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CASO ELIZA SAMUDIO

STF decide mandar goleiro Bruno de volta à prisão

Jogador está em liberdade desde fevereiro | 25.04.17 - 16:00 STF decide mandar goleiro Bruno de volta à prisão (Foto: reprodução/Twitter)
Brasília -  Por 3 a 1, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na tarde desta terça-feira (25) mandar de volta para a prisão o goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pela morte e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho.
 
Por maioria, o colegiado decidiu não referendar a liminar que havia sido concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello no dia 21 de fevereiro deste ano. Ao analisar o caso, Marco Aurélio considerou o fato de o jogador possuir bons antecedentes, além de destacar que o recurso apresentado pela defesa ainda não havia sido apreciado pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
 
"Não podemos julgar a partir do clamor social. Se fizermos uma pesquisa hoje, vamos ver que a sociedade está indignada com a corrupção que assola o País e quer sangue, vísceras, e não o devido processo legal", disse Marco Aurélio.
 
Os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz Fux votaram a favor de mandar de volta para a prisão o goleiro, conforme havia sido pedido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O ministro Luís Roberto Barroso não compareceu à sessão.
 
Em 2013, o Tribunal do Júri da Comarca de Contagem (MG) condenou Bruno pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho. O goleiro foi solto com a liminar de Marco Aurélio, após cumprir seis anos e sete meses de detenção em regime fechado.
 
"O próprio corpo de jurados assentou a crueldade do crime, a impossibilidade de defesa da vítima, a tortura, as mutilações e as degradações do corpo e o pior, da memória, já que o corpo não foi encontrado", ressaltou Fux. 
 
"Estamos diante de um crime hediondo. Não se dá liberdade provisória a crime hediondo, são fatos gravíssimos. Casos como esse merecem um tratamento diferenciado", concluiu Fux. 
 
Fora da prisão, Bruno fechou um contrato com o Boa Esporte, clube mineiro de Varginha, que foi criticado nas redes sociais após anunciar a aquisição do passe do jogador. (Agência Estado)

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