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Pablo Kossa
Pablo Kossa

Jornalista, produtor cultural e mestre em Comunicação pela UFG / pablokossa@bol.com.br

O Blog

Eu quero ver zumbi

Estou em crise de abstinência sem Walking Dead | 21.12.11 - 12:21

Estou passando por uma crise de abstinência violentíssima. Talvez da mesma intensidade da temida cold turkey, que John Lennon descreveu com maestria em sua carreira solo. E percebo isso quando me vejo no Google procurando informações sobre zumbis, opiniões diversas, comentários antigos. Preciso assumir, estou enfrentando um problema sério e necessito da ajuda dos amigos: não estou aguentando ficar mais tempo sem assistir a série Walking Dead.

 

Comecei de forma desconfiada, como em qualquer vício. Eu não fiz parte daquele boom de quando o seriado foi lançado, com aquela mídia pesada e extrema popularidade. Não botei fé nos comerciais que via na Fox. Foi um amigo que me apresentou, como também acontece com todo vício. Naquele momento, todas as séries que eu acompanhava estavam nos seus intervalos (a propósito: The Office – a melhor de todas –, Weeds e Californication) e eu queria começar a assistir alguma outra. Cheguei no meu brother Henrique Augusto, que trabalha comigo na Rádio Interativa, e pedi sugestões. Ele me deu o toque do Walking Dead. Baixei o primeiro episódio e o vício foi imediato. Acho que deve ser pior que crack o poder de gerar dependência dessa série.

 

A prova disso é que, não satisfeito em ter adquirido um novo vício, consegui replicar essa dependência também na minha mulher, irmã e mãe. Não perdoei ninguém! Apliquei todo mundo nessa história. Lá em casa, quando começamos a falar de zumbis, meu pai até se levanta da mesa. O assunto acaba rendendo mais do que o razoável para quem não assiste o seriado. E não tem nada mais chato do que quando a pauta de uma roda pega o caminho de um tema que você não entende bulhufas.

 

A coisa está tão grave que já estou cogitando inclusive comprar os gibis que foram matéria prima do seriado para ler. Já vi que tem umas versões nacionais e estou pensando se compro ou não. Caso parta para esse caminho, aí sim o problema vai ficar grave de verdade. Daqui a pouco estarei dentro dos fóruns de debate mais avançados sobre o tema, se bem me conheço. O maldito TOC que habita meu ser me impõem esse tipo de comportamento. Foi assim com outros vícios e não seria diferente com esse.

 

Agora, se por um acaso você ouvir por aí que eu disse que vou tatuar um zumbi no braço, por favor, recorra a internação compulsória. Para meu próprio bem. Fiz isso com outros vícios, mas acho que ter um zumbi estampado na pele para sempre é pegar um pouco pesado demais.


Comentários

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  • 21.12.2011 03:06 Sérgio Paiva

    Adorei Pablo, também sou fanático com séries e The Office sempre me mata de rir. Minha atenção agora é para How to make it in América.

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