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Entrevista exclusiva

"Goiás deve superar expectativa de abertura de empresas em 2017", diz Lousa

Presidente da Juceg falou sobre modernização | 24.03.17 - 08:52 "Goiás deve superar expectativa de abertura de empresas em 2017", diz Lousa (Foto: Renato Conde/A Redação)

Rafaela Bernardes

Goiânia -
Animado com o cenário de recuperação econômica no Estado, o presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), Rafael Lousa, acredita que em 2017 o número de empresas abertas em Goiás deve ultrapassar a meta estipulada pelo governo, que é de 15 mil novos negócios. O primeiro bimestre deste ano registrou aumento de 22% no número de empresas abertas em Goiás, com relação aos últimos três anos, e a previsão é que os avanços continuem em ritmo acelerado. Foram mais de 3 mil inscrições somente em janeiro e fevereiro. 

 
"Estamos otimistas para 2017. Os dois primeiros meses do ano já nos deram o termômetro de que há uma reação por parte do mercado, um aumento do otimismo e da confiança do cidadão em investir o seu dinheiro. Temos que lembrar sempre disso, o empreendedor está colocando o seu dinheiro em risco à medida que ele investe em algum negócio. Essa decisão passa por uma convicção, e essa convicção vem geralmente quando há uma confiança maior no ambiente financeiro", explicou o presidente durante entrevista exclusiva ao jornal A Redação
 

(Foto: Renato Conde/A Redação)
 
Segundo Lousa, a crise econômica, que começou em 2015 e se estendeu até o final de 2016, fez com que milhares de empresas fossem fechadas em Goiás. Só no ano passado, cerca de sete mil negócios foram encerrados na Juceg. No entanto, o presidente destaca que, mesmo com a crise, o saldo no Estado ainda foi positivo, já que 17.500 empresas foram abertas em Goiás no ano de 2016. O número superou o que estava previsto para o ano, que era de 15 mil novas inscrições. 
 
Para facilitar e fomentar a abertura formal de empresas no Estado, o governo, através da Juceg, investiu na modernização e na desburocratização do processo de abertura de empresas com a implantação do Portal do Empreendedor Goiano, lançado no último dia 10. No novo modelo, todo o processo é feito de forma digital.
 
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"Antes do sistema digital, o empreendedor dava entrada no processo de abertura de empresa na Junta e a tramitação do processo era muito demorado devido à burocracia. Para se ter ideia, levava, em média, 180 dias para que uma empresa tivesse condições de funcionar, com todos os documentos exigidos pela legislação. Na plataforma digital (Portal do Empreendedor Goiano), a média de tempo para que a empresa esteja funcionando é de cinco dias", explicou Rafael Lousa. 
 
Lei da Terceirização
Sobre a aprovação do projeto de lei que permite a terceirização irrestrita em empresas privadas e no serviço público, o presidente da Juceg disse que vê o projeto como uma oportunidade para novos negócios e escolhas. Lousa acredita que mais empresas devem ser abertas caso a proposta seja sancionada. 
 
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"Essa lei não tira direito de ninguém. A terceirização significa concorrência e uma maior oportunidade de escolha do trabalhador e do empresário. Não vejo como desvalorização do trabalhador, ao contrário, a lei da terceirização dá mais autonomia para o funcionário escolher em qual tipo de relação de trabalho ele preferir trabalhar. É uma lei muito importante no sentido de flexibilizar a relação de trabalho no Brasil", finalizou. 


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