Fernando Dantas
Goiânia - O que parecia ficção científica há algumas décadas, se tornou realidade nos dias atuais. A crescente demanda por tecnologia e inovação contribuiu para que robôs deixassem de ser uma promessa de futuro para fazer parte do cotidiano da população. Mas não são aqueles retratados nas telas de cinema ou em desenhos animados futuristas. São mecanismos automáticos que realizam trabalhos e movimentos parecidos com humanos, aplicados em diversas áreas com o intuito de aumentar a produtividade em diferentes setores da sociedade.
Na indústria, a robótica invadiu as fábricas e se tornou peça fundamental da engrenagem que move o segmento. É um termo que integra, junto com Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (sigla em inglês IoT) e computação em nuvem, a 4ª Revolução Industrial, também chamada de Indústria 4.0, que vem promovendo uma mudança nos modelos de negócios, por meio do uso de máquinas e computadores.
Desde a criação do primeiro robô industrial, na década de 1950 - um dispositivo de braço robótico que automatizava tarefas em uma fábrica da General Motors (GM), nos Estados Unidos -, as tecnologias evoluíram bastante e avançaram para um sistema de produção integrado, entre humanos e máquinas, com foco em alcançar resultados com mais agilidade, eficiência e precisão.
Atualmente, o estoque de robôs industriais em operação é de 3,5 milhões de unidades em todo o mundo, segundo dados do relatório World Robotics 2022, divulgados em 13 de outubro pela Federação Internacional de Robótica. Somente em 2021, mais de 517,3 mil novos robôs industriais foram instalados em fábricas espalhadas pelo planeta, em setores desde eletroeletrônicos até automotivo. O crescimento foi de 31% em relação a 2020.
Uma das principais fabricantes de máquinas agrícolas do mundo, a John Deere utiliza robôs como estratégia de negócio e investe em pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de apresentar soluções mais inovadoras aos consumidores. No ano passado, a marca foi uma das vencedoras na categoria Robótica na Consumer Eletronic Show (CES), maior feira de tecnologia do mundo, com a Colheitadeira Série X. A máquina usa recursos como visão computacional, Inteligência Artificial, sensores integrados para conectividade e capacidade de direção automática para o trabalho de manejo automatizado na plantação.
Por meio de outro equipamento, a CH950 - colhedora de cana-de-açúcar que abarca várias tecnologias voltadas à melhoria da produtividade e do rendimento -, a John Deere serviu de inspiração para uma equipe de estudantes de robótica da unidade do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional da Indústria (Senai), em Catalão (GO). Conhecida como BrainMachine, a equipe é composta por dez estudantes e foi responsável pela criação de um braço de policarbonato e sensores de distância e de toque. O projeto foi apresentado na temporada 2021/2022 da First Tech Challenge (FTC), competição de robótica no Brasil que reúne estudantes que são desafiados a projetarem, programarem e construírem robôs capazes de realizar diferentes tarefas.
Um dos professores responsáveis pela turma é Arley Gonçalves Vieira, técnico de Robótica que está há 11 anos no Sesi/Senai. Ele explica que a BrainMachine escolheu o CH950 como fonte para o projeto por causa da eficiência da máquina agrícola e por ter sido desenvolvida pela John Deere, que é patrocinadora da equipe. “Com esse projeto, nós tivemos um contato mais próximo com as indústrias e seus profissionais. Entendemos que a robótica ajuda na inovação e no melhoramento, proporcionando mais eficiência à indústria, além de possibilitar uma produção contínua e sem interrupções por cansaço ou falta de funcionários”, ressalta.
(Arte: Fernando Rafael)
Preparando jovens para o futuro
Esse exemplo de parceria entre indústria e educação ilustra bem a importância da robótica como estratégia pedagógica para promover conhecimento e formar profissionais que podem transformar o setor industrial nos próximos anos. Com a demanda constante por inovação, especialistas alertam que a Indústria 4.0 necessitará exatamente de pessoas com competências e diferenciais que possam atender às mudanças que têm surgido na forma de produção e nos modelos de negócios. E o caminho é investir em instrumentos de aprendizado, da educação básica à graduação, para preparar profissionais qualificados para enfrentar um mercado de trabalho que cresce a uma velocidade de tirar o fôlego.
