Caroline Louise
São Paulo - Uma forte explosão em uma indústria no bairro Pinhal, em Cabreúva, interior de São Paulo, deixou os moradores do município assustados nesta sexta-feira (1º/9). Até o momento, três mortes foram confirmadas, segundo o prefeito da cidade, Antônio Carlos Mangini, que fez um pronunciamento através de uma live nas redes sociais. A Defesa Civil do Estado de São Paulo havia confirmado duas mortes e 12 feridos, que foram socorridos para unidades de saúde da região. Equipes de resgate informaram que o número de feridos pode chegar a 50 pessoas. Ainda não há informações sobre o que causou o acidente.
"Parece que a explosão atingiu várias outras empresas, tem muita gente ferida, não dá pra chegar lá perto, são muitas ambulâncias, muitos carros de resgate chegando a todo momento", informou Júlia Corrêia que trabalha na região.
"Cabreúva está enlutada. A explosão que aconteceu foi numa empresa que trabalha com fundição de alumínio. Ainda não sabemos o que aconteceu, mas houve a explosão de uma caldeira. Temos a informação de que três óbitos foram confirmados. Tivemos que montar um acampamento de guerra para atender os feridos", disse o prefeito de Cabreúva.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, comentou o acontecimento nas redes sociais. "Equipes da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros no local para prestar todo apoio necessário às vítimas da explosão".
Nota da Defesa Civil de São Paulo na íntegra:
O Governo do Estado de São Paulo informa que equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil e do GRAU atuam no socorro às vítimas de uma explosão ocorrida em uma metalúrgica, em Cabreúva, na manhã desta sexta-feira. Até o momento, 12 vítimas foram socorridas para unidades de saúde da região e outros dois óbitos foram registrados. Treze viaturas e dois helicópteros Águia dão suporte ao município nas ações de resgate e atendimento aos feridos.
A Secretaria de Estado de Saúde já acionou a rede de saúde regional para suporte às vítimas. Da rede estadual, o Hospital Estadual de Sumaré e o Hospital das Clínicas da Unicamp e de São Paulo estão preparados e servindo como referência para atendimentos de vítimas graves.
Veja o momento exato da explosão: