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NO Rio de Janeiro

O que se sabe sobre o caso da mulher que levou idoso morto ao banco

Suspeita tentava conseguir empréstimo | 17.04.24 - 22:08 O que se sabe sobre o caso da mulher que levou idoso morto ao banco (Foto: Reprodução TV Globo)
São Paulo - A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando o caso da mulher que tentou liberar um empréstimo bancário em nome de um idoso falecido nesta terça-feira (16/4). A situação foi gravada por funcionários que atenderam a mulher, acompanhada do cadáver, e identificaram que o idoso não estava consciente.

O que aconteceu?
Érika de Souza Vieira Nunes chegou a um banco em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro com Paulo Roberto Braga, de 68 anos, em uma cadeira de rodas. Ele seria tio da mulher e estava com um empréstimo pré-aprovado na instituição. Para concluir a operação, de R$17 mil, era necessário a assinatura de documentos presencialmente. Foi durante esse processo que atendentes da agência perceberam que algo não estava bem.

Momento foi registrado em vídeo?
Em imagens gravadas no local, o idoso aparece desacordado em uma cadeira de rodas e não responsivo às interações da mulher, que faz perguntas e comentários. Ela chega a perguntar se o homem está ouvindo e pede para que ele assine documentos solicitados pelo banco. "O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como", diz em um trecho.

Como a morte foi constatada?
Funcionários do local alertaram a mulher sobre a aparência do idoso, que estava pálido e sem reações, e em seguida acionaram a polícia. Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também estiveram no local e constataram a morte do idoso, que teria acontecido horas antes. De acordo com a Polícia Civil, o corpo do homem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde as causas da morte estão sendo apuradas.

A suspeita foi presa?
A mulher foi encaminhada para a 34ª DP (Bangu), onde foi autuada em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. Segundo a advogada Ana Carla Correa, que representa Érika no caso, a mulher foi transferida para a Casa de Custódia de Benfica, onde aguarda audiência que deve acontecer nesta quinta-feira (17/4). A defesa não se manifestou sobre as cenas gravadas por funcionários do banco e disse aguardar resultados de exames de necrópsia que ainda não foram concluídos.

E agora?
O delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso, disse que o esclarecimento sobre se a vítima já chegou morta ao banco ou morreu dentro da agência altera pouco o crime investigado. "Isso interfere pouco na investigação. O próprio vídeo deixa claro para quem está vendo, por imagem, que aquela pessoa está morta. Imagine ela que não apenas está vendo, e está vendo e tocando. Só de ela ter dado continuidade, mesmo com ele morto, isso já configura os crimes pelos quais ela vai responder", esclareceu nesta quarta-feira (17/4), em entrevista ao Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil.
 
O delegado informa que as investigações agora buscam ouvir o motorista de aplicativo que levou a mulher à agência bancária, assim como familiares e vizinhos. Outra medida da investigação é esclarecer a causa da morte, ainda considerada como natural. "Saber se ele entrou vivo ou morto é para instruir, trazer mais informações, mas mudar o crime em si, não muda". (Agência Estado)

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