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Nádia  Junqueira
Nádia Junqueira

Nádia Junqueira é jornalista e mestre em Filosofia Política (UFG). / njunqueiraribeiro@gmail.com

Ora, pois!

O lugar do Chorinho é nas ruas

Pela humanização do Centro | 20.07.12 - 19:48

Quem saiu de casa nesta sexta-feira (20/7) com destino ao Grande Hotel para assistir às apresentações culturais ao ar livre do projeto “Grande Hotel Revive o Choro” se deparou com uma operação de policiais e guardas, carinhosamente apelidada por mim de operação dedetização. O Chorinho foi suspenso e deve passar por reformulação. Esses policiais estão por lá para dar o recado ao “público-problema” (nas palavras de um coronel) e limpar a área. Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, Secretaria de Cultura e Corpo de Bombeiros foram quem decidiram por esta suspensão em reunião. Antes mesmo da reformulação, eu digo a todos vocês que participaram dessa reunião, enquanto cidadã, da perspectiva da platéia e artista, de quem sobe ao palco: vocês tomaram uma decisão errada.

A justificativa pela suspensão do projeto, de acordo com a nota do Ministério Público é a “deturpação da finalidade do evento”. Reescrevo para vocês, com todas as palavras do documento. “A reformulação visa garantir segurança ao público que aprecia o ritmo musical, retorno da tranqüilidade aos moradores daquela região e, em especial, coibir as diversas irregularidades e atividades criminosas que estão acontecendo no local, como tráfico e uso de drogas, venda de bebida alcóolica a adolescentes, perturbação ao sossego público, prostituição, entre outros”. Eles reclamam, ainda, do público que permanece no local, ao fim dos shows, fazendo som com atabaques e tambores.

Eu não sei qual Centro os participantes dessa reunião vêem pela noite quando por lá circulam. O que eu vejo, há muitos anos, é um bairro cheio de história, em cada esquina; beleza e nostalgia em cada Art Déco, mas que vem sendo jogado às moscas. Um espaço em que há, por todos os cantos, prostituição, tráfico e uso de drogas e adolescentes bebendo álcool. Um setor que, ao fechar das portas do comércio durante o dia, se torna um setor perigoso e desumanizado. Os problemas, identificados no Chorinho, simplesmente moram no Centro.

De dar medo de esperar por ônibus na Avenida Tocantins depois de assistir a uma peça no Goiânia Ouro. De apresentar perigo estacionar na Rua Dois e descer a pé até a Avenida Goiás. Com ou sem Chorinho. É esse o Centro de Goiânia. O projeto “Grande Hotel Revive o Choro” era o único projeto cultural permanente (digo por ser semanal) nas ruas, de cunho público e gratuito. E mais, central, com a possibilidade de atrair pessoas de todos os cantos da cidade. Esse projeto era uma das únicas esperanças de se começar a humanizar a noite desse Centro, porque começa pelas ruas. E todo mundo tem medo do que acontece nelas. Por quê? Porque é lugar de todo mundo. De rico, pobre, drogado, prostituta, gays, héteros, idosos e crianças. E isso assusta.

O primeiro parabéns que recebi no último show dos Passarinhos do Cerrado, que por acaso foi na última edição do Chorinho antes da suspensão (última sexta 13), foi de um mendigo. Ele estava emocionado com o show, bêbado e, depois de me dar parabéns, pediu a cerveja do meu amigo que conversava comigo. E saiu, sem atrapalhar ninguém. Esse mendigo não assistiria a esse show se não fosse nas ruas. Mesmo que de graça, ele não entraria nem no Goiânia Ouro, nem Teatro Goiânia nem mesmo dentro do próprio Grande Hotel.  E todo mundo sabe disso.

