A Redação
Goiânia - Referência quando o assunto é transplante renal, o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), em Goiânia, alcançou durante o feriado de carnaval a marca de 889 procedimentos realizados desde a sua habilitação, em 2017. É que no início da semana, a equipe de saúde da instituição devolveu a esperança de vida para seis pacientes.
Duas das cirurgias foram na modalidade intervivos, quando o doador está vivo e normalmente é um familiar. Os outros quatro procedimentos foram possíveis devido a órgãos captados pela rede de transplantes.
Júlio César Soares Barreto, médico nefrologista e um dos profissionais responsáveis pelos transplantes intervivos do feriado, informou que os pacientes apresentavam quadros de hipertensão arterial e diabetes e essas duas condições são algumas das principais causas dos quadros de insuficiência renal que levam à necessidade de transplante. “A qualidade de vida dos pacientes cai com a perda da capacidade dos rins, principalmente com a hemodiálise”, explicou.
No caso do transplante intervivos, também não há nenhum risco para a saúde para quem doa o órgão. Júlio Cesar Barreto ainda esclarece sobre a seriedade do sistema de transplante brasileiro. “No Brasil, os transplantes são extremamente controlados, um dos programas mais sérios do mundo. Além disso, dialogar com a família e mostrar o desejo em ser um doador de órgãos faz com que essa corrente do bem nunca acabe”, completa.