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29.07.2014 17:22 jorge André ferreira
Acredito que a falta de segurança no centro de Goiânia não se deve por conta do chorinho,e sim por culpa das autoridades competentes que não conseguem garantir a segurança do evento.Por quê não sei!
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23.07.2012 04:08 75%Jesus
Concordo, lugar de chorinho é na rua! uma pena essa suspensão, é um grande equívoco . Gosto muito de ir ao choro, gosto de ver toda aquela mistura de pessoas.
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23.07.2012 02:18 Weniskley Coutinho Mariano
Ótimo texto.
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23.07.2012 12:59 Carlos
Uai, se a moda pega e nessa linha de pensamento, o mp e a pm podiam embargar a pecuária e a vila mix. na pecu, o que dá de assaltante, de prostituição, de venda de droga, não tá no gibi. devia ser o mesmo peso para todos os eventos, né? .
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23.07.2012 12:49 Claudia
Será que semana que vem não podemos fazer o nosso chorinho na goiás, é um espaço público? .
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22.07.2012 11:52 Tom Jorge
Nádia, texto perfeito, concordo em tudo o que foi escrito!.
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22.07.2012 10:25 Davi Trombela
Excelente texto! o estado e o "cidadão de bem", como sempre, ao invés de integrar optam por marginalizar. Ao invés de humanizar, optam por higienizar! o problema não é a pobreza, a prostituição e o tráfico do centro. O problema é essas coisas serem vistas, estarem no meio da classe média. O problema é essas coisas não estarem segregadas em um apartheid social. Esse é o problema para eles!.
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22.07.2012 10:23 Davi Trombela
Excelente texto! o estado e o "cidadão de bem", como sempre, ao invés de integrar optam por marginalizar. Ao invés de humanizar, optam por higienizar! o problema não é a pobreza, a prostituição e o tráfico do centro. O problema é essas coisas serem vistas, estarem no meio da classe média. O problema é essas coisas não estarem segregadas em um apartheid social. Esse é o problema para eles!.
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22.07.2012 10:22 Davi Trombela
Excelente texto! o estado e o "cidadão de bem", como sempre, ao invés de integrar optam por marginalizar. Ao invés de humanizar, optam por higienizar! o problema não é a pobreza, a prostituição e o tráfico do centro. O problema é essas coisas serem vistas, estarem no meio da classe média. O problema é essas coisas não estarem segregadas em um apartheid social. Esse é o problema para eles!.
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22.07.2012 10:22 João Carlos
Esse fato lembra a história do pai que, incomodado com o namoro da filha no sofá, retira o móvel da sala. Culpar e tirar o chorinho do centro não acaba com os problemas do bairro.
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22.07.2012 10:19 Davi Trombela
Excelente texto! o estado e o "cidadão de bem", como sempre, ao invés de integrar optam por marginalizar. Ao invés de humanizar, optam por higienizar! o problema não é a pobreza, a prostituição e o tráfico do centro. O problema é essas coisas serem vistas, estarem no meio da classe média. O problema é essas coisas não estarem segregadas em um apartheid social. Esse é o problema para eles!.
