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Feminicídio

Homem que matou namorada em Goiânia confessa crime em detalhes para polícia

Assassinato foi motivado por ciúmes da vítima | 19.02.18 - 11:30 Homem que matou namorada em Goiânia confessa crime em detalhes para polícia Delegado Dannilo Proto deu detalhes sobre as investigações (Foto: Rafaela Bernardes / A Redação)
 
Mônica Parreira e Rafaela Bernardes
 
Goiânia - A Polícia Civil apresentou nesta segunda-feira (19/2) detalhes sobre a morte da servidora pública Giselle Evangelista, de  39 anos. Ela foi assassinada em Goiânia na madrugada de sexta-feira (16), pelo namorado José de Oliveira Júnior, de 37 anos. O empresário confessou o crime e disse que aconteceu durante uma discussão do casal. 
 
O suspeito informou para a polícia que a briga começou depois que Giselle mexeu em seu celular, viu algumas mensagens e começou a pedir satisfações. Os dois estavam no apartamento do empresário, na Vila Alpes, quando tudo aconteceu.

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Em depoimento à polícia, José Carlos também disse que Giselle, com quem namorava há cerca de dois anos, teria cuspido na cara dele durante a discussão. O fato teria deixado o empresário "sem controle", momento em que aconteceu o estrangulamento.
 
Segundo o delegado Dannilo Proto, José Carlos informou que tentou reanimar a namorada quando percebeu que ela estava sem pulso. Ao constatar que Giselle havia morrido, o empresário resolveu fugir. Ele pegou a estrada com destino a Minaçu, onde tem família, mas o veículo que dirigia estragou em Pirenópolis.
 
O suspeito foi localizado na noite de sábado (17) em um matagal perto da cidade histórica e levado para a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), em Goiânia. Em seu depoimento, alegou estar arrependido do crime e que o caso só aconteceu porque ele "perdeu a cabeça" durante a briga.
 
O corpo de Giselle foi encontrado pela própria família na tarde de sexta-feira, no apartamento do namorado. Ela estava na cama, com um travesseiro no rosto. A vítima tinha um filho adolescente e era funcionária do Tribunal de Justiça de Goiás. 
 
Ainda de acordo com o delegado Dannilo Proto, o caso se encaixa em feminicídio. José Carlos, que não tinha antecedentes criminais, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão pela morte de Giselle. 

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