Mônica Parreira e João Unes
Goiânia - A Universidade Estadual de Goiás (UEG) vai abrir o curso de Medicina em Itumbiara. O anúncio, feito pelo prefeito do município, Zé Antônio, foi confirmado na manhã desta segunda-feira (10/4) pelo reitor Haroldo Reimer. "Um horizonte mais positivo seria começar as atividades já em 2018", disse em entrevista ao jornal A Redação. O curso deve abrir 40 vagas por ano, 20 a cada período.
"É uma alegria anunciar o segundo curso de Medicina público e gratuito em Goiás. Para a UEG, é uma honra chegar ao ponto de poder realizar formação médica", celebrou Haroldo.
Conforme explicou o reitor, apesar da parceria para repartição de ônus entre a universidade, o Governo de Goiás, e a Prefeitura de Itumbiara estar avançada, a confirmação da instalação do curso de Medicina depende de dois fatores. "O curso precisa ser aprovado e criado formalmente via Conselhos Superiores da UEG. Outra questão é a realização de concurso público para professores", disse.
O concurso público deve abrir 14 vagas para professores. O governador Marconi Perillo já sinalizou positivamente sobre o anúncio do certame, em negociação com o prefeito Zé Antônio. O quadro de funcionários será preenchido com servidores cedidos pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Além disso, a prefeitura se comprometeu em dar aporte de R$ 2 milhões para compra de equipamentos.
Haroldo também explicou, com exclusividade ao jornal AR, os motivos de Itumbiara ter sido escolhida para receber a primeira Faculdade de Medicina da UEG. "Lá já funciona os cursos de Farmácia, Enfermagem e Educação Física. Portanto, os principais laboratórios estão montados. No planejamento da UEG, Itumbiara terá o foco na área da Saúde", justificou.
O reitor também disse que o prefeito Zé Antônio se comprometeu, durante as negociações, em buscar recursos que viabilizem projetos UEG, via Emenda de Bancada. Isso será feito em articulação com o deputado Jovair Arantes (PTB), líder da bancada na Câmara dos Deputados. "Temos projetos estruturantes na universidade que precisam de apoio para saírem do papel", finalizou.