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22.07.2012 10:12 HUGO LEONNARDO CASSIMIRO
Nádia, muito bom o texto! eu morei no centro por dois anos. Quando fechadas as portas do comércio, o lugar lembra filmes de cidades fantasmas. Nos fins de semana, mesmo uma bonita av. Goiás no outono não é suficiente pra que alguém anime "descer" à rua. O lugar mais frequentado, para lazer, é o bosque dos buritis após a última reforma. compartilhei no face seu texto citando a parte em que diz que os problemas do centro não surgiram com o chorinho. E não mesmo! há muitos anos que se discute ou aventa propostas de revitalização do centro. Temos um acervo aberto de art déco só comparado com nova york. Administrações públicas tem permitido a demolição desse acervo ano após ano. As casas da rua 20 já estão quase extintas. As que não o foram são muitas vezes abandonadas pela antiga autosentida elite. Essas casas são moradia de indivíduos que se negam, de alguma forma, ao jogo de nossa sociedade e para os quais o estado quer apenas eliminação. os comandos locais de greve da ufg (estudantil, docente e de servidores) fizeram uma marcha pela educação em junho. Nosso ponto final foi o coreto da praça cívica. Esse lugar construído especificamente para a arte e hoje ocupado por um senhor. Tive a oportunidade de sugerir a uma assessora da secult a criação de um projeto cultural como o chorinho lá no coreto. O que fica evidente é que a recuperação, que inclusive moradores querem, não é para recuperar o patrimônio para as pessoas, é pra paisagem. lugares clássicos do centro, como o cine ritz, cine astor, cine fênix, cine ouro estiveram ou estão sumindo. O cine ouro foi o único realmente revitalizado após ter sido transformado em igreja. A igreja que ocupa um antigo cinema na rua do lazer faz cultos na entrada e não colabora em nada para a proposta dessa rua, no entanto o poder público prefere atacar outras atividades. minha primeira vez no cinema foi no cine capri, hoje uma igreja. Na entrada atual há placas de curas medicinais como uma serpente retirada de uma mulher, o que poderia ser charlatanismo. O que realmente causa danos coletivos à população não está sendo questionado no centro. quem conhece o centro sabe que após 22hs inicia-se um vai e vem de carros nas ruas 2 e 8 em busca de comércio sexual. Há pessoas disponíveis nas esquinas. Não há qualquer iniciativa pública nem de repressão (que discordo) nem de formação sobre dst/aids. o que goiânia, contrariamente à outras capitais históricas, não tem é politica de arte e cultura na rua. Como seria lindo um desfile de blocos de rua no carnaval em plena rua 4. Ou nos encontrarmos num esquenta no coreto da praça cívica nos sábados. Ou algo como um goiânia déco(r) que espalhasse atividades em vários pontos históricos da arquitetura déco. projetos assim trariam pessoas e não necessariamente impediriam o sono dos dormentes habitantes do centro.
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22.07.2012 10:12 HUGO LEONNARDO CASSIMIRO
Nádia, muito bom o texto! eu morei no centro por dois anos. Quando fechadas as portas do comércio, o lugar lembra filmes de cidades fantasmas. Nos fins de semana, mesmo uma bonita av. Goiás no outono não é suficiente pra que alguém anime "descer" à rua. O lugar mais frequentado, para lazer, é o bosque dos buritis após a última reforma. compartilhei no face seu texto citando a parte em que diz que os problemas do centro não surgiram com o chorinho. E não mesmo! há muitos anos que se discute ou aventa propostas de revitalização do centro. Temos um acervo aberto de art déco só comparado com nova york. Administrações públicas tem permitido a demolição desse acervo ano após ano. As casas da rua 20 já estão quase extintas. As que não o foram são muitas vezes abandonadas pela antiga autosentida elite. Essas casas são moradia de indivíduos que se negam, de alguma forma, ao jogo de nossa sociedade e para os quais o estado quer apenas eliminação. os comandos locais de greve da ufg (estudantil, docente e de servidores) fizeram uma marcha pela educação em junho. Nosso ponto final foi o coreto da praça cívica. Esse lugar construído especificamente para a arte e hoje ocupado por um senhor. Tive a oportunidade de sugerir a uma assessora da secult a criação de um projeto cultural como o chorinho lá no coreto. O que fica evidente é que a recuperação, que inclusive moradores querem, não é para recuperar o patrimônio para as pessoas, é pra paisagem. lugares clássicos do centro, como o cine ritz, cine astor, cine fênix, cine ouro estiveram ou estão sumindo. O cine ouro foi o único realmente revitalizado após ter sido transformado em igreja. A igreja que ocupa um antigo cinema na rua do lazer faz cultos na entrada e não colabora em nada para a proposta dessa rua, no entanto o poder público prefere atacar outras atividades. minha primeira vez no cinema foi no cine capri, hoje uma igreja. Na entrada atual há placas de curas medicinais como uma serpente retirada de uma mulher, o que poderia ser charlatanismo. O que realmente causa danos coletivos à população não está sendo questionado no centro. quem conhece o centro sabe que após 22hs inicia-se um vai e vem de carros nas ruas 2 e 8 em busca de comércio sexual. Há pessoas disponíveis nas esquinas. Não há qualquer iniciativa pública nem de repressão (que discordo) nem de formação sobre dst/aids. o que goiânia, contrariamente à outras capitais históricas, não tem é politica de arte e cultura na rua. Como seria lindo um desfile de blocos de rua no carnaval em plena rua 4. Ou nos encontrarmos num esquenta no coreto da praça cívica nos sábados. Ou algo como um goiânia déco(r) que espalhasse atividades em vários pontos históricos da arquitetura déco. projetos assim trariam pessoas e não necessariamente impediriam o sono dos dormentes habitantes do centro.
