Ludymila Siqueira
Goiânia - Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) afirmou que situação envolvendo tentativa de golpe deve ser "rejeitada e repudiada" por todos os brasileiros e que o "Brasil não pode parar". Segundo o chefe do Executivo goiano, "a vida continua", mesmo com indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Agora você vê que tem dois anos que é só essa discussão no Brasil. As coisas não podem ser assim, se eu fosse ficar preocupado com pequenos detalhes dentro do meu governo, eu não governaria. O Supremo que vai decidir, cada um no seu quadrado, eu como gestor e o Supremo como órgão máximo para decidir e julgar o termo”, pontuou quando questionado por jornalistas em evento no Estado de São Paulo na sexta-feira (22/11).
Caiado já foi próximo ao ex-presidente, mas se afastou dele desde as últimas eleições municipais. Conforme o governador, os dois "tiveram alguns desentendimentos", mas que fazem parte do jogo político.
“Divergências de momentos de campanhas eleitorais aconteceram, mas eu nunca deixei de recebê-lo, nem deixei de conversar com ele. Eu sou um homem que já tem alguns mandatos e muita experiência já na política e dentro daquilo que eu levo como posição, que sempre mantive na minha vida de muita independência, sempre fui uma pessoa muito tranquila em me posicionar”, afirmou.