O diretor de Educação e Tecnologia do Sesi e Senai Goiás, Claudemir José Bonatto (foto ao lado), afirma que, entre as diversas plataformas tecnológicas, um dos recursos utilizados de maneira mais acentuada no processo de desenvolver as competências junto aos estudantes é a robótica. “Tem, em si, uma estratégia e abordagem pedagógica, além de capacidade de desenvolver nos alunos o senso crítico, a criatividade e a reflexão para a resolução de problemas”. Ele relata que a metodologia auxilia no processo de aprimoramento e desenvolvimento das habilidades de trabalhar em equipe, de mapear tendências, demandas alinhadas às necessidades específicas de empresas e, acima de tudo, fortalece o trabalho colaborativo e o senso do aluno de compreensão dos potenciais do colega.
Neste cenário, Sesi e Senai se destacam e são referência em levar conhecimento para crianças, jovens e adultos. Há mais de 10 anos, as 33 unidades do Sesi no Estado – algumas integradas ao Senai - inserem conceitos e tecnologias da robótica na grade curricular, do Ensino Fundamental ao Médio, aos mais de 8,7 mil alunos matriculados em suas escolas de educação básica. Claudemir enfatiza que ao longo desse tempo, naturalmente, houve um processo de amadurecimento. “Quando você vai aprendendo com a aplicação de soluções dentro da sala de aula, vai se tornando cada vez mais eficiente e assertivo. O aluno desenvolve o seu pensamento crítico, a sua criatividade, mas ele precisa dominar fundamentos das ciências para poder conseguir chegar a programar robôs, por exemplo. Então, ele aperfeiçoa o domínio da matemática, ciências, artes, estatística, pesquisa, resolução de problemas, definição de hipóteses e compreensão de desafios”, complementa.
A metodologia da robótica engloba conteúdo multidisciplinar, estimulando estudos e pesquisas que vão de áreas como engenharia, marketing, comunicação, tecnologias da informação, economia até mecânica. Outra atratividade da robótica aplicada à educação é a forma lúdica, alegre e divertida de desenvolver conhecimentos, o que aumenta o engajamento e traz uma grande aceitação dos estudantes. “Por causa disso, o interesse deles pela disciplina é quase na totalidade. Claro, há alunos que se destacam em sala de aula e participam de competições, mas de maneira geral, todos os nossos estudantes da rede realizam atividades de robótica”, informa Claudemir.
(Arte: Fernando Rafael)
Estímulo à criatividade
Entre as oportunidades de incentivar o interesse pela robótica estão competições que ocorrem no Brasil e em vários lugares no mundo. O Festival Sesi de Robótica, por exemplo, reúne estudantes de todo o País para torneios como First Lego League (FLL), First Tech Challenge (FTC), First Robotics Competition e F1 in Schools. Voltados para crianças e jovens, os eventos possibilitam o desenvolvimento de projetos que estimulam criatividade, raciocínio e outras habilidades durante provas de conhecimentos interdisciplinares, já preparando esse público, inclusive, para o mercado de trabalho. Para saber mais sobre os torneios, é só acessar o site clicando aqui.
Há 10 anos, o professor Fernando da Silva Barbosa ministra aulas no Sesi Planalto, em Goiânia, e é técnico de equipes de robótica na unidade. Ele defende que tanto a metodologia de ensino quanto as competições são primordiais para a formação de futuros profissionais que trabalharão nas indústrias. “Antes, a exigência era estudar inglês. Agora, saber robótica e programação são diferenciais para a carreira. Até porque em tudo que a gente trabalha, seja telefone, computador ou carro, por exemplo, passou por programação ou precisou de um processo robótico”, ressalta.
