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Prefeito fez vistoria no Setor Santa Genoveva | 29.01.25 - 11:04
Lixo acumulado nos galpões da prefeitura (Foto: Alex Malheiros)A Redação
Goiânia – O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, determinou a desocupação de dois galpões alugados pelo município no Setor Santa Genoveva durante vistoria na manhã desta quarta-feira (29/1). Pelos espaços utilizados para guardar materiais inservíveis, como armários, mesas, cadeiras, peças de computadores e livros, a prefeitura paga R$ 110 mil por mês.
“Como se pode ver, estamos gastando mais de 100 mil reais por mês de aluguel para guardar uma porção de lixo. Pedi para que seja feito um levantamento de outros locais que guardam esse tipo de material, inclusive nas escolas que estão com salas fechadas, porque servem como depósitos para guardar carteiras e cadeiras velhas”, disse o prefeito.
Segundo o prefeito, as secretarias de Educação e de Administração estão fazendo um levantamento do material que ainda possa ter utilidade, por exemplo, para doação para entidades assistenciais, como lares de idosos, e também para cooperativas de reciclagem. “Vamos dar baixa no material restante que faz parte do patrimônio do município, dando ciência ao Tribunal de Contas dos Municípios, para desocupação desses galpões e de salas de aulas para que voltem a funcionar”, explicou.
Em entrevista à imprensa, Mabel lamentou o desperdício de material e o gasto do município com aluguel de galpões para guardar materiais que não têm mais nenhuma utilidade, citando também livros escolares que não podem mais ser utilizados na rede de ensino, pois perderam a validade.
A titular da Secretaria de Educação, Giselle Faria, também falou sobre o desperdício de recursos do município para manter em galpões material inservível. “É um desperdício, primeiro porque se paga aluguel para guardar material que não mais se precisa; segundo, porque não está mais nas mãos de nossas crianças, que precisam de livros. É um descaso atrás do outro”, disse.
Otimização de recursos
Seguindo a estratégia traçada pelo prefeito Sandro Mabel, de otimizar recursos e reduzir custos da máquina municipal, a exemplo da centralização de todos os órgãos no Paço Municipal, no Parque Lozandes, Celso Dellalibera também já vistoriou três galpões alugados na Avenida Perimetral Norte, na Vila João Vaz, para guardar materiais apreendidos e inservíveis.
Lá são quatro galpões alugados, ao custo de R$ 60 mil mensais, dos quais três para a Secretaria Municipal de Educação (SME) e um para a Semad. “São R$ 720 mil por ano para guardar inservível. Não faz nenhum sentido, vamos nos livrar disso o mais rápido possível para entregar esses imóveis”, disse Dellalibera.
Durante a vistoria, o secretário fez avaliação sobre qual material pode ser aproveitado, como mesas e cadeiras, o que deve ser leiloado e os materiais inservíveis, que deverão ser doados a associações de recicláveis. “É uma estrutura imensa, onde estamos guardando material de todo tipo, desde veículos até bancas e manequins que não servem mais para nada”, afirmou Delallibera.
No caso da centralização dos órgãos municipais no Paço, Delallibera estima que em até três meses seja concluído o trabalho de remoção das divisórias das salas, que criará um ambiente de coworking corporativo, possibilitando uma atuação integrada. “Estamos avaliando a necessidade de colocar mais gente para agilizar o trabalho, mas tem de ser rápido, coisa de no máximo dois, três meses para essa readaptação”, esclarece.
Delallibera acrescenta que a partir dessa reorganização será feito um estudo para estimar a redução de custos não só com aluguéis de imóveis, mas até com deslocamentos e manutenção. “Nós vamos centralizar todas as secretarias no Paço Municipal e isso também vai gerar entrega de imóveis locados. Essa organização, que está começando na Semad, será feita em todas as secretarias”, adianta o secretário.