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Entrevista

Marconi: "Agradeço a Deus por poder fazer o bem para as pessoas"

Governador falou de família e vida política | 09.01.17 - 12:36 Marconi: "Agradeço a Deus por poder fazer o bem para as pessoas" Governador e primeira-dama durante Procissão do Fogaréu, em Goiás (Foto: Mantovani Fernandes)
A Redação
 
Goiânia – O governador de Goiás, Marconi Perillo, falou sobre família, futebol, vida política, além de sua crença em Deus, amizade, desafios da administração e do projeto nacional. Sobre a possibilidade de ser candidato do PSDB à presidência do Brasil Marconi diz que “ser presidente é destino”.
 
O que o senhor espera politicamente do próximo ano e da conclusão do seu quarto mandato?
Meu desejo sincero é terminar bem esse último governo. Realizar os compromissos que nós firmamos nas eleições com a saúde melhorada, educação, segurança, infraestrutura e com as obras concluídas. Elevar Goiás a outro patamar. Todo mundo reconhece que Goiás era um antes de chegarmos ao governo e é outro totalmente diferente hoje: mais moderno, mais visível e mais respeitado aos olhos de todos. Basta vir a Goiás pelas rodovias duplicadas, pelos viadutos, pelas grandes obras e os grandes programas sociais, além do salto que nós demos na área do PIB multiplicado por mais de dez vezes, as exportações multiplicadas por 25 vezes e os empregos que foram gerados. E a liderança de Goiás em toda a região do Brasil Central. Passamos a ser referência brasileira na área da inovação.
 
O senhor está com 53 anos. É natural de Goiânia?
Quase completando 54 anos. Nasci em Goiânia em frente à Catedral, no antigo Hospital Maria Auxiliadora. Mas fui criado em Palmeiras de Goiás, onde meus pais nasceram e meus avós também. Considero Palmeiras minha cidade natal, lá ainda vivem muitos dos meus parentes, meus avós estão enterrados lá, meus pais viveram boa parte de suas vidas e eu vivi lá até os 14 de idade. Em Goiânia eu já vivo há 40 anos. Vim para cá estudar, firmei aqui minha residência, adoro essa cidade, que é uma das mais agradáveis de viver no País.
 
Goiânia então é seu berço político?
Também. Meu berço político é Goiás, Goiânia, Palmeiras, Pirenópolis. É o Estado inteiro. Na última eleição, eu tive a sorte de ter sido o mais votado em 229 dos 246 municípios. Essa é uma demonstração de que os goianos perceberam as mudanças para melhor que fizemos em Goiás ao longo do tempo.
  
Foi aqui que o senhor se fez inicialmente na política estudantil?
Eu atuei na política estudantil e na política partidária. E a minha base para iniciar foi Goiânia. Foi aqui que me reuni com outros jovens da época para fazer um programa de renovação política do meu partido, na época o PMDB. Nós trabalhamos muito para influenciar as constituintes e tínhamos muitas bandeiras que defendiam a igualdade de gênero e o voto aos 16 anos. Era uma série de bandeiras que hoje já foram viabilizadas e que significam muitos avanços para a sociedade.
 
Naquela época o seu padrinho político foi o ex-governador Henrique Santillo, de quem o senhor foi muito amigo.
O Dr. Henrique Santillo é uma pessoa muito singular para mim e para muitos. Porque ele veio de Ribeirão Preto, de uma família pobre, apostou muito nos estudos, foi aprovado em vários vestibulares de Medicina, foi um brilhante estudante, presidente da União Estadual de Estudantes, e também dava aulas. Foi um grande professor de biologia, química, matemática e física. E quando ele voltou dos estudos de Belo Horizonte para Anápolis, ele começou a atender as crianças pobres. E acabou se transformando em político, um dos mais votados da história. E quando ele foi senador da República começou a estimular os jovens a participarem da política. Foi aí que eu conheci Henrique Santillo. Ele me estimulou a fazer a boa política, por isso sempre foi o meu farol e meu referencial. É um homem que foi quase tudo na política de Goiás e do Brasil, e morreu pobre, com muita dignidade e respeitado por todos nós. Foi um político progressista, por isso que sempre me filiei nessa ala que era liderada por ele.
 
Na política atual o senhor falou da crise que o Brasil está passando, mas também há um alento muito grande em relação ao combate da corrupção. A Lava Jato é uma operação aplaudida pelo povo. O senhor aplaude ou vaia essa operação?
Eu tive oportunidade de visitar vários países do mundo durante todo esse período que se discutiu o impeachment, a Lava Jato e as crises institucionais. Eu fui duas vezes a Harvard (EUA), fui ao Canadá, à Austrália e à Europa. Sempre que visito esses países faço questão de ir às principais universidades, e sempre faço questão de dizer que aqui no Brasil apesar desses desvios, as instituições continuavam fortes. Nós tivemos dois impeachments ao logo da história, do presidente Collor e da presidente Dilma, e as instituições se mostraram crescidas. O Congresso Nacional, o Judiciário e o Ministério Público cumpriram constitucionalmente seu papel. Isso consolida definitivamente nossa democracia, que precisava desses solavancos para que aos olhos do mundo nossa democracia fosse vista forte e com instituições sólidas. Claro que todos nós, que somos democratas, defendemos o estado democrático de direito, o direito de defesa e todos que são acusados sejam políticos ou não, sejam ricos ou pobres. É preciso que a lei seja cumprida, mas também o direito ao contraditório seja assegurado. Isso existe em qualquer país democrático.
 
Depois de tantos cargos, o senhor se candidataria a prefeito de Goiânia, de Palmeiras ou de Pirenópolis?
O cargo de prefeito e de vereador são muito importantes, porque estão na base da sociedade. Fui três vezes parlamentar e gostei muito desses mandatos, que são tribuna da população. Se eu tivesse um dia que disputar um desses cargos eu faria com muita honra, com muita dignidade e com muito respeito a essas funções que são constitucionais e da mais alta relevância. Mas não tenho esses planos para o futuro, eu sequer sei o que farei após deixar o governo do Estado. Já vou completar 28 anos exercendo cargos eletivos, são sete mandatos seguidos e, se contar o tempo que passei aqui no Palácio como assessor, já chegarei a 32 anos fazendo política para ajudar a melhorar do Estado.
 
Eu fiz essa pergunta, governador, porque há quem diga que o senhor tem sido o melhor prefeito de Goiânia nos últimos tempos pelas obras que o governo estadual executou na capital.
As obras que os meus governos fizeram em Goiânia são obras de muita qualidade e bom gosto. Basta ver o Centro Cultural Oscar Niemeyer, o Centro de Excelência do Esporte, os viadutos, o novo Palácio Pedro Ludovico, o autódromo, o Parque Marcos Veiga e dupliquei todas as saídas de Goiânia. A Praça Cívica belíssima também foi feita em parceria com a Prefeitura de Goiânia e com o governo federal. Efetivamente procuramos fazer muitas coisas por Goiânia e estamos dispostos a continuar fazendo. No último ano eu colaborei com o prefeito Paulo Garcia para que não faltassem recursos do Ministério da Cidade para a continuidade das obras do BRT Norte-Sul e tenho tido esse comportamento sempre. Nós também agