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PLOA prevê um corte de 18,2% no orçamento | 10.03.21 - 19:48
(Foto: Reprodução)José Abrão
Goiânia – Em assembleia universitária realizada quarta-feira (10/3) e transmitida pelo YouTube, o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira Brasil, deu um parecer sobre as condições financeiras da instituição e foi categórico ao afirmar que a universidade pode fechar as portas.
Edward contou que, devido aos cortes anteriores, a UFG já começou 2021 com uma dívida de R$ 8 milhões em questões básicas como água, luz e afins. Ele alerta para um novo corte previsto em 18,2% no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2021 cuja votação está atrasada no Congresso Nacional. Caso o corte se mantenha, o orçamento previsto para as despesas discricionárias da universidade seria de R$ 47,5 milhões.
Porém, segundo o reitor, as despesas previstas para a manutenção anual da UFG estão próximas de R$ 64 milhões. Edward destacou que a situação é urgente: “somado ao passivo do ano passado, temos R$ 24,5 milhões de defasagem, o que equivale a quase cinco meses da universidade em aberto. Quando falamos de fechar, é uma possibilidade muito concreta”.
A transmissão foi assistida, no seu pico, por 1.666 pessoas entre alunos e servidores. A mesa simbólica foi composta pelo reitor e por representantes de entidades da comunidade universitária: o Sindicato das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), o Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFG), a Associação de Pós-graduandos (APG) e o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação (Sint-Ifesgo).