A rua é temida em Goiânia. O espaço mais difícil de se ocupar; ainda mais culturalmente. Ou alguém aqui se esqueceu do Carnaval de 2009 quando havia festa nas ruas da Avenida Araguaia e artistas e público foram agredidos por Policiais Militares de forma absurdamente covarde? A justificativa daquela vez (assim como desta do Chorinho) era esse tal “público-problema”. O público que aparece quando as festas são nas ruas. O público que está sendo varrido nesse momento.

E, ainda, qualquer manifestação cultural que provoque barulho em Goiânia tão logo é taxada de “perturbação ao sossego público”. E quem disse que o povo daqui quer sossego numa sexta depois de expediente? As três mil pessoas que estão nas ruas da Avenida Goiás querem arte. Querem se divertir. E arte não é, nem nunca será sinônimo de sossego. Até quando o sossego público será mais importante que as manifestações artísticas? E, todos nós sabemos bem, que o local é muito mais comercial que residencial. Deve haver muito mais moradores reclamando de barulho e perturbação Marista e Bueno afora.

Caros participantes da reunião que tomaram essa decisão, a operação que vocês deveriam empreender era a de combater todas essas criminalidades apontadas na nota que acontecem em todo o Centro, onde sempre existiram, diariamente, há muito tempo. E isso não se faz com a força da polícia. É um problema que envolve todo o Estado. Vocês não vão suspender esses problemas ao suspender o Chorinho. E se por acaso estão pensando em levar o projeto para algum lugar fechado (ainda que público, ainda que gratuito), já digo, não será o Chorinho, será qualquer outra coisa cultural. Não será democrático da mesma forma.

Não será justo com os goianienses que há muitos anos batalham por esse projeto e por esse espaço (passando pela compra do Grande Hotel pela prefeitura quando INSS era o proprietário e queria transformá-lo em agência e pelo enfrentamento dos escândalos de corrupção dentro da Secult que paralisaram o projeto). Não passará de uma covardia, esquivando-se da rua e dos seus problemas. Vocês estarão fechando os olhos para os problemas que habitam o Centro há muitos anos e que, inevitavelmente, estariam presentes no Chorinho.

O que deve ser compreendido é que o Chorinho está aí para humanizar o Centro. É uma das ferramentas para combater todas as criminalidades que lá existem. O Centro deve ser, cada vez mais, ocupado e não temido. Num raio de dois quilômetros temos: Teatro Goiânia, Teatro Rio Vermelho, Goiânia Ouro, Mercado Central, Mercado da Rua 57, Martim Cererê e Grande Hotel. Os espaços não dialogam entre si. E, pior, mais da metade está parada ou com má ocupação cultural. E um dos únicos projetos ainda em funcionamento está, a partir de hoje, suspenso. Porque as ruas são temidas assim como certos tipos de cidadãos que as ocupam irrestritamente. O Centro e as ruas devem ser, cada vez mais, humanizados e não dedetizados.

Comentários

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  • 29.07.2014 17:22 jorge André ferreira

    Acredito que a falta de segurança no centro de Goiânia não se deve por conta do chorinho,e sim por culpa das autoridades competentes que não conseguem garantir a segurança do evento.Por quê não sei!

  • 23.07.2012 04:08 75%Jesus

    Concordo, lugar de chorinho é na rua! uma pena essa suspensão, é um grande equívoco . Gosto muito de ir ao choro, gosto de ver toda aquela mistura de pessoas.

  • 23.07.2012 02:18 Weniskley Coutinho Mariano

    Ótimo texto.

  • 23.07.2012 12:59 Carlos

    Uai, se a moda pega e nessa linha de pensamento, o mp e a pm podiam embargar a pecuária e a vila mix. na pecu, o que dá de assaltante, de prostituição, de venda de droga, não tá no gibi. devia ser o mesmo peso para todos os eventos, né? .

  • 23.07.2012 12:49 Claudia

    Será que semana que vem não podemos fazer o nosso chorinho na goiás, é um espaço público? .

