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Covid-19

Regiões de Goiás têm segunda onda de covid-19 pior do que a primeira

Ismael enfatiza que não pode haver negação | 17.02.21 - 10:37 Raphaela Ferro

Goiânia - Para discutir medidas contra o aumento recente de casos de covid-19 em Goiás, o governador Ronaldo Caiado iniciou às 10 horas da manhã desta quarta-feira (17/2) uma reunião remota com prefeitos, parlamentares, representantes do Judiciário e empresários. A principal preocupação, segundo apresentação da superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim, está no cenário atual, que apresenta "uma segunda onda em regiões de saúde do Estado com maior números de casos se comparado ao ano passado". A situação, segundo ela, se reflete em maior número de internações e de mortes. 

Amorim explicou que as regiões que estão atualmente em pior cenário são: Estrada de Ferro, Rio Vermelho, São Patrício I, Norte, Oeste I, Nordeste I.
 

Procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Vechi ressaltou que muitos dos municípios que estão em situação mais complicada são lugares em que houve denúncias de pessoas furando a fila de vacinação contra a covid-19, inclusive representante do poder público. Ele enfatizou a necessidade de atuação conjunta e apelou para a consciência dos representantes dos poderes públicos municipais. "Precisamos de atuação coordenada, de forma uniforme, para que todos consigamos sair desse momento sem deixar resquícios de omissão, de irresponsabilidade, sem deixar resquícios de que não temos compromisso com a sociedade", enfatizou o magistrado. 

O cenário levou à publicação de nova nota técnica, nesta terça-feira (17/2), com recomendações de controle e indicativos sobre como serão avaliadas as regiões goianas - situação de alerta, crítica e de calamidade - para a adoção de medidas mais ou menos restritivas de combate à disseminação e contágio de covid-19. Secretário de Saúde, Ismael Alexandrino enfatizou, no começo da reunião, que as orientações se fizeram necessárias porque a taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 chegou a 98% no final de semana e só não atingiu a totalidade porque foram abertas mais vagas.

Alexandrino ainda reforçou que não adianta só abrir leitos, o que também demanda tempo pela busca por equipamentos e equipes. "Precisamos frear a contaminação, a disseminação do vírus", reforçou, enfatizando que "não pode existir espírito de negação". 

 


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