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Greve Geral

Protesto contra reformas reuniu 10 mil pessoas em Goiânia, diz CUT

PM não divulgou número oficial | 28.04.17 - 16:53 Protesto contra reformas reuniu 10 mil pessoas em Goiânia, diz CUT CONCENTRAÇÃO NA PRAÇA DO BANDEIRANTE (FOTO: PEDRO PORTO)
A Redação

Goiânia
- A manifestação realizada em Goiânia nesta sexta-feira (28/4) contra as reformas trabalhista e previdenciária reuniu cerca de 10 mil pessoas, considerando todos os grupos que sairam às ruas. A informação é da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Goiás.

Além da CUT, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), Sindicato dos Trabalhadores Tecnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior em Goiás (Sint-IFES Goiás) e outros sindicatos também participaram. A Polícia Militar (PM) acompanhou todo o ato, mas não divulgou número oficial de manifestantes. 

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A mobilização, que é nacional, começou logo cedo na capital goiana. Alguns serviços foram prejudicados, como é o caso do transporte coletivo. Também há rodovias com fluxo prejudicado pelo interior de Goiás. 
 
Nas primeiras horas do dia, manifestantes impediram a circulação de ônibus do Eixo Anhanguera. Em nota, a Metrobus informou sobre a existência de um grupo de pessoas na porta da sede operacional da empresa. O serviço voltou ao normal por volta de 9h20.
 
De acordo com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC), não foi só o Eixo Anhanguera que ficou sem funcionamento. Manifestantes bloquearam o fluxo nos terminais Novo Mundo e Padre Pelágio.
 
O terminal Novo Mundo voltou a funcionar por volta das 7h40. Já o Padre Pelágio, que fica no Jardim Fonte Nova, começou a operar às 8h50. 
 
Rodovias
Um grupo ateou fogo contra pneus na GO-060, sentido Trindade/Goiânia, provocando congestionamento. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter o incêndio. 
 

Bloqueio de rodovia provoca congestionamento em Catalão (Foto: PRF)
 
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 500 pessoas bloquearam a BR-050, na altura do km 282, no perímetro urbano de Catalão. A manifestação, organizada pelo Sindicato do Metalúrgicos de Catalão, terminou por volta das 10h. 
 
Já em Anápolis, na BR-060, o bloqueio ocorreu nos dois sentidos da pista na altura do km 96, em frente à Universidade Estadual de Goiás (UEG). O protesto, segundo a PRF, teve participação de alunos.  
 
Escolas Públicas
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), e outros movimentos sociais e sindicais, realizam nesta manhã uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa.
 
A Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás confirmou  que 300 escolas não tiveram aula nesta sexta-feira (28), o que corresponde a 26% do total de unidades. "A Seduce informa que as escolas farão a reposição das aulas, assegurando o direito do aluno à educação", diz o comunicado. 
 
Já algumas escolas municipais estão enfrentando greve desde o último dia 11. O Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) realizou manifestação na sede da Secretaria Municipal de Educação e Esporte. O grupo também participa do protesto na Alego.

Tumulto no centro
Depois do protesto pacífico registrado em Goiânia nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (28/4), dia de greve geral no País, um grupo menor de manifestantes usando máscaras acabou entrando em confronto com policiais militares. 
 
O grupo de Black Blocs se concentrou na Praça do Bandeirante, no centro de Goiânia, e tentou atear fogo em bandeiras e em outros objetos. A Polícia Militar tentou controlar os manifestantes, momento que houve tumulto. Os militares usaram spray de pimenta para conter o grupo. Algumas pessoas ficaram feridas e foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgências).
 
Estabelecimentos comerciais e agências bancárias instaladas na região do centro acabaram depredadas por parte dos manifestantes, que seguem em caminhada pelas ruas da capital.


(Foto: Pedro Porto/A Redação)
 
Porta-voz da PM, o tenente-coronel Ricardo Mendes afirmou que o primeiro grupo que protestou na capital realizou a manifestação de forma pacífica e que o tumulto foi causado por um grupo menor que iniciou uma caminhada já no final da manhã. "Esse segundo grupo deixa um exemplo negativo", afirmou em entrevista à Record TV Goiás. "Essa segunda manifestação não representa os cidadãos de bens", completou o Mendes, que participou ao vivo do programa Balanço Geral. 


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