Tchau de miss é sempre o protagonista desses tipos de concurso. Nem mesmo as confusas fantasias regionais típicas de cada Estado conseguem roubar a cena da noite. Com um pequeno atraso de 15 minutos, a 57º edição do Miss Brasil começou às 22h30 deste sábado (23/7), diretamente da capital paulista, apresentado por Adriane Galisteu e Nayla Micherif. 27 candidatas concorreram e foram julgadas pelas sete pessoas que compuseram o juri. A vencedora da edição, contudo, ficou por conta de Priscila Machado, Miss Rio Grande do Sul, que além da coroa, ganhou R$ 200 mil em contrato de trabalho, uma viagem com acompanhante para Lisboa e um carro 0 km.
Uma entrada constrangedora abriu o evento. Com figurinos confusos, as participantes tentaram resumir em uma roupa seu Estado de origem. A candidata por Goiás, Wiviany Oliveira, apareceu vestida de flores e folhas gigantes. O significado disso não ficou claro para os espectadores. A segunda parte da competição ficou por conta do desfile de biquíni. Nel Anne Rodrigues, Miss Roraima, chamou a atenção do público por seus quilinhos a mais, evidentes com pouco pano. O sambista Diogo Nogueira se apresentou no palco logo em seguida, exibindo um novo corte de cabelo, aparentemente inspirado no jogador de futebol Neymar. O artista voltaria várias vezes ao palco, entre uma fase e outra.
Intervalo. Depois dos reclames, o concurso voltou ao ar com um mini-documentário sobre a rotina das misses. Mais intervalo. A etapa seguinte foi marcada por competições paralelas. O troféu Miss Simpatia foi faturado pela representante do Piauí, Renata Lustosa, loira de olhos verdes. E o melhor traje típico foi para a Miss Rio de Janeiro, Mariana Figueiredo. A roupa, repleta de camadas de plumas e paetês branco e azuis, representava, segundo a organização, um voo pelas atrações turísticas da Cidade Maravilhosa. No mesmo bloco, foi feita a primeira eliminação. Entre outras 11 desclassificadas, o sonho da Miss Goiás ficou no palco naquele momento.
Mas como diz o ditado, o show tem que continuar. Ao som de Jorge Ben Jor, as jovens desfilaram seus trajes de gala e dez seguiram para a semi-final, vaiadas pelo público descontente. As felizardas tiveram a oportunidade de exibir o próximo figurino, o maiô. Dessa etapa, mais cinco foram classificadas: as misses Bahia, São Paulo, Acre, Rio Grande do Sul e Amazonas. Antes do desfile final, as meninas passaram pela prova de fogo da competição, a de perguntas. Como já é de praxe, a maioria deu respostas inseguras e confusas, não pela falta de Q.I., mas por nervosismo do momento.
"Elas estão muito perto da coroa", excitou Galisteu. A poucos momentos da grande final, a tensão pairava nas vozes das apresentadoras, que juravam compaixão às concorrentes. Com a presença no palco da Miss Brasil 2010, a mineira Débora Moura Lyra, o primeiro raking foi anunciado: Amazonas em quinto, São Paulo em quarto e Acre em terceiro. Enquanto o público gritava "Bahia", a miss Rio Grande do Sul, Priscila Machado, foi declarada a grande vencedora da noite. Os presentes revidaram com vaias. Priscila tem 25 anos, é de Farroupilha e estuda Jornalismo.
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