A Redação
Goiânia - A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO) negou, por meio de nota, o envolvimento de servidores da pasta em fraudes no seguro-desemprego. Os casos de irregularidades são apurados pela operação Stellio Natus, deflagrada pela Polícia Federal. Além de Goiás, são cumpridos mandados judiciais em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Pará.
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Há indícios de que a organização criminosa tenha desviado mais de R$ 3 milhões no esquema. Em Goiás, os suspeitos atuavam em Goiânia, Anápolis e Caldas Novas. Na nota, a SRTE/GO informou que a ação da PF deflagrada hoje (19/4) foi desencadeada a pedido do Ministério do Trabalho, para coibir desvios de recursos públicos. "O ministério esclarece que não há servidores da pasta envolvidos com as fraudes, mas sim funcionários terceirizados do Sistema Nacional de Emprego (Sine)", diz a nota enviada à imprensa.
Veja o texto na íntegra:
A ação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (19) contra fraudes no seguro-desemprego no estado de Goiás foi desencadeada a pedido do Ministério do Trabalho, para coibir desvios de recursos públicos.
O ministério esclarece que não há servidores da pasta envolvidos com as fraudes, mas sim funcionários terceirizados do Sistema Nacional de Emprego ( Sine).
A operação é a primeira na esfera criminal desde que o ministério implantou um sistema antifraude em dezembro passado, que identifica a emissão fraudulenta e pagamentos indevidos do benefício.
O sistema já bloqueou mais de R$ 123 milhões em benefícios fraudados por grupos criminosos em todo o país.
O Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que as operações vão continuar para que o dinheiro público seja preservado e destinado aos trabalhadores que perderam seus empregos. "Teremos mais ações para combater esse crime que afeta toda a sociedade", afirmou.
Att Ass. De comunicação MTB com apoio da Superintendência de Goiás