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Repercussão

Músicos goianos comentam a morte de Amy Winehouse

Opiniões divergem sobre importância da cantora | 23.07.11 - 16:33

 

 
Aline Mil
 
Uns dizem que ela fará falta e que sua voz tinha timbre único. Outros, que a morte precoce vai firmar seu nome na história da música, mas que sua arte era superestimada. Confira abaixo declarações de músicos goianos sobre a morte da cantora britânica Amy Winehouse, na tarde do último sábado (23/07), em Londres:
 
 
Márcio Júnior, vocalista do Mechanics e produtor cultural da Monstro Discos.
"Então era tudo verdade! Achava que pudesse ser jogada comercial aquele estilo de vida dela. Essa morte precoce vai firmar o nome dela na história da música. Ela produziu muito pouco, mas é bom. Embora o que ela produziu não seja como Jimi Hendrix e Kurt Cobain, que morreram na mesma idade. A Amy ainda tinha muito a provar. Ela não chegou a ter uma carreira substancial. Ela não representava muita coisa para a música. Mas agora entra para a história, graças ao culto às celebridades.”
 
Claudio Ribeiro, vocalista da banda Barfly e publicitário.
"A música perde muito. A Amy era uma pessoa que tinha um timbre de voz e carisma únicos. A maneira de transmitir a música de forma muito particular. Ela tinha uma postura de palco muito própria. Uma pessoa assim só aparece a cada 30 anos. Infelizmente, trilhou o caminho junkie, e aí não tem mais volta."
 
Victor Rocha, vocalista da banda Black Drawing Chalks e designer gráfico.
"Ela era muito talentosa, mas superestimada. Acho que na última década não tivemos boas cantoras de soul e ela acabou sendo uma referência só por essa escassez. Por mais triste que seja, é difícil não pensar que sua morte precoce é o que de fato vai colocá-la na história da música. Acho que isso acaba sendo um péssimo exemplo para quem idolatra e também para outros músicos. Afinal, será que o Kurt Cobain, por exemplo, seria tão lembrado se não tivesse suicidado aos 27?"
 
Grace Carvalho, cantora e psicóloga. 
"Eu era fã e acredito que ela não vai ser lembrada apenas como mais uma cantora. Principalmente - e infelizmente - pelo fato de ter morrido muito nova. Amy teve uma vida intensa em todos os sentidos. Tanto por um lado bom, como na criatividade, nas composições e interpretacões, quanto no abuso das drogas. Ela teve grande relevância tanto como cantora quanto esteticamente, como ícone mesmo."  
 
MC Dyskreto, rapper e gestor da CUFA/GO. 
"Ela tinha uma incrivel relevância. Estou tendo a mesma sensação de quando Michael Jackson e outras grandes personalidades morreram. Meio atônito, sem acreditar. Ela era um talento que surpreendeu, uma artista genial, que mudou uma geração. É uma pena porque a coincidência de ter a mesma idade do Kurt, da Janis, acaba criando uma geração de artistas autodestrutivos nos últimos 60, 70 anos. Acho que só por isso, por essa coincidência, ela já virou um mito". 
 
 
 
 
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