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22.07.2012 06:30 José Leonardo
Moro no centro. E o chorinho nunca me incomodou em nada. O "barulho" não chega ao local onde moro, há 3 quarteirões do grande hotel. Por morar vizinho ao motivo da polêmica, vi o chorinho nascer. Na verdade, o que está acontecendo agora é uma reação da velha elite que ainda mora e, por isso, pensa que manda no centro. O chorinho foi criado para os senhores e senhoras de idade, famílias da nossa sociedade, os velhos donos do culturalês goiano. Toda cultura, para essa gente, só serve se for para eles mesmos. A partir do instante que a periferia "descobriu" o evento, ele passou a ser fora da lei. O motivo é óbvio> pobre deve ficar no seu lugar e não invadir e tentar tumultuar a festa dos sinhozinhos. A secretaria da cultura e as autoridades que tomaram a decisão de acabar com o "problema" são caolhos, medrosos, covardes e defensores do velho discurso rançoso que cultura é para salões iluminados, ou seja, para ricos. Pobre em festa de rico? nunca, meu nêgo! só para dar uma ideia de como essas forças não estão nem aí para o centro, a pm e a guarda municipal nunca deram segurança ao chorinho. Outro exemplo: todos sabem aqui no centro que a venda de drogas e feita pela torcida organizada força jovem. E nada é feito contra esse pessoal. Último exemplo do descaso: no sábado, um dia após a "vitoriosa ocupação pelas forças policiais, da porta do grande hotel", logo após o jogo do goiás, o pessoal da força jovem estava lá, no mesmo lugar onde fica nas sextas. Mas faltou as autoridades para ver isso. Eu moro no centro e vi. Ou seja. Resumindo: essa pirotecnia revela incompetência da secult para gerir um problema simples e a falta de interesse das polícias em dar segurança a todos, pobres e ricos que gostam e adotaram o chorinho.
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22.07.2012 06:30 José Leonardo
Moro no centro. E o chorinho nunca me incomodou em nada. O "barulho" não chega ao local onde moro, há 3 quarteirões do grande hotel. Por morar vizinho ao motivo da polêmica, vi o chorinho nascer. Na verdade, o que está acontecendo agora é uma reação da velha elite que ainda mora e, por isso, pensa que manda no centro. O chorinho foi criado para os senhores e senhoras de idade, famílias da nossa sociedade, os velhos donos do culturalês goiano. Toda cultura, para essa gente, só serve se for para eles mesmos. A partir do instante que a periferia "descobriu" o evento, ele passou a ser fora da lei. O motivo é óbvio> pobre deve ficar no seu lugar e não invadir e tentar tumultuar a festa dos sinhozinhos. A secretaria da cultura e as autoridades que tomaram a decisão de acabar com o "problema" são caolhos, medrosos, covardes e defensores do velho discurso rançoso que cultura é para salões iluminados, ou seja, para ricos. Pobre em festa de rico? nunca, meu nêgo! só para dar uma ideia de como essas forças não estão nem aí para o centro, a pm e a guarda municipal nunca deram segurança ao chorinho. Outro exemplo: todos sabem aqui no centro que a venda de drogas e feita pela torcida organizada força jovem. E nada é feito contra esse pessoal. Último exemplo do descaso: no sábado, um dia após a "vitoriosa ocupação pelas forças policiais, da porta do grande hotel", logo após o jogo do goiás, o pessoal da força jovem estava lá, no mesmo lugar onde fica nas sextas. Mas faltou as autoridades para ver isso. Eu moro no centro e vi. Ou seja. Resumindo: essa pirotecnia revela incompetência da secult para gerir um problema simples e a falta de interesse das polícias em dar segurança a todos, pobres e ricos que gostam e adotaram o chorinho.