Fernando afirma que Goiás é hoje referência no Brasil e no mundo, especialmente nos torneios de robótica, e isso se deve também aos investimentos da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) na modernização de unidades do Sesi/Senai e no corpo docente. “São melhorias em capacitação e valorização de professores, assim como na educação dos alunos. Isso faz com que a gente seja reconhecido e busque resultado nas competições. Temos hoje times goianos de robótica participando de grandes torneios, com importantes resultados e galgando espaços que antes eram dominados por times apenas do Sudeste”, relata.
Os torneios de robótica espalhados pelo País e pelo mundo reúnem milhares de estudantes que buscam, além dos títulos de campeões, se destacar com projetos inovadores e criativos. A participação em competições traz, ainda, reflexos relevantes para os estudos. É o que comprova a pesquisa realizada pela FIRST (For Inspiration & Recognition of Science & Technology), organização não-governamental responsável pelo campeonato mundial de robótica. De acordo com dados do estudo, 88% dos participantes de torneios disseram ter aumentado o interesse em ir para a escola e 80% responderam que passaram a ter interesse em trabalhar em áreas relacionadas a ciência e tecnologia após participar das disputas de robótica.
Desde os 11 anos de idade, Karoline Ceciliano Silva integra equipes de robótica e disputa competições dentro e fora do País. Atualmente, ela está com 15 anos de idade e é aluna do Ensino Médio da unidade Sesi Planalto. “Faço parte da equipe de robótica há quatro anos. Ao longo desse período, aprendi ensinamentos que somente são adquiridos na faculdade como estrutura de projetos, organização de trabalhos e postura durante as apresentações, além de ter tido a oportunidade de conhecer equipes, pessoas do mundo inteiro, outras culturas e trocar experiências”, destaca.
Karoline Ceciliano (de azul, na foto), com colegas do Sesi Planalto (Foto: divulgação)
A primeira equipe que ela fez parte foi a Titans L.J Planalto, campeã em várias competições e torneios. Agora, Karoline está na equipe de First Tech Challenge (FTC) do Sesi Planalto, chamada Justice FTC Team, composta por oito membros. Entre os projetos desenvolvidos na temporada passada (2021/2022), na área de inovação, está o Ecosafe, uma espuma expansiva biodegradável feita a partir de dois materiais - o isocianato e o poliol vegetal -, e no setor de robôs, o Aqualad, feito a partir de peças Lego (regra da competição) para o Cargo Connetc, desafio voltado para que os jovens possam repensar um caminho a seguir e inventar o futuro do transporte. “O primeiro projeto nós criamos com o objetivo de substituir os plásticos que são utilizados hoje em dia para proteger as mercadorias, pois não são eficientes e causam um prejuízo imenso ao meio ambiente. Já na área de robótica, conseguimos conquistar a segunda maior pontuação do mundo no torneio internacional da Austrália”.
A estudante conta que a dinâmica de elaboração dos projetos envolve métodos e aplicativos para garantir que os membros da equipe trabalhem e tenham participação em todas as áreas. Já em relação aos preparativos para competições, ela reforça que costumam ser bastante corridos. “É muito trabalho em pouco tempo. Geralmente, nós temos quatro meses para preparar tudo para as etapas regionais. Desenvolvemos projetos de inovação, construímos robôs e equipamentos que devem ser apresentados para juízes no dia da competição”, explica.
Além de todo o aprendizado, o resultado são troféus e conquistas em diferentes torneios de robótica. Entre alguns dos títulos estão 3° lugar Champions Awards, colocação geral do torneio na fase nacional; 4° lugar Champions Awards, pelo torneio internacional que aconteceu pela primeira vez no Brasil, no Rio de Janeiro; e 2° lugar Champions Awards, pelo torneio internacional da Austrália. “Entrar para o time é uma oportunidade única e que eu indico para todas as pessoas possíveis, pois te proporciona experiências que talvez você nunca passaria. É adquirido um conhecimento imenso, assim como grandes amizades que você leva para a vida toda”, destaca.
