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Internacional

Padilha desiste de viagem à ONU após restrições impostas pelos EUA

Ministro da Saúde integraria comitiva de Lula | 19.09.25 - 16:56 Padilha desiste de viagem à ONU após restrições impostas pelos EUA Ministro da Saúde, Alexandre Padilha (FOTO: Antonio Cruz/Agência Brasil)
A Redação

Goiânia - 
 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desistiu de viajar aos Estados Unidos, onde participaria da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), após receber ordem de restrição de locomoção no país por parte do governo Donald Trump. O ministro recebeu victo diplomático que restringia sua viagem a Nova York, sede da ONU.

A restrição de circulação imposta pelo governo Donald Trump ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é muito similar a que já recaiu, em diferentes anos, sobre ministros das Relações Exteriores do Irã, que visitaram Nova York (EUA) para a Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 2023 e 2019, os ex-chanceleres iranianos Hossein Amir-Abdollahian, morto em acidente de helicóptero, e Mohammad Javad Zarif, enfrentaram o mesmo tipo de impedimento de se locomover por seis quarteirões ao redor de locais de interesse, como a sede da ONU, o escritório da Missão Permanente do Irã, a residência do embaixador e o local de hospedagem.
 
Alexandre Padilha foi orientado a se restringir no trajeto entre o aeroporto, o hotel onde se hospedaria e o local das reuniões nas entidades que vai visitar, em Nova York, como o distrito sede da ONU e o prédio da Missão Permanente do Brasil. Ele também foi autorizado a visitar e circular ao redor da Residência do Representante Permanente do Brasil, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se hospedar. O mesmo vale para parentes do ministro petista.
 
Os americanos alegam razões de segurança e dizem que o acordo com a ONU para que a sede fosse estabelecida em NY, assinado em 1947, não prevê deslocamentos domésticos irrestritos. O acordo exige facilitações de visto, sem bloqueios, para que autoridades estrangeiras possam acessar a sede da ONU e participar de eventos da entidade nos EUA. Cubanos, sírios, venezuelanos, iranianos, russos, chineses e norte-coreanos já protestaram perante a Comissão de Relações com o País Anfitrião (EUA), na ONU. Há uma semana, o Brasil se manifestou contrariamente às práticas no mesmo comitê, mesmo não sendo membro dele.

O governo americano comunicou as condições ao Itamaraty horas depois de conceder o visto diplomático para que o ministro fosse aos EUA, em visita focada nas Nações Unidas. (Com informações da Agência Estado)

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