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Sobre o Colunista

Othaniel Alcântara
Othaniel Alcântara

Othaniel Alcântara é professor de Música da Universidade Federal de Goiás (UFG) e pesquisador integrado ao CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical), vinculado à Universidade Nova de Lisboa. othaniel.alcantara@gmail.com / othaniel.alcantara@gmail.com

Música Clássica

Conversando com o músico Marshal Gaioso Pinto

| 24.02.22 - 15:35 Othaniel Alcântara Jr.

Marshal Gaioso Pinto é regente, musicólogo, clarinetista e professor. Nasceu em Ceres, interior do Estado de Goiás, em 22 de julho de 1970. Obteve o título de Doutor (Ph. D.) em Musicologia pela University of Kentucky, em Lexington, EUA, em 2010. Antes, em 2002, concluiu o Mestrado em Artes pela Universidade de São Paulo (USP) e, em 1996, o Bacharelado em Música pela Universidade Federal de Goiás (EMAC/UFG).


Maestro Marshal Gaioso Pinto

 
Othaniel Alcântara: Na década de 1980, quando ainda éramos bem jovens, frequentamos o mesmo colégio (Anhanguera), na Vila Canaã. Naquele tempo, eu já fazia aulas de violino e, à época, fiquei sabendo que você também era músico. Mas, a minha primeira pergunta é: Como se deu o início de seus estudos musicais?
 
Marshal Gaioso: Comecei a estudar música em 1979, quando fazia a antiga quarta série do primeiro grau na Escola do SESI, na Vila Canaã. À época, eles decidiram montar uma banda de música naquela instituição. Então, o maestro, Professor Jaime Ferreira Borges, passou nas salas de aula convidando os alunos para participarem. O prof. Jaime era também o maestro da Escola Técnica Federal de Goiás1  [Rua 75, região central de Goiânia]. Foi lá que eu conheci o nosso amigo Sávio Sperandio [cantor]. Quando a gente começou na banda eu tinha nove anos e o Sávio sete. Aliás, eu o conheci antes, porque ele era vizinho meu. Mas, frequentamos a bandinha juntos. 

Othaniel Alcântara: Professor Jaime é o pai do Salomão [trombonista e maestro de banda], não é?
 
Marshal: Sim. Do Salomão, do Carlos Alberto [...]. Muito amigo meu até hoje. É como se fosse parente. A gente tem muito contato até hoje. O Prof. Jaime me levou para tocar na Banda da Escola Técnica, antes de eu estudar na Escola Técnica Federal de Goiás, ou seja, antes de ser aluno regular, de fazer o ensino médio lá, eu já tocava na Banda do SESI. 

 
Marshal Gaioso e Jaime Ferreira Borges (2014 ou 2015)

 
Othaniel: Seu primeiro instrumento musical foi a clarineta?
 
Marshal: Na verdade, meu primeiro instrumento foi a flauta doce. Pela metodologia do Prof. Jaime, tínhamos primeiro que fazer a musicalização com a flauta doce e, só depois, iniciar nos outros instrumentos. Assim, fiquei um tempo na flauta e depois fui para o clarinete. Mais tarde, comecei a tocar também saxofone, mas sem abandonar o clarinete. 
 

Marshal Gaioso Pinto
Banda da Escola Técnica Federal de Goiás (c. 1985)
 

Othaniel: Até pelas características da Escola Técnica, evidentemente que, além de tocar na Banda de Música, você deu prosseguimento aos estudos regulares.
 
Marshal: Sim. Fiz um curso que se chamava Pró-Técnico e depois fiz Mineração no Curso Médio. Eu até gostava muito das aulas e, naquela época, até pensava em ser geólogo. 
 
Othaniel: Quando a música passou a ter prioridade pra você?
 