Equipe Justice FTC Team, junto com o professor Fernando Barbosa (Sesi Palnalto),
no Torneio Sesi de Robótica (Foto: divulgação)
O professor Fernando da Silva Barbosa reforça que projetos criados para competições se tornam bagagem e experiência para a carreira profissional de alunos, mas também resultam em benefícios para a sociedade. Ele cita o exemplo de um projeto, criado por estudantes do Sesi Planalto, que consistia em facilitar e estimular pessoas a praticarem exercícios em locais de difícil acesso. “Era atividade proposta para fazer no avião, por exemplo, sem incomodar as outras pessoas. Então, consistia numa espécie de elástico, retrátil, embaixo da cadeira, que prevenia também a TPV, que é Trombose Venosa Profunda. A doença atinge diversas pessoas no mundo todo, com casos de morte e de pessoas que sofreram amputação por conta desse problema. Os nossos alunos desenvolveram o projeto e foram premiados em etapas nacional e internacional”, ressalta.
As competições espalhadas pelo planeta envolvem, ainda, estudantes de cursos superiores. Criado em 2011, o Pequi Mecânico é um núcleo que reúne alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG), com interesse em aprender robótica de forma mais prática, por meio da participação em competições, pesquisas e eventos de extensão. Todas as atividades são desenvolvidas pelos alunos, sob orientação de alguns professores da universidade. “As principais motivações para a criação do núcleo foram o desejo de colocar em prática os conhecimentos aprendidos na graduação e também buscar conhecimentos adicionais”, acrescenta a presidente do Pequi Mecânico, Dimitria Silveria. Atualmente, são 58 membros da equipe. Juntos, eles colecionam cinco troféus latino-americanos e três nacionais. “Já participamos de três edições do Torneio de Robótica Embarcada (Trem) e, desde 2011, estamos presentes, anualmente, na Competição Brasileira de Robótica (OBR) e da Latin-American Robotics Competition (LARC)”, cita.
Para Dimitria, a robótica tem sua importância na sociedade por permitir que os seres humanos sejam substituídos em tarefas perigosas e repetitivas, adicionando mais agilidade e precisão nos processos. “No Brasil, os principais desafios ainda são o alto custo dos componentes eletrônicos e os investimentos insuficientes, mas isso está mudando. Já em um cenário mundial, a robótica, por si só, já é um grande desafio, pois é uma área que surgiu em meados do século 20. Desta forma, ainda existe muito conhecimento para ser explorado”, enfatiza.
Ela ressalta que, em Goiás, existem mentes brilhantes na área, mas que, às vezes, acabam indo para São Paulo, pois não encontram apoio para desenvolverem suas ideias no Estado. Entretanto, segundo Dimitria, essa tendência está sendo revertida por iniciativas como o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) da UFG. Criado em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), o Ceia atua para disponibilizar e transferir tecnologias baseadas em Inteligência Artificial, promovendo a competitividade de organizações públicas e/ou privadas, por meio do desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras com foco principal para o setor de saúde, logística, segurança, energia e cidades inteligentes. A iniciativa envolve e tem parceria com empresas de vários segmentos, startups do ecossistema e instituições de ensino.
Parte da equipe Pequi Mecânico durante participação na Campus Party, em Goiânia (Foto: divulgação)
“O CEIA tem feito grandes investimentos no nosso grupo e estamos trabalhando juntos para construirmos um laboratório de robótica em Goiás. Nós já temos, por exemplo, o primeiro robô quadrúpede da América Latina”, acrescenta Dimitria.
O robô citado por ela é o Bitdog, tecnologia pioneira na América do Sul que faz parte de uma plataforma de desenvolvimento para diferentes tipos de aplicação do CEIA. O robô quadrúpede pode ser utilizado para monitoramento de segurança, resgate de vidas, entregas e uma série de outras ações tecnológicas. A função inteligente do cão-robô é capaz de monitorar e fiscalizar os serviços petroquímicos, elétricos, ferroviários e industriais.
