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EM BRASÍLIA

"É hora de fazer reformas que vão tirar o país da estagnação", diz Marconi

Governador teve encontro com presidente Temer | 25.04.17 - 18:47 "É hora de fazer reformas que vão tirar o país da estagnação", diz Marconi (Foto: Governo de Goiás)

A Redação

Goiânia -
“É hora de todos os políticos deixarem interesses corporativos de lado, populismo de lado, e realmente centrarmos naquilo que interessa para o Brasil, que é fazermos as reformas que vão tirar de vez o Brasil da estagnação, e vão garantir ao Brasil, à sociedade, e aos trabalhadores um momento melhor para o País”. Foi o que afirmou nesta terça-feira (25/4) o governador Marconi Perillo, em entrevista à imprensa após reunião em Brasília com o presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e 18 governadores, e vice-governadores.

 

(Foto: Governo de Goiás)
 
O tema central da reunião foi a reforma da Previdência.  Marconi ressaltou na entrevista que o relator da matéria, deputado Arthur Maia, também participou do encontro e apresentou a informação de que 55% de tudo o que se arrecada pelo governo federal hoje é gasto com Previdência. 
 
“Isso é muito sério. De 100% de tudo o que se arrecada no País, hoje, 45% é destinado à infraestrutura, Educação, Saúde, Segurança e outras áreas, e 55% para Previdência. Ou seja, tem alguma coisa muito errada nisso”, alertou.
 
Marconi ressaltou que o ministro Meirelles pontuou que a retomada do crescimento econômico está condicionada à aprovação da reforma da Previdência. “Ele acha que nós estamos em um ritmo bom a partir desse primeiro trimestre, a inflação está baixa, por volta de 4%, os juros também caindo. E, com isso, a perspectiva é começar o ano que vem com crescimento por volta de 3%. Ele nos repassou uma mensagem otimista. Mas, é claro, condicionando a retomada do crescimento econômico do País e, consequentemente, a geração de empregos, à aprovação da reforma da Previdência, que nós consideramos fundamental para o Brasil”, disse.
 
Marconi e os demais governadores pontuaram a necessidade de os estados estarem dentro da reforma, mas que ficou acertado na reunião que os governos estaduais terão seis meses para encaminhar propostas ou não aos legislativos estaduais. Caso isso não ocorra, vai prevalecer o texto aprovado.
 
“Para se ter uma idéia, somente no Estado de Goiás nós vamos ter nesse ano de 2017 um déficit de R$ 2 bilhões. E esse déficit cresce exponencialmente, porque as regras são muito antigas e prejudiciais ao conjunto da sociedade. Gastar-se R$ 2 bilhões com um número pequeno de servidores é condenar 7 milhões de goianos a estarem com menos benefícios sociais: Educação, Saúde, Segurança, Infraestrutura. Então, na verdade, o que está em jogo é a vida de milhões de brasileiros”, declarou.
 
Destacou que o tempo de seis meses será suficiente para que os estados avaliem se a reforma, tal como for aprovada, poderá ser estendida aos estados ou se será necessário o envio de Propostas de Emenda à Constituição. “O que nós queremos no Brasil é a aprovação”, enfatizou. 
 
“Essa situação vai se agravando cada vez mais. Eu, por exemplo, vou ficar mais pouco tempo no governo. Minha preocupação não é com o meu governo apenas, mas com o futuro. Se medidas não forem tomadas, o País e os estados entrarão em colapso, como já aconteceu com a Grécia, com a Espanha, Portugal, e com muitos outros países. Então, é fazer uma escolha: ou nós vamos ter um País melhor daqui para frente, e termos a coragem de, mesmo com desgastes, aprovarmos o que precisa ser aprovado agora, ou daqui a algum tempo vamos amargar problemas muito maiores”, disse.
 

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