Marshal: Quando eu estava no meio do curso de Mineração, acabei desistindo e decidi focar nos estudos musicais. Aconteceu que num certo dia, por coincidência, marcaram dois compromissos pra mim: um exame de Geologia e um recital de clarinete. Diante daquela situação, fui conversar com o professor da disciplina, enfim, tentar remarcar a minha prova. Então ele virou pra mim e disse mais ou menos assim: Ah, você tem que fazer o que é melhor para a sua profissão! Naquele momento eu parei, pensei... E falei: é verdade! Fui ao recital e não fui mais para as aulas do Curso [...].
Othaniel: Antes de ingressar nos Cursos2 de Pré-Graduação do Instituto de Artes (IA/UFG) em 1988, você teve alguma outra experiência na área musical?
 
Marshal: Até então, minha única “escola” era a banda de música. Como já disse, tudo começou no SESI e, a partir de 1982, passei a fazer parte da Banda Nilo Peçanha da então Escola Técnica. Posteriormente, toquei também, mesmo que por pouco tempo, nas bandas do Instituto de Educação de Goiás (IEG) e do Colégio Estadual Arquilino de Brito, ambas sob a regência do maestro Welmo Borges.
 
Othaniel: Ainda na década de 1980, acho que em 1988, você foi admitido no antigo Instituto de Artes (IA/UFG). Naquela época, eu estava fazendo minha graduação. Eu era monitor do professor Crundwald Costa (Professor Costinha) e, como parte das minhas funções, dava aulas de violino para os alunos da Pré-Graduação daquela Unidade da UFG. Lembro-me bem daquele tempo. A gente até jogava truco [risos] na cantina da escola. Lá você deu sequência ao estudo da clarineta. Qual ou quais foram seus professores no Instituto de Artes?
 
Marshal: Meu objetivo era estudar com o saudoso professor Geraldo Amaral, que lecionava clarinete e saxofone. No entanto, quando cheguei ao Instituto de Artes frequentei apenas um curso básico de teoria e percepção ministrado pelo professor Paulo Campos. Não me lembro bem se eu fiz um ou dois anos desse curso. Depois, quando entrei no Curso Técnico, estudei clarinete por quatro anos [1988 a 1991] com o professor Geraldo Amaral. Foi um período muito importante para mim. Por alguns anos eu fiz, de forma concomitante, os cursos de Música (em nível técnico) no Instituto de Artes e Mineração na Escola Técnica Federal de Goiás.
 

Recital na ETFG (década de 1990)
Marshal Gaioso (clarineta); Nilseia Maioli (piano) e Marivone Caetano (canto)
 


Othaniel: Em 1990 ou 1991, nós recriamos a orquestra de alunos do Instituto de Artes. Então, nessa época, você ainda estava fazendo o Curso Técnico. 

Marshal: Sim. Eu estava fazendo o Técnico. Eu me lembro que... Bom, se necessário, você me corrige. Na minha memória ficou assim: Você me chamou para criar a orquestra. Você tinha uns alunos de violino na EMAC e outros mais no Lilian Centro de Música. Na realidade, vocês [Lilian, Othaniel etc.] resolveram fazer uma apresentação de final de ano no Teatro Goiânia e, então, você me chamou pra reger esses alunos. Acho que era um concerto para piano, uma coisa assim... Se não me engano, era o Concerto para quatro pianos de Bach [...].
 
Othaniel: Mas, quem regeu esse concerto foi o Flavinho do fagote?
 
Marshal: Não. Foi antes. O Flavinho aparece bem depois. Pode ter sido o mesmo concerto em outra ocasião, mas eu posso estar misturando as coisas. Você me chamou para reger uma peça com os alunos do Lilian Centro de Música. Eu acho que era esse concerto, mas eu não tenho certeza. E depois disso, eu acho que foi ideia sua dar continuidade a um trabalho de prática orquestral permanente com os alunos.
 
Othaniel: Não, acho que foi assim: A gente estava na cantina da EMAC, no Campus 2. Éramos três pessoas: Eu, você e o Sávio Sperandio. Eu não me recordo bem, mas acho que a ideia de formar a orquestra foi sua. Não me lembro realmente! Mas, sei que a ideia surgiu naquele dia, na cantina da escola. Estávamos os três conversando. A gente saiu dali com a ideia fixa de montar aquela orquestra.
 
