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Leandro Zenon

A eficiência e transparência na gestão de empresas e instituições

| 14.05.19 - 15:33
Qualquer empresário ou gestor, pequeno ou grande, sabe de cor e salteado que o mercado é competitivo. O ritmo de trabalho na grande maioria das vezes é a chave e garantia de um bom negócio, da valorização dos trabalhadores e de expectativa de crescimento. Por isso, não há como empresa nenhuma fugir da necessidade de tornar o seu uso de recursos inteligente e seu trabalho, eficiente.
 
A eficiência é o que mantém toda a estrutura de trabalho de uma empresa coesa e sempre funcionando, e quando esta não está presente, essa estrutura não se manterá em pé. E para isso um gestor que tome a frente desse processo é fundamental. Os dados não mentem; segundo pesquisa do SEBRAE de 2014, má gestão é uma das principais causas do encerramento de uma empresa de até cinco anos. A pesquisa mostra ainda que, das empresas que fecharam as portas, apenas 62% costumavam estar sempre atualizadas com respeito às tecnologias do setor, 43% reviam e atualizavam o plano de negócios e 37% acompanhavam as estratégias dos concorrentes.
 
Esses dados demonstram que uma gestão eficiente deve ter a inovação de seu trabalho, não só para sempre se adaptar e estar a um passo à frente num mercado volátil, mas também como filosofia e rotina no funcionamento interno da empresa. O trabalho interno de uma empresa que se sempre busca se inovar se torna, automaticamente, cada vez mais eficiente. E a transparência no funcionamento da empresa é fundamental para sua eficiência, não apenas para tornar possível identificar e corrigir possíveis erros, mas também para tornar compreensíveis os processos de trabalho da empresa, e assim, tornar mais fácil descobrir como melhorá-los.
 
A necessidade de se buscar a eficiência sempre é válida não só para empresas, mas também para instituições. Seu princípio é no Artigo 37 da Constituição, que também declara que os gestores públicos devem sempre atuar em nome da Administração pública, se respaldando sempre nas determinações legais prévias. Aqui se encontra a diferença para com a gestão da empresa privada, pois seus administradores dispõem de ampla liberdade de gerir o seu trabalho. Ou seja, o gestor público só pode realizar qualquer ato ou tomar qualquer decisão desde que esteja autorizado em lei.
 
Logo, pelo gestor fazer uso de recursos públicos e precisar trabalhar com a transparência exigida acerca do funcionamento do seu órgão torna a posição de responsabilidade de um gestor público de uma fundamental importância. Além de precisar estar sempre atento ao mercado e a novos meios de inovar o trabalho, deve-se também tornar-se mais familiar e presente para com o público que se interessa com o que a instituição está fazendo e como este trabalho está sendo feito. Isso demanda transparência tanto na política interna quanto na rotina de trabalho, e o papel cumprido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pelo Ministério Público e pela Controladoria-Geral da União (CGU) reforça a sua necessidade frente a fiscalização do orçamento da União, dos interesses da sociedade e da defesa do patrimônio público, além de facilitar muito o combate à corrupção. 
 
No mercado, é bastante evidente que a eficiência é um fator crucial para as empresas que querem não apenas obter destaque, mas ter um crescimento duradouro. E ao tornar o trabalho eficiente com uma gestão preparada e eficaz, que sempre procura inovar seu funcionamento e que se pauta sempre pela transparência, as instituições públicas marcarão a sua presença e garantirão a qualidade de seu trabalho.



*Leandro Zenon  é diretor-tesoureiro do Conselho Regional de Farmácia de Goiás

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