Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
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Carolina Pessoni
Goiânia - No meio do burburinho urbano do cruzamento das avenidas Anhanguera e República do Líbano, no Setor Oeste, região central de Goiânia, existe uma pequena joia de serenidade e afeto: a Praça das Mães, também conhecida oficialmente como Praça das Mães – São Nicolau. O espaço, embora discreto, guarda uma narrativa profunda sobre memória, identidade e cuidado.
No centro da praça, se ergue a obra “Amor de Mãe”, uma escultura de 3,2 metros de altura criada em 1969 pelo artista goiano Antenor Silva. A figura delicada de uma mãe abraçando o filho simboliza o afeto universal e, para muitos, é também um ponto de encontro afetivo na cidade.
Praça das Mães em 1969, quando foi inaugurada (Foto: Hélio de Oliveira)
Em 2019, a Comurg promoveu uma revitalização da praça: foram implantados novos canteiros com plantas coloridas, bancos de madeira, caminhos com piso tátil e reforço da iluminação. A escultura ganhou nova pintura, limpeza e restauro, reafirmando seu lugar simbólico no espaço. No mesmo evento, a praça passou a ostentar o nome Praça das Mães – São Nicolau, em homenagem à Igreja Católica Ortodoxa Antioquina São Nicolau, que fica bem em frente.
Hoje, a rotina da praça é marcada principalmente pelo cuidado constante das equipes da Comurg. O assessor de praças e jardins da companhia, Kerley Lanuce, explica que a manutenção de rotina, que é aquela manutenção de limpeza superficial (cata de lixo branco, varrição, retirada de objetos estranhos) é feita uma vez por semana e geralmente à noite, por conta do fluxo de pessoas e do trânsito.
Monumento a São Nicolau, em homenagem à Igreja Católica Ortodoxa Antioquina São Nicolau, que fica bem em frente (Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
Sobre o paisagismo, Kerley afirma que o trabalho não segue um calendário fixo. “O replantio dos canteiros é feito sob demanda, sempre que há necessidade ou provocação.”
Ele explica que o paisagismo da praça se insere no projeto Goiânia e Florescer, iniciativa da Comurg voltada à recuperação e manutenção paisagística de praças e áreas públicas. Ele também diferencia manutenção de revitalização: “No caso desta praça em específico não é uma revitalização completa. É uma manutenção do projeto paisagístico, a manutenção dos canteiros.”
Kerley comenta que a Comurg não tem registros históricos sobre a origem da praça: “Nós, nesse contexto histórico, propriamente não temos registro, por conta da nossa condição, que é a manutenção, a limpeza, a construção, a revitalização.” Entretanto, há, segundo o assessor, uma menção informal que faz alusão à Praça das Mães de Buenos Aires (Argentina), mas sem comprovação documental.
Detalhe da escultura do artista goiano Antenor Silva (Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
Para os próximos dias, uma nova intervenção está no cronograma. “Por volta do dia 25, o canteiro será reestruturado”, afirma Kerley, referindo-se à manutenção programada pela equipe de paisagismo.
Mais do que um espaço de convivência, a Praça das Mães representa um ponto simbólico na cidade. Ali, o monumento materno se torna um refúgio emocional, um lugar para pausar, refletir e se reconectar com a ternura essencial da maternidade.