Marshal: Seja como for, o interessante foi que desde o começo ficou muito claro que não foi uma coisa que eu quis fazer e te chamei para ajudar ou que você resolveu fazer e me chamou para te ajudar. Não, nós resolvemos juntos. Desde o começo foi pensado dessa maneira. Uma coisa é certa: na época, eu estava doido pra reger. Claro, eu já tinha algumas experiências com corais, com bandas, mas estava doido pra começar a reger uma orquestra. Pra mim, foi um trabalho muito importante!

 
 
Orquestra de Câmara do Instituto de Artes
Apresentação em homenagem ao Prof. Crundwald Costa (1916-2002)
Auditório da Faculdade de Educação (UFG), 14 de novembro de 1991
Regente: Marshal Gaioso Pinto
Coordenação: Othaniel Alcântara e Fernanda Albernaz.
Violinos: Sávio Sperandio, Lucas Andrade, Beatriz Dias, Guilherme Klava,
Matheus Castrilon, Othaniel Alcântara Jr., Davi de Oliveira, Juliana Fernandes,
Frederico Rabelo, Paulo Cattini Jr. e Cláudio Meluzzi.
Violas: Esther Machado e Jovelina Nóbrega.
Cellos: Fernanda Albernaz e Paulo César Pereira.
Contrabaixo: Antônio Guaracy
 


Othaniel: Também acho que o trabalho foi interessante, até porque muitos dos meninos que tocaram naquela orquestra seguiram para a Sinfônica [da Prefeitura] ou para a Filarmônica [mantida pelo Estado].
 
Marshal: É. Pra minha carreira foi muito importante! Foi graças a uma apresentação que fiz com essa orquestra de alunos que o maestro Emilio De Cesar me chamou para ser assistente dele na Orquestra Filarmônica de Goiás. À época, eu era clarinetista daquela orquestra. Lembro-me que ele veio dar aulas em uma das edições do Festival da EMAC/UFG. Nesse festival, a nossa orquestra de alunos realizou uma apresentação e ele assistiu. Naquele período, eu estava fazendo aula [Regência] com ele também. Ele me viu fazendo esse concerto. Depois de um tempo ele me chamou pra ser assistente dele.
 
Othaniel: Mais ou menos nessa época, na própria Universidade Federal de Goiás, você iniciou o Bacharelado em Música - habilitação Clarineta, não é isso?
 
Marshal: Foi assim: Quando eu terminei o Curso Técnico na UFG, não foi possível, de imediato, meu ingresso na faculdade, porque lá não existia o curso [superior] de clarineta. Resultado: Fiquei uns dois ou três anos sem ter aulas. Mais adiante, a EMAC abriu a sua primeira turma de clarinete. Fui aprovado no vestibular e então fiz meu Bacharelado em Música [de 1993 a 1996]. Na primeira turma daquela nova habilitação [clarinete] do Bacharelado em Música, entraram dois alunos: eu e o Roni. Tenho na memória que, naquele mesmo ano, o nosso amigo Eliseu Ferreira [atual maestro da Orquestra Sinfônica de Goiânia], também clarinetista, foi aprovado para um curso diferente: Licenciatura em Educação Artística. 
 
Othaniel: Quem ou quais foram os seus professores de Clarineta no Bacharelado?
 
Marshal: Nós [a primeira turma de clarineta] tivemos três professores. Primeiro, foi o Ricardo Freire que hoje é professor na Universidade de Brasília [UnB]. Depois, quando o Ricardo saiu para fazer Doutorado, o Zé Nogueira foi contratado como professor substituto [contrato de dois anos]. Quando o Zé Nogueira saiu, a vaga de substituto foi preenchida pelo José Alessandro. Por fim, o José Alessandro, após aprovado em Concurso Público, foi efetivado na EMAC/UFG. Nessa época, a nossa turma já estava no quarto ano do curso.
 
Othaniel: E quando foi que você começou a trabalhar como professor de música no Cefet-GO (atual IFG)?
 