  • 22.07.2012 11:52 Tom Jorge

    Nádia, texto perfeito, concordo em tudo o que foi escrito!.

  • 22.07.2012 10:25 Davi Trombela

    Excelente texto! o estado e o "cidadão de bem", como sempre, ao invés de integrar optam por marginalizar. Ao invés de humanizar, optam por higienizar! o problema não é a pobreza, a prostituição e o tráfico do centro. O problema é essas coisas serem vistas, estarem no meio da classe média. O problema é essas coisas não estarem segregadas em um apartheid social. Esse é o problema para eles!.

  • 22.07.2012 10:23 Davi Trombela

    Excelente texto! o estado e o "cidadão de bem", como sempre, ao invés de integrar optam por marginalizar. Ao invés de humanizar, optam por higienizar! o problema não é a pobreza, a prostituição e o tráfico do centro. O problema é essas coisas serem vistas, estarem no meio da classe média. O problema é essas coisas não estarem segregadas em um apartheid social. Esse é o problema para eles!.

  • 22.07.2012 10:22 Davi Trombela

    Excelente texto! o estado e o "cidadão de bem", como sempre, ao invés de integrar optam por marginalizar. Ao invés de humanizar, optam por higienizar! o problema não é a pobreza, a prostituição e o tráfico do centro. O problema é essas coisas serem vistas, estarem no meio da classe média. O problema é essas coisas não estarem segregadas em um apartheid social. Esse é o problema para eles!.

  • 22.07.2012 10:22 João Carlos

    Esse fato lembra a história do pai que, incomodado com o namoro da filha no sofá, retira o móvel da sala. Culpar e tirar o chorinho do centro não acaba com os problemas do bairro.

  • 22.07.2012 10:19 Davi Trombela

    Excelente texto! o estado e o "cidadão de bem", como sempre, ao invés de integrar optam por marginalizar. Ao invés de humanizar, optam por higienizar! o problema não é a pobreza, a prostituição e o tráfico do centro. O problema é essas coisas serem vistas, estarem no meio da classe média. O problema é essas coisas não estarem segregadas em um apartheid social. Esse é o problema para eles!.

  • 22.07.2012 10:12 HUGO LEONNARDO CASSIMIRO

    Nádia, muito bom o texto! eu morei no centro por dois anos. Quando fechadas as portas do comércio, o lugar lembra filmes de cidades fantasmas. Nos fins de semana, mesmo uma bonita av. Goiás no outono não é suficiente pra que alguém anime "descer" à rua. O lugar mais frequentado, para lazer, é o bosque dos buritis após a última reforma. compartilhei no face seu texto citando a parte em que diz que os problemas do centro não surgiram com o chorinho. E não mesmo! há muitos anos que se discute ou aventa propostas de revitalização do centro. Temos um acervo aberto de art déco só comparado com nova york. Administrações públicas tem permitido a demolição desse acervo ano após ano. As casas da rua 20 já estão quase extintas. As que não o foram são muitas vezes abandonadas pela antiga autosentida elite. Essas casas são moradia de indivíduos que se negam, de alguma forma, ao jogo de nossa sociedade e para os quais o estado quer apenas eliminação. os comandos locais de greve da ufg (estudantil, docente e de servidores) fizeram uma marcha pela educação em junho. Nosso ponto final foi o coreto da praça cívica. Esse lugar construído especificamente para a arte e hoje ocupado por um senhor. Tive a oportunidade de sugerir a uma assessora da secult a criação de um projeto cultural como o chorinho lá no coreto. O que fica evidente é que a recuperação, que inclusive moradores querem, não é para recuperar o patrimônio para as pessoas, é pra paisagem. lugares clássicos do centro, como o cine ritz, cine astor, cine fênix, cine ouro estiveram ou estão sumindo. O cine ouro foi o único realmente revitalizado após ter sido transformado em igreja. A igreja que ocupa um antigo cinema na rua do lazer faz cultos na entrada e não colabora em nada para a proposta dessa rua, no entanto o poder público prefere atacar outras atividades. minha primeira vez no cinema foi no cine capri, hoje uma igreja. Na entrada atual há placas de curas medicinais como uma serpente retirada de uma mulher, o que poderia ser charlatanismo. O que realmente causa danos coletivos à população não está sendo questionado no centro. quem conhece o centro sabe que após 22hs inicia-se um vai e vem de carros nas ruas 2 e 8 em busca de comércio sexual. Há pessoas disponíveis nas esquinas. Não há qualquer iniciativa pública nem de repressão (que discordo) nem de formação sobre dst/aids. o que goiânia, contrariamente à outras capitais históricas, não tem é politica de arte e cultura na rua. Como seria lindo um desfile de blocos de rua no carnaval em plena rua 4. Ou nos encontrarmos num esquenta no coreto da praça cívica nos sábados. Ou algo como um goiânia déco(r) que espalhasse atividades em vários pontos históricos da arquitetura déco. projetos assim trariam pessoas e não necessariamente impediriam o sono dos dormentes habitantes do centro.

