Lis Lemos
A licitação da Secretaria da Fazenda (Sefaz) para a venda da folha de pagamento do funcionalismo público não ocorreu, embora representantes de quatro bancos estivessem presentes. A reunião foi na manhã dessa quarta-feira (27/7). Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Itaú estiveram presentes, mas segundo a assessoria da Sefaz, eles não quiseram se credenciar.
O secretário Simão Cirineu, que está na cidade de Goiás devido à transferência da capital, não participou do leilão. A assessoria afirmou que ainda não se sabe qual será a medida a ser adotada, depois da desistência das instituições bancárias.
O banco que detém o contrato com a Sefaz atualmente é o Itaú. Ele é responsável pelo pagamento da folha de salário dos servidores ativos, inativos e pensionistas do governo estadual. A instituição ficará responsável ainda pelo pagamento a fornecedores do Estado, atendimento dos Serviços Integrados ao Cidadão, Vapt Vupt, pagamento aos beneficiários de programas sociais e dos presidiários, a centralização da arrecadação das receitas estaduais do Executivo, receitas do Detran, Ipasgo e Goiasprev.
No dia 14 de junho, a Sefaz realizou audiência pública para preparar a licitação. Representantes de cinco bancos estiveram presentes: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander. Eles fizeram sugestões para aperfeiçoar a escolha e muitas delas foram acolhidas.
O secretário da Fazenda, Simão Cirineu Dias, explicou que o valor arrematado pelo pregão não ficará integralmente com o Tesouro Estadual. Cerca de R$ 200 milhões serão pagos ao Itaú, por ser detentor de contrato da folha que só termina em 2013.
A Secretaria não informou quanto o Estado deve economizar com a mudança do gestor do dinheiro público.