Marshal: Foi em 1995. Eu ainda estava na faculdade [EMAC/UFG]. Lembro-me que eu não tinha formado ainda, mas estava na faculdade [...]. Por falar nisso, foi o último concurso que fizeram no Cefet que, até então, para algumas áreas, não exigia que os candidatos fossem graduados. De fato, na área de banda, naquela época, não tinha gente formada em Goiânia. Então, eles resolveram abrir o concurso sem exigir o curso superior. Minha contratação teve como propósito auxiliar o Professor Jaime Borges na reativação da Banda Nilo Peçanha.

 
Palácio Conde dos Arcos - Cidade de Goiás (1998)

 
Othaniel: Eis que, de repente, você se interessa pela área da Regência. Quando surgiu esse encanto pela batuta?
 
Marshal: Na verdade, minhas primeiras experiências com regência aconteceram nas bandas do SESI e da Escola Técnica, ainda na década de 1980. Depois, quando eu já era um aluno “oficial” da ETFG [atual IFG], passei a reger também um coral cujos integrantes eram os meus colegas da Escola.
 
Othaniel: Quais foram seus principais professores de regência?
 
Marshal: Inicialmente, devo dizer que o meu estudo de regência foi um pouco não convencional, no sentido de que não fiz graduação nem pós-graduação em Regência. Um estudo mais sistematizado ocorreu na forma de aulas particulares, com os maestros Emílio de César e Aylton Escobar. Além disso, ao longo dos anos, nos diversos festivais que frequentei pelo Brasil, tive contato com outros maestros, tais como Eleazar de Carvalho e Roberto Duarte. Mas gostaria de deixar registrado os valiosos conhecimentos adquiridos com o maestro Braz de Pina.
 

Marshal Gaioso e Emilio De Cesar
(2017)
 

Othaniel: Sim, Braz Wilson Pompeu de Pina Filho. Nosso professor no Instituto de Artes da UFG e, também, o fundador, no ano de 1980, da primeira orquestra sinfônica profissional, mantida pelo poder público no Estado de Goiás.
 
Marshal: É bom esclarecer que não cheguei a estudar regência diretamente com o Braz de Pina, mas o contato que tive com ele em outras disciplinas [na UFG] foi muito importante na minha decisão de seguir nessa área. Durante uns dois anos, eu passava grande parte do meu dia tendo aula de tudo quanto é coisa! Neste período, eu ficava observando o seu trabalho, sua regência. Além disso, conversávamos muito. Como disse, um dos motivos que me levaram a continuar depois na regência foi esse contato com o Braz. Enfim, acho que é justo afirmar que eu tive três professores: o Braz, o Emilio e o Aylton.

 
Braz Wilson Pompeu de Pina Filho (1946-1994)
Fonte: 
cidadedepirenopolis.blogspot.com


Othaniel: E o seu interesse pela Musicologia, quando e como aconteceu? 
 
Marshal: Meu interesse pela musicologia vem desde a época da graduação na Escola de Música da UFG. Acho que isso se deve muito às minhas professoras de História da Música no curso: a Magda Clímaco, a Lúcia Barrenechea e Ana Guiomar. Por outro lado, quando era criança, eu queria ser arqueólogo. Então, faz sentido eu ter buscado a musicologia. Quando terminei a graduação e fui fazer o Mestrado, fiquei em dúvida acerca de qual área eu deveria seguir... Mas, as coisas nas quais eu queria me aprofundar estavam muito mais próximas dos programas de musicologia do que dos de performance. 
 
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Obs.: A segunda parte dessa entrevista será publicada na próxima coluna.
 