Pilar de transformação da indústria
A Indústria 4.0 trouxe consequências para o mercado de trabalho, exigindo profissionais mais qualificados para atuar com inovação e tecnologia. O reflexo disso está na necessidade urgente de investir na capacitação. Além de estimular a robótica na educação básica, por exemplo, é preciso aprofundar o tema nos cursos de graduação. Isso porque novas carreiras têm surgido no cenário industrial, com perfis distribuídos nos segmentos automotivo, tecnologias da informação, máquinas e ferramentas, química e petroquímica, entre outros.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta que nos próximos anos profissões como eletromecânico de automóveis e mecânico de manutenção automotiva devem ganhar mais importância nas indústrias. Porém, essas profissões vão exigir mais conhecimentos e habilidades, inclusive por meio da robótica, como programação e uso de aplicativos de software. Há ainda previsão do surgimento de carreiras ligadas às áreas de mecânica de veículos híbridos, mecânica especialista em telemetria e programação de unidades de controles eletrônicos.
Atualmente, já são várias as áreas de conhecimento da indústria brasileira nas quais o robô pode ser aplicado, como tecnologia, automação industrial e controle. “As indústrias estão presenciando uma grande transformação, com os processos de atualização tecnológica e inovação inundando o setor, e a robótica está vindo junto. Trata-se de um dos pilares centrais de transformação da indústria. Se não inovar, se não se atualizar tecnologicamente, não será competitiva. A robotização tem sido a estratégia principal desse processo de inserção de tecnologias habilitadoras no conceito de indústria 4.0”, informa o diretor de Educação e Tecnologia do Sesi e Senai Goiás, Claudemir José Bonatto.
De acordo com ele, a estratégia do Senai e do Sesi em formar alunos que dominem os conceitos da robotização e saibam fazer programação, especialmente de robô, está totalmente adequada às necessidades da indústria brasileira. “Enquanto novas demandas surgem, nós estamos fornecendo os trabalhadores e os profissionais com as competências, com a capacidade técnica para ocupar parte do espaço e ajudar a indústria a acelerar seu processo de inovação, desde linhas de produção, de processo até na fabricação de produtos”, reforça.
Os estudos, os projetos e as experiências com robótica contribuem, ainda, para que alunos do Sesi se tornem representantes de empresas internacionais ou empreendedores no mundo dos negócios. É o caso do ex-aluno do Sesi Planalto, Gustavo Fernandes Marra, que hoje é CEO empresarial. Ele estudou na unidade no período de 2006 a 2015 e concorda que a disciplina de robótica e os torneios disputados nesse segmento foram fundamentais para a formação profissional dele. “Me possibilitou desenvolver a comunicação e o trabalho em equipe, duas áreas imprescindíveis para as posições que ocupo hoje dentro das minhas empresas”, ressalta. Com 21 anos, o jovem empreendedor é gestor e proprietário de empresas com atuação no Brasil, Estados Unidos e Portugal, tendo assumido a responsabilidade por todo o trabalho estratégico para as áreas operacionais, financeiras e administrativas.
O professor do Sesi Planalto, Fernando da Silva Barbosa, conclui que a robótica é realmente um diferencial para o currículo dos alunos. “Os estudantes têm mais facilidade de empregabilidade no futuro. Temos casos de vários alunos do Sesi que conquistaram bolsas de estudo em universidades fora do País. Hoje, são grandes profissionais e estão cada dia mais se capacitando nas melhores universidades do mundo. Percebemos que o diferencial vai além da qualificação e sim em características adquiridas como facilidade em trabalhar em equipe, mais sociabilidade, saber escutar o outro, ter mais de empatia, tudo isso resultado do ensino”.
Pipoca e robótica
De vilões a heróis, os robôs invadem, constantemente, as telas de cinema e despertam cada vez mais o interesse do público pelo tema. Por meio de histórias futuristas ou de ficção científica, eles ficaram famosos em diferentes filmes e são referência no universo da robótica. De acordo com sites especializados em cinema, o primeiro personagem robô a aparecer em um filme foi ‘Maria’, em 1927, na versão de Metrópolis do diretor Fritz Lang. De lá para cá, esses personagens são comumente retratados em películas. Para saber se o leitor de A Redação acompanha a robótica no cinema, elaboramos um teste de conhecimento. É só responder as questões abaixo. Caso queira, é possível baixar o documento clicando aqui. Bom teste!
(Arte: Fernando Rafael)