José Cácio Júnior e Larissa Lessa
Atualizada às 14h47
Uma chacina marcou a noite deste sábado (19/11) no Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. Seis pessoas morreram, entre elas uma criança, executadas com tiros na cabeça. A polícia suspeita que os assassinatos tenham ligação com o tráfico de drogas.
O crime aconteceu por volta das 22h15, em uma casa na Rua X-50. Estavam no local Edivone Cândida de Bastos Alves, 47 anos, as filhas Stherfane Cândida de Bastos Reciol, 26 e Ludimila Cândida Alves, 31, com os companheiros, Luciano Lopes dos Santos, 34, Rounandes Teles, 23, e a menor Isadora Monique Cândida Alves, de apenas 4 anos, filha de Ludimila que era criada pela família. Um bebê de dez meses, também filho de Ludimila, foi encontrado ileso em uma cama, ao lado da mãe morta.
Segundo a Polícia Militar (PM), o marido de Edivone, que também morava na casa, havia saído da residência pouco antes do crime para visitar parentes, no mesmo quarteirão.
O sobrinho de Edivone, Deyvid Cândido Rego, diz que a família ainda não sabe o que teria provocado o crime. Os pais dele moram ao lado da casa da família e ouviram os tiros. “Os vizinhos disseram que dois caras chegaram a pé na casa e saíram correndo depois”, disse. Deyvid também afirma que Ludimila viveu relacionamentos conturbados. Os dois filhos dela, o bebê de nove meses e a criança de quatro anos, são de pais diferentes. Um exame de DNA chegou a ser feito para verificar se um ex-presidiário seria pai do filho mais novo, mas o teste não comprovou o parentesco.
A PM suspeita que na residência funcionava uma boca de fumo, ou seja, um ponto de venda de drogas. No entanto, conhecidos das vítimas apontam a hipótese de crime passional. Uma perícia foi realizada na casa na manhã desse domingo (20/11) e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios de Aparecida de Goiânia.