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Praga urbana

Combate a roedores previne até 200 enfermidades

De água sanitária a venenos, saiba o que fazer | 15.09.14 - 18:57

A Redação
 
Estas pequenas criaturas adoram jornais velhos, caixas de papelão, resto de obra e podem ser encontrados no famoso quartinho da bagunça. A presença de roedores dentro de casa talvez seja a praga urbana mais indesejada. Os camundongos destroem alimentos, roem de tudo, abrem buracos em diversos materiais, sem contar que podem transmitir doenças.

Os camundongos, geralmente acinzentados, são confundidos com os ratos, que são maiores e os mais comuns têm pêlo preto ou marrom. Os primeiros vivem, sobretudo, no chão e são ativos à noite. Alguns tipos são alpinistas, enquanto outros são nadadores. Eles usam o olfato e a audição para se orientar. Estes mamíferos constroem seus ninhos em locais escondidos, perto da comida, de preferência em lugares quentes como forno e motor da geladeira, por exemplo. Comem praticamente de tudo, incluindo sementes, frutas, grãos e insetos.
 
Existem cerca de 200 enfermidades catalogadas que podem ser transmitidas por roedores, como tifo, sarnas, salmonelose e micoses. Porém a mais perigosa é a leptospirose, doença infecciosa causada por uma bactéria presente em sua urina, cujos sintomas são febre, dores de cabeça e no corpo, sensação de cansaço e calafrios. Em casos mais graves pode levar à morte.

Combate
O combate pode ser feito com a adoção de medidas bastante simples, como a tradicional ratoeira ou a limpeza do local que tornou habitat dos animais. Mas quando há infestação pode ser necessário adotar produtos específicos para o combate.
 
Fernando Bernardini, da Bayer CropScience, aponta uma série de medidas preventivas à infestação, como eliminação de acesso a alimentos, possíveis abrigos e disponibilidade de água. “Como muitas pessoas têm o hábito de acumular, é importante manter a limpeza do terreno em dia, pois os ratos gostam muito de entulho, se sentem abrigados. Dispensas de comidas também são muito utilizadas por estes roedores.”
 
No entanto, se nenhuma dessas ações surtir efeito e for identificada a infestação, qual o primeiro passo a se dar para eliminar de vez o problema? Bernardini diz que não há motivos para preocupação. “A primeira medida a ser tomada é descobrir onde eles estão e higienizar toda área com água sanitária. Depois, recomendo colocar produtos para o controle de roedores”, explica, lembrando que o uso de ratoeiras é efetivo apenas para um individuo ou outro, não para uma infestação.

No caso de infestação, o mercado já oferece produtos bastante elaborados para tornarem-se atrativos para os camundongos. “Essas soluções são encontradas em casas agropecuárias ou pet shop e devem ser aplicados de forma protegida ao acesso de crianças e animais de estimação”, diz Fernando Bernardini.
 
O especialista aponta que o Racumin Isca, da Bayer, lembra mais uma ração, um farelo, e os roedores morrem de hemorragia interna, alguns dias após a ingestão do produto. Já o Rodilon Pellets, do mesmo laboratório, é em forma ração, vendido em saquinhos. Na hora da iscagem, não precisa abrir a embalagem. “Ambos são de ação lenta, demoram até seis dias para produzir o efeito desejado, pois o objetivo é infectar todo o ninho”. Por isso é importante manter durante, pelo menos, uma semana os pontos de isca abastecidos”, conclui.

Ao adotar o combate químico, é preciso tomar cuidado com os pets. Cães e gatos podem se deparar com camundongos já tontos, depois de terem ingerido o veneno e, por tabela, podem também ser contaminados.

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