Adriana Marinelli
Goiânia - O Goiás Esporte Clube informou, no início da tarde deste domingo (9/8), que está tentando junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) o adiamento do jogo contra o São Paulo, marcado para às 16 horas pela primeira rodada do Brasileirão. O motivo, conforme foi informado pelo clube, é a grande quantidade de exames positivos para covid-19 no elenco. Dez jogadores testaram positivo, sendo oito da equipe titular.
"O clube vem fazendo testes para coronavírus semanalmente, do tipo RT-PCR, o mais confiável. Além de jogadores, são feitos exames em membros da comissão técnica, estafe que trabalha no Centro de Treinamento e em jogos no estádio do time. Eram cerca de 70 testes feitos no Goiás Esporte Clube por semana", informou o clube.
"Antes do jogo contra o São Paulo, foi feita uma nova rodada de exames. Só que, ao contrário das vezes anteriores, desta vez a coleta foi realizada por um laboratório escolhido pela CBF. Os exames feitos na última quinta-feira foram invalidados pela CBF. A alegação é de que as amostras foram acondicionadas de maneira inapropriada. A CBF então pediu uma nova coleta ao laboratório, e os exames foram realizados na sexta-feira", completou.
Em nota, o Goiás informou que a apresentação dos resultados deveria ter sido feita com 24 horas, no mínimo, de antecedência da partida, prazo este que não foi cumprido, segundo o clube. "Os resultados só ficaram disponíveis para o Goiás Esporte Clube na manhã deste domingo, dia do jogo. De 26 testes realizados pela CBF, 10 contaminados, sendo 8 jogadores da equipe titular. Para agravar mais a situação, os contaminados estavam concentrados, dormindo dois atletas por quarto", explicou.
"O clube acredita que se for para seguir um protocolo de segurança de saúde e prevenção à covid-19, todos deveriam estar em isolamento e observação pelo contato recente com pessoas contaminadas. O clube lamenta a situação e já realizou, por conta própria, uma nova bateria de exames nos contaminados. Resta agora aguardar se o pedido de adiamento do jogo será acatado ou não pela CBF", concluiu.