  • 22.07.2012 10:12 HUGO LEONNARDO CASSIMIRO

    Nádia, muito bom o texto! eu morei no centro por dois anos. Quando fechadas as portas do comércio, o lugar lembra filmes de cidades fantasmas. Nos fins de semana, mesmo uma bonita av. Goiás no outono não é suficiente pra que alguém anime "descer" à rua. O lugar mais frequentado, para lazer, é o bosque dos buritis após a última reforma. compartilhei no face seu texto citando a parte em que diz que os problemas do centro não surgiram com o chorinho. E não mesmo! há muitos anos que se discute ou aventa propostas de revitalização do centro. Temos um acervo aberto de art déco só comparado com nova york. Administrações públicas tem permitido a demolição desse acervo ano após ano. As casas da rua 20 já estão quase extintas. As que não o foram são muitas vezes abandonadas pela antiga autosentida elite. Essas casas são moradia de indivíduos que se negam, de alguma forma, ao jogo de nossa sociedade e para os quais o estado quer apenas eliminação. os comandos locais de greve da ufg (estudantil, docente e de servidores) fizeram uma marcha pela educação em junho. Nosso ponto final foi o coreto da praça cívica. Esse lugar construído especificamente para a arte e hoje ocupado por um senhor. Tive a oportunidade de sugerir a uma assessora da secult a criação de um projeto cultural como o chorinho lá no coreto. O que fica evidente é que a recuperação, que inclusive moradores querem, não é para recuperar o patrimônio para as pessoas, é pra paisagem. lugares clássicos do centro, como o cine ritz, cine astor, cine fênix, cine ouro estiveram ou estão sumindo. O cine ouro foi o único realmente revitalizado após ter sido transformado em igreja. A igreja que ocupa um antigo cinema na rua do lazer faz cultos na entrada e não colabora em nada para a proposta dessa rua, no entanto o poder público prefere atacar outras atividades. minha primeira vez no cinema foi no cine capri, hoje uma igreja. Na entrada atual há placas de curas medicinais como uma serpente retirada de uma mulher, o que poderia ser charlatanismo. O que realmente causa danos coletivos à população não está sendo questionado no centro. quem conhece o centro sabe que após 22hs inicia-se um vai e vem de carros nas ruas 2 e 8 em busca de comércio sexual. Há pessoas disponíveis nas esquinas. Não há qualquer iniciativa pública nem de repressão (que discordo) nem de formação sobre dst/aids. o que goiânia, contrariamente à outras capitais históricas, não tem é politica de arte e cultura na rua. Como seria lindo um desfile de blocos de rua no carnaval em plena rua 4. Ou nos encontrarmos num esquenta no coreto da praça cívica nos sábados. Ou algo como um goiânia déco(r) que espalhasse atividades em vários pontos históricos da arquitetura déco. projetos assim trariam pessoas e não necessariamente impediriam o sono dos dormentes habitantes do centro.

