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Hospitais públicos

Ministério da Saúde lança projeto para reduzir superlotação nas emergências

Hugol foi um dos seis primeiros contemplados | 07.06.18 - 10:57 Ministério da Saúde lança projeto para reduzir superlotação nas emergências (Foto: Sebastião Nogueira)
 
A Redação
 
Goiânia - Implementado pelo Hospital Sírio-Libanês, um projeto do Ministério da Saúde tem mostrado eficácia em reduzir a superlotação e melhorar o atendimento de emergência em hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Batizada de “Lean nas Emergências”, a iniciativa integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS  para o triênio de 2018 a 2020. O Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) foi uma das seis primeiras unidades hospitalares do país contempladas com o projeto. 
 
O Lean é uma filosofia de gestão voltada para melhoria de processos baseado em tempo e valor, desenhada para assegurar fluxos contínuos e eliminar desperdícios e atividades de baixo valor agregado. O projeto piloto, que aconteceu de agosto a dezembro de 2017, atuou no Hugol e outras cinco unidades: Hospital Geral de Palmas (TO), Hospital Metropolitano Odilon Behrens (MG), Hospital Regional São José (SC), Hospital Geral do Grajaú (SP) e Hospital de Messejana (CE).
 
Para o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, a ação veio para atender uma demanda reprimida, que é diminuir a superlotação nas portas de entrada dos serviços de saúde de Urgência e Emergência do SUS, por meio da melhoria da capacidade operacional, da organização dos fluxos e processos de trabalho e principalmente do envolvimento da equipe com a gestão do hospital. “Com certeza todas essas ações trarão um atendimento mais resolutivo e com qualidade para os pacientes que utilizam os serviços do SUS”, exemplifica o secretário.
 
Um dos indicadores utilizados para medir os resultados do projeto é o de superlotação, chamado de Nedocs (sigla em inglês para Escala de Superlotação do Departamento Nacional de Emergência) e que mensura quesitos como tempo de passagem de pacientes pelas urgências, permanência no hospital, tempo de alta, entre outros. Durante a fase piloto, observou-se uma melhora significativa desse indicador, como por exemplo o Hugol, que apresentou uma melhora de 44% até abril de 2018.
 
O projeto será ampliado para 100 unidades em três anos. Na primeira fase, abrangerá dez hospitais: Hospital Geral de Roraima (RR), Hospital da Cidade de Passo Fundo (RS), Hospital Universitário Estadual de Londrina (PR), Hospital de Clínicas de Uberlândia (MG), Hospital do Trabalhador (PR), Instituto Hospital de Base do Distrito Federal (DF), Hospital Regional de Ceilândia (DF), Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (ES), Hospital Geral de Guarulhos (SP) e Santa Casa de São Paulo (SP).
 
A fase de intervenção dura em média seis meses. Após o término desse período, a equipe de controle do projeto acompanha os resultados por mais 12 meses para garantir a manutenção a longo prazo das melhorias introduzidas nas unidades.  Ao final de 2020, fim do triênio, a meta é chegar a 100 serviços de emergência com o Lean, mais de 450 profissionais treinados e 180 protocolos clínicos nos serviços de emergência implementados. 
 
“A contribuição do Sírio-Libanês para a melhoria da saúde pública no país faz parte do seu compromisso social, da sua missão de compartilhar seu conhecimento para promover gestão em assistência hospitalar, excelência em atendimento e saúde para o povo brasileiro”, diz o diretor geral do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Chapchap.
 

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