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Entrevista exclusiva

Após deixar SMT, Felizberto Tavares fala sobre relação com prefeito Iris

Vereador retomou atividades na Câmara | 26.05.17 - 11:51 Após deixar SMT, Felizberto Tavares fala sobre relação com prefeito Iris (Foto: Câmara Municipal de Goiânia)
 
Mônica Parreira
 
Goiânia – Depois de anunciar sua saída da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT), Felizberto Tavares retornou à Câmara dos Vereadores na quinta-feira (25/5). Em entrevista ao jornal A Redação, o parlamentar explicou os motivos que o levaram a deixar a pasta e confirmou que problemas relacionados ao trânsito continuarão norteando seus trabalhos, agora como vereador.
 
Felizberto confessou estar insatisfeito à frente da SMT. Foi, inclusive, um dos principais motivos de sua saída. “É uma secretaria desestruturada, e isso desestimula qualquer gestor. Não tinha autonomia para decidir algumas demandas importantes que apareciam”, resumiu.
 
A situação mais polêmica envolvendo a SMT está relacionada ao contrato de fotossensores. Uma Comissão Especial de Inquérito chegou a ser instalada para investigar o caso. Em virtude disso, a prefeitura adiou a assinatura com a empresa vencedora da licitação, Eliseu Kopp Cia Ltda. Para Felizberto, a questão está perto de um desfecho. “Falta resolver a pendência entre planilha de custo e o preço final. Assinaria tranquilo se estivesse lá”, declarou.
 
Apesar de ter deixado o cargo, Felizberto disse que a relação com o prefeito Iris Rezende continua boa. “Tenho muito respeito por ele. Nosso relacionamento é bom e isso não mudou”, resumiu. O secretário de gabinete do prefeito, Luis Fernando Santana, foi o nome indicado para assumir a SMT de forma interina. 
 
Flanelinhas, Uber e parquímetro 
De volta aos trabalhos como vereador, Felizberto enumerou à reportagem alguns projetos que defende. Há iniciativas relacionadas ao meio ambiente e também à segurança pública, com o fortalecimento da Guarda Civil Metropolitana. Mas foram as questões relacionadas ao trânsito que o vereador mais se aprofundou durante a entrevista.
 
“Há muito que discutir. Temos que viabilizar o uso democrático dos estacionamentos e, para isso, estudar uma forma de eliminar a atuação dos flanelinhas. Também tem a questão da exploração de garagens”, disse. “Acho que Goiânia precisa de um controle eletrônico de estacionamento”, comentou ao defender a instalação de parquímetro. 
 
Outro assunto que Felizberto já tem opinião formada é sobre aplicativos de transporte, como a Uber. O vereador espera que o novo serviço seja regulamentado. “Acho que os aplicativos são bem-vindos, mas precisa de uma regulamentação. Não temos controle do volume de carros a serviço circulando pela cidade. Isso provoca uma concorrência desproporcional”, opinou. De acordo com ele, já foi elaborado um documento sobre o assunto. “Está nas mãos do prefeito”, finalizou.

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