Lis Lemos
O vice-presidente da Associação de Bancos (Asban), Mario Jorge de Alencar, acredita que a recusa dos bancos de participarem do pregão que seria realizado na manhã dessa quarta-feira (27/7) na Secretaria da Fazenda (Sefaz) pode ser falta de intereresse comercial. Ele afirma que o principal motivo são os investimentos em agências do interior. "A maioria dos bancos não tem capilaridade no interior", argumenta Alencar.
Para ele, esses investimentos gastariam altos valores em estrutura física e logística. Muitos desses investimentos iriam para cidades distantes e com poucos habitantes. Sobre o valor mínimo do lance de R$ 505 mi, Alencar disse que este não está fora das regras desse tipo de operação.
Já nos corredores da Sefaz, corre a conversa de que os bancos não estariam satisfeitos com os termos do edital. A decisão de irem ao pregão mas não se credenciarem seria um recado desse descontentamento e também uma forma de pressionar por mudanças.