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Ataques em Israel

Borgomanero relata tensão em Jerusalém e tenta antecipar volta a Goiânia

Violinista precisou se abrigar em bunker | 09.10.23 - 11:48 Borgomanero relata tensão em Jerusalém e tenta antecipar volta a Goiânia (Foto: reprodução/Instagram)
Adriana Marinelli

Goiânia -
 Em viagem à cidade de Jerusalém, em Israel, o violinista Alessandro Borgomanero afirma que tenta antecipar retorno a Goiânia, onde mora, como forma de fugir da região de conflito entre israelenses e palestinos. Em entrevista à reportagem do jornal A Redação, o músico relatou que "o País vive uma tensão enorme" e informou que o clima é refletido na cidade, que fica a 65 quilômetros da região da Faixa de Gaza, onde os ataques se concentram. 
 
A situação ficou ainda mais complicada nesta segunda-feira (9/10). "Tocou uma sirene no hotel onde estamos e tivemos que correr para o bunker. É possível ver judeus de um lado pulando, porque está tendo um casamento aqui no hotel, e do outro cristãos cantando", diz Borgomanero ao citar que todos correram em direção ao mesmo abrigo diante do risco iminente de um bombardeio.

Em viagem com a esposa,  Juliana Caetano, o músico que mora em Goiânia informou ao AR que a previsão inicial é que eles voltem à capital goiana no próximo fim de semana. "Vamos tentar adiantar isso. A Embaixada brasileira montou uma lista de brasileiros que estão aqui ou vivem aqui e que querem retornar. Nós preenchemos um formulário e entramos nessa lista para tentar voltar por meio desses voos da Força Aérea Brasileira. Achamos difícil porque são apenas 3 voos, a princípio, mas estamos estudando a melhor forma de voltar para o Brasil", relata.
 
Borgomanero e a esposa chegaram a Jerusalém no domingo (8/10), um dia depois do início dos ataques. "Estávamos no Egito e viemos de ônibus", conta ao citar que as ruas da cidade estão tomadas por militares. "E no hotel nos mostraram a facilidade para acessar o bunker", completa. 

Desdobramentos
O ministério da Defesa de Israel ordenou um "cerco completo" à Faixa de Gaza nesta segunda-feira (9/10), impedindo a entrada de alimentos, combustível e suprimentos aos seus 2,3 milhões de habitantes, enquanto atacavam o território governado pelo Hamas com ondas de ataques aéreos em retaliação à sangrenta incursão dos militantes no fim de semana. Mais de dois dias depois de o Hamas ter lançado o seu ataque surpresa a partir de Gaza, os militares israelitas afirmaram que conquistaram, em grande parte, o controle das cidades do sul, onde lutavam contra os homens armados do Hamas.
 
Tanques e drones foram mobilizados para proteger as brechas na fronteira e evitar novas incursões. Milhares de israelitas foram evacuados de mais de uma dúzia de cidades perto de Gaza e os militares convocaram 300 mil reservistas - uma mobilização massiva num curto espaço de tempo. As medidas, juntamente com a declaração formal de guerra de Israel no domingo, 8, apontaram para uma mudança cada vez maior de Israel para a ofensiva contra o Hamas, ameaçando com maior destruição na densamente povoada e empobrecida Faixa de Gaza.
 
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