  • 22.07.2012 06:30 José Leonardo

    Moro no centro. E o chorinho nunca me incomodou em nada. O "barulho" não chega ao local onde moro, há 3 quarteirões do grande hotel. Por morar vizinho ao motivo da polêmica, vi o chorinho nascer. Na verdade, o que está acontecendo agora é uma reação da velha elite que ainda mora e, por isso, pensa que manda no centro. O chorinho foi criado para os senhores e senhoras de idade, famílias da nossa sociedade, os velhos donos do culturalês goiano. Toda cultura, para essa gente, só serve se for para eles mesmos. A partir do instante que a periferia "descobriu" o evento, ele passou a ser fora da lei. O motivo é óbvio> pobre deve ficar no seu lugar e não invadir e tentar tumultuar a festa dos sinhozinhos. A secretaria da cultura e as autoridades que tomaram a decisão de acabar com o "problema" são caolhos, medrosos, covardes e defensores do velho discurso rançoso que cultura é para salões iluminados, ou seja, para ricos. Pobre em festa de rico? nunca, meu nêgo! só para dar uma ideia de como essas forças não estão nem aí para o centro, a pm e a guarda municipal nunca deram segurança ao chorinho. Outro exemplo: todos sabem aqui no centro que a venda de drogas e feita pela torcida organizada força jovem. E nada é feito contra esse pessoal. Último exemplo do descaso: no sábado, um dia após a "vitoriosa ocupação pelas forças policiais, da porta do grande hotel", logo após o jogo do goiás, o pessoal da força jovem estava lá, no mesmo lugar onde fica nas sextas. Mas faltou as autoridades para ver isso. Eu moro no centro e vi. Ou seja. Resumindo: essa pirotecnia revela incompetência da secult para gerir um problema simples e a falta de interesse das polícias em dar segurança a todos, pobres e ricos que gostam e adotaram o chorinho.

  • 22.07.2012 06:30 José Leonardo

    Moro no centro. E o chorinho nunca me incomodou em nada. O "barulho" não chega ao local onde moro, há 3 quarteirões do grande hotel. Por morar vizinho ao motivo da polêmica, vi o chorinho nascer. Na verdade, o que está acontecendo agora é uma reação da velha elite que ainda mora e, por isso, pensa que manda no centro. O chorinho foi criado para os senhores e senhoras de idade, famílias da nossa sociedade, os velhos donos do culturalês goiano. Toda cultura, para essa gente, só serve se for para eles mesmos. A partir do instante que a periferia "descobriu" o evento, ele passou a ser fora da lei. O motivo é óbvio> pobre deve ficar no seu lugar e não invadir e tentar tumultuar a festa dos sinhozinhos. A secretaria da cultura e as autoridades que tomaram a decisão de acabar com o "problema" são caolhos, medrosos, covardes e defensores do velho discurso rançoso que cultura é para salões iluminados, ou seja, para ricos. Pobre em festa de rico? nunca, meu nêgo! só para dar uma ideia de como essas forças não estão nem aí para o centro, a pm e a guarda municipal nunca deram segurança ao chorinho. Outro exemplo: todos sabem aqui no centro que a venda de drogas e feita pela torcida organizada força jovem. E nada é feito contra esse pessoal. Último exemplo do descaso: no sábado, um dia após a "vitoriosa ocupação pelas forças policiais, da porta do grande hotel", logo após o jogo do goiás, o pessoal da força jovem estava lá, no mesmo lugar onde fica nas sextas. Mas faltou as autoridades para ver isso. Eu moro no centro e vi. Ou seja. Resumindo: essa pirotecnia revela incompetência da secult para gerir um problema simples e a falta de interesse das polícias em dar segurança a todos, pobres e ricos que gostam e adotaram o chorinho.

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