NOTAS:

1) No Capítulo 1 de Música, Arte e Ofício (2020, pp. 11-22), o professor Marshal Gaioso Pinto (um dos organizadores da publicação) informa que, em 1909, durante o mandato do Sr. Nilo Procópio Peçanha como Presidente da República, foi fundada na Cidade de Goiás - antiga capital do Estado de Goiás -, a Escola de Aprendizes Artífices (EAA). Em 1942, já transferida para Goiânia, aquela instituição de ensino teve seu nome alterado para Escola Técnica de Goiânia (ETG). Nas décadas de cinquenta e sessenta, houve mais duas mudanças em sua denominação: 1) Escola Técnica Federal de Goiânia, em 1959; 2) Escola Técnica Federal de Goiânia (ETFG), em 1965. O autor esclarece que, até então, aquela agremiação “funcionou basicamente como uma escola profissionalizante de nível médio [para meninos e meninas]”. No entanto, “os cursos de nível ginasial vão perdendo a relevância até deixar de funcionar em 1969”. Foi quando o “foco dos cursos” passou, de forma gradual, dos tradicionais ofícios (ferraria, sapataria, carpintaria, alfabetização, desenho etc.) para a área industrial e tecnológica (agrimensura, eletrotécnica, saneamento, telecomunicações etc.). Acrescenta o pesquisador que, a começar pelo finalzinho dos anos noventa, duas outras alcunhas seriam utilizadas para identificar a antiga EAA: 1) Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Cefet-GO), em 1999; 2) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, mais conhecido pela sigla IFG, em 2008.

Em seu texto, o musicólogo Marshal Gaioso Pinto destaca, ainda, que, no início do século XXI, a Instituição começou a passar por “um processo de expansão”. Esse cenário foi acelerado, principalmente, a partir de 2008, quando o IFG “ganhou mais dez unidades, totalizando em 2019 treze campus”. Merece destaque nesse histórico, o fato de que, há décadas, aquela Entidade oferecesse ensinamentos na área musical (Educação Musical, Canto Orfeônico, Banda etc.), seja como “disciplina de formação geral” ou como uma modalidade de “atividade extraclasse”. Nesse sentido, cumpre lembrar os esforços das primeiras gerações de músicos docentes do atual IFG: Nair de Moraes, Edméia Camargo, Maria Lucy Veiga Teixeira (Dona Fifia), Maria das Dores Ferreira de Aquino (Dona Dorinha), Jaime Ferreira Borges (de 1975 a 1997), Lecy José Maria, Luiz Graciliano Sales, Fábio Martine Neto. Outro episódio relevante diz respeito a ampliação do quadro docente da Escola, com vistas a suprir as necessidades do tão aguardado curso específico na área de música: o “Curso Técnico integrado em Música”, este que, efetivamente, começou a funcionar no ano de 2008. E, finalmente, em 2012, o IFG abriu o seu Curso de Música em nível de graduação (Licenciatura). Em 2020, no de publicação do livro Música, Arte e Ofício, o IFG contava com “28 professores de Música, 21 deles lotados no Campus Goiânia”.

2) Por décadas, a atual Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (antigo Instituto de Artes) manteve três cursos em nível de Pré-graduação: O Curso Preliminar para crianças de aproximadamente 7 anos de idade; o Curso Fundamental (como era chamado o segundo estágio) e, por fim, o Curso Técnico. Na prática, esperava-se que, ao final dessa última etapa, o estudante possuísse os requisitos mínimos para, caso fosse de seu interesse, requerer a dispensa da prova específica de Música, esta que é uma das três fases constantes do processo seletivo para o ingresso nos cursos de graduação oferecidos pela instituição.



Maestros Neil Thomson, Marshal Gaioso e Eliseu Ferreira (2014)
Orquestra Filarmônica de Goiás



 
Momento de lazer: Turma do "Medal of Honor"(janeiro de 2015)
1) Alessandro da Costa (trompetista)
2) Sávio Sperandio (cantor)
3) Othaniel Alcântara
4) Marshal Gaioso
5) Michel Silveira (cantor/engenheiro)
6) Matheus Castrilon (violinista/médico)

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Othaniel Alcântara é professor de Música da Universidade Federal de Goiás (UFG) e pesquisador integrado ao CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical), vinculado à Universidade Nova de Lisboa. othaniel.alcantara@gmail.com / othaniel.alcantara@gmail.com

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