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Caso Ana Clara

Assassino levou pedido pessoal a Major Araújo um dia antes de menina sumir

Luis Carlos foi morto em confronto com PM | 23.02.17 - 10:39 Assassino levou pedido pessoal a Major Araújo um dia antes de menina sumir (Foto: divulgação)
 
A Redação 
 
Goiânia - Luis Carlos Costa Gonçalves, de 35, que confessou à polícia ter matado Ana Clara Pires, de sete anos, era conhecido do deputado estadual Major Araújo (PRP). O homem, inclusive, visitou o gabinete do parlamentar na tarde de quinta-feira (16), um dia antes da menina sumir, para fazer um pedido pessoal. 
 
Ana Clara ficou desaparecida durante cinco dias. Seu corpo foi encontrado na quarta-feira (22/2), às margens da GO-462, próximo à Embrapa, saída para Nova Veneza (GO). Poucas horas depois, o principal suspeito do crime foi morto em confronto com policiais militares.
 
A assessoria do deputado Major Araújo confirmou à reportagem do jornal A Redação que Luis Carlos esteve no gabinete no último dia 16. O homem queria pedir que o deputado interferisse em um processo seletivo que sua irmã iria participar. Ela tentava uma vaga como merendeira em uma escola de Goiânia.
 
Ainda segundo a assessoria do parlamentar, Luis Carlos foi recebido pela chefia do gabinete. Diante do pedido pessoal, a equipe negou que o Major Araújo pudesse ajudá-lo, alegando que o deputado "não teria autonomia para interferir em um processo seletivo".
 
Histórico de visitas
Luis Carlos já esteve no gabinete em outras ocasiões. Em uma das vezes, ele pediu ajuda para conseguir uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a mãe. 
 

(Foto: divulgação)
 
De acordo com o Brasil 247, Major Araújo confirmou que já participou de algumas festas com a presença de Luis Carlos (foto acima), mas que ele nunca demonstrou nenhum comportamento suspeito. A reportagem tentou contato com o parlamentar, mas ele não pôde atender. 

Relembre o caso
Ana Clara havia sido vista pela última vez no início da tarde de sexta-feira (17), no Residencial Antônio Carlos Pires. Ela saiu de casa para levar um dinheiro para sua vizinha e não voltou mais. Antes disso, a menina conversou com alguém que estava em um veículo prata.
 
Depois de perceber o sumiço da menina e acionar a polícia, familiares começaram uma campanha nas redes sociais em busca de Ana Clara. Cartazes com fotos e informações sobre ela foram compartilhados principalmente no Facebook.

 
A família pedia que quem tivesse informações sobre a menina que entrasse em contato com o padrasto de Ana Clara, o vidraceiro Cesarino Epaminondas. O número dele foi colocado nos cartazes, o que gerou a ocorrência de inúmeros trotes. 
 

(Foto: divulgação)
 
A polícia encontrou o corpo da menina na manhã de quarta-feira (22), em uma mata às margens da GO-462, próximo à Embrapa, saída para Nova Veneza (GO). Logo depois, foi divulgada a foto e a identidade do principal suspeito de matar Ana Clara.
 
Horas depois, Luis Carlos Gonçalves, de 35 anos, foi localizado e morto durante troca de tiros com policiais militares no Setor Lorena Park, em Goiânia. "Durante a abordagem, o autor do homicídio cometido contra a criança Ana Clara agiu de maneira violenta contra as equipes da Polícia Militar e durante o confronto foi atingido por disparos de arma de fogo vindo a óbito no local", explicou a PM. 

O corpo da criança foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) na noite de quarta-feira (22). Um funcionário do local informou que traumatismo craniano pode ter sido a causa da sua morte. Depois de ser velado na Escola Municipal Orlando de Moraes, o corpo de Ana Clara foi sepultado no cemitério Vale do Cerrado, em Goiânia. 
 

Comentários

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  • 27.02.2017 11:22 Liedja

    O senhor é experiente, desde o início já saberia que a história dele era falsa. Se não identificou desde o início, nos faz questionar sua experiência como policial. Por que o senhor mesmo não ligou para a olícia, ao perceber que a noiva dele não foi adequadamente atendida? Por que o senhor não passou o número do telefone público para a polícia, que poderia rastrear o local e prender o bandido? Essa história está muito mal contada. O senhor deve explicações à sociedade, porque, além de cidadão, que já tem a prerrogativa de ter que denunciar um suspeito, é um deputado, que se comprometeu a trabalhar pela sociedade. Então o senhor deve, sim, maiores explicações à sociedade, e, principalmente, à família da Ana Clara. O senhor disse que não tinha obrigação de fazer isso, que "estava tentando dormir". Se tivesse desde a primeira ligação o senhor mesmo entrado em contato com a polícia, poderia ter voltado ao seu sono despreocupado, porque nitidamente estava mais preocupado com o seu sono do que com uma menina de 6 anos que foi assassinada, cujo autor estava diante do senhor, praticamente confessando o crime. Outra coisa: a cobrança por parte da sociedade não tem relação com política. Eu, que sou de SP, achei um absurdo como o senhor reagiu a essa situação. Imagino quem mora na cidade, o que deve sentir. O senhor precisa admitir que agiu de forma incorreta, no mínimo. Isso não é questão de política, mas de bom senso. O senhor só tentou ligar para seus conhecidos da polícia, para passar as fundamentais informações que tinha, 15 horas depois da primeira ligação da noiva dele. Um pouco tarde, não acha? http://www.majoraraujo.com.br/2017/02/major-araujo-fala-sobre-o-assassino-da.html?m=1

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