A Redação
Goiânia- O Jockey Club de São Paulo é um local de lazer e entretenimento para a população. Muitas pessoas que visitam o Jockey acabam saindo com ótimas histórias para contar e para recordar no futuro. Essas memórias orais são essenciais para manter o Jockey Club de São Paulo vivo, uma vez que as recordações vão sendo passadas de geração em geração e podem provocar a curiosidade de visitar o local.
Gavroche Fukuma é uma dessas pessoas que mantem memórias orais do Jockey Club de São Paulo. ''O Jockey Club de São Paulo é um dos locais que mais me remetem à lembrança do meu avô materno. Muitas vezes, após o almoço de domingo, íamos para o Jockey assistir às corridas de cavalo. Não lembro se era permitido crianças na área de apostas, mas eu gostava de ficar vendo os cavalos desfilarem antes de cada corrida.’’
Ele ainda diz que o seu avô era tão apaixonado pelas corridas de cavalos que deu o nome Gavroche, o mesmo de seu avô, para o cavalo que comprou. Porém, por causa das apostas, ele parou de visitar o Jockey. ''Minha mãe e minha avó, que ainda é viva, contam que o meu avô ganhou muito dinheiro com as apostas, mas que também perdeu quase tudo que tinha na mesma proporção. Então eu notei que, de uma hora para outra, a gente deixou de ir ver as corridas’’.
Hoje em dia, Gavroche continua visitando o Jockey para almoçar no restaurante, que fica no alto da arquibancada principal. O hábito é uma herança de seu avô e das histórias que ouviu de sua mãe e da avó sobre sua infância.
O Jockey Club de São Paulo passa por processo de restauro realizado pela Elysium Sociedade Cultural.