"A insegurança não é só minha que moro na região, mas de toda a população que passa por aqui e que fica a mercê dessa insegurança. O poder público deveria investir em políticas sociais eficientes para combater esse tipo de problema das grandes cidades", disse o empresário Cláudio Ribeiro, morador do Setor Sul.
Além dos ocupantes, a população também reclama do acúmulo de lixo na praça, que deixou de receber a visita de famílias com crianças e animais de estimação. Uma moradora, que não quis ser identificada, registrou os objetos e os lixos espalhados no espaço público. Até mesmo uma barraca de camping estava montada no local.
(Foto: Enviada via WhatsApp)
O AR entrou em contato, por duas vezes, com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que garantiu que limparia a praça do Setor Sul. Até o início da tarde desta quarta-feira (19/7) nenhum trabalho de limpeza foi realizado.
A reportagem do A Redação entrou em contato também com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), que explicou que uma equipe do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) realiza o trabalho de abordagem e acolhimento com as pessoas em situação de rua em Goiânia. Em nota, a Semas ressaltou que esse acolhimento depende da aceitação do cidadão.
"A aceitação é facultativa. O papel da Assistência Social não é retirar as pessoas à força da rua, pois a rua é um espaço público e pertence a todos. A Semas faz a abordagem, sensibilização e encaminhamento, buscando inserir estas pessoas no sistema de direitos", disse a pasta.
Diante do impasse, a população continua sem resposta do poder público sobre a insegurança e os problemas causados pelos moradores de rua e pelos usuários de drogas que se instalaram na praça.