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Goiânia – A combinação de queda nas taxas de juros, recuo nos índices de inadimplência, aumento da empregabilidade e estabilização na intenção de consumo das famílias deve contribuir para levar mais consumidores às compras neste Natal, em relação a 2022. A avaliação é da FCDL-GO (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás), que vê com otimismo moderado as perspectivas de vendas no comércio varejista nesta última data comemorativa do ano.
Pesquisa realizada pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) com o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) aponta que um a cada três trabalhadores pretende usar o 13º salário para fazer compras no Natal. E outro levantamento, também das duas instituições, estima que o amigo secreto deve movimentar R$ 8 bilhões na economia brasileira nestas últimas semanas do ano, volume quase 20% maior em comparação ao valor então estimado para o ano passado, de R$ 6,7 bilhões.
A leitura da FCDL-GO, porém, é que o consumidor tende a voltar para casa com as sacolas nem tão cheias como gostaria. Isto porque as instituições financeiras estão mais seletivas na aprovação de crédito, limitando, assim, as compras no crediário ou no cartão de crédito. Segundo o Ministério da Fazenda, 70% das compras feitas hoje no varejo são pagas de forma parcelada no cartão de crédito.
“Apesar dos juros estarem caindo, o consumidor ainda enfrenta muitas restrições para ter acesso a crédito. Isso, claro, é um ponto de preocupação do comércio, que depende em grande parte das compras parceladas; elas são, seguramente, o carro-chefe dos meios de pagamento no varejo”, analisa o presidente da FCDL-GO, Valdir Ribeiro.
Nas projeções da FCDL-GO, que representa as CDLs goianas, o valor médio de cada presente comprado para o Natal de 2023 deve chegar a R$ 105. É um montante 5% maior em comparação com o valor calculado para a mesma data no ano passado. Roupas, calçados e acessórios do vestuário; eletrodomésticos e eletroeletrônicos; brinquedos; e itens de perfumaria e cosméticos tendem a ser os produtos mais comercializados no comércio varejista goiano até o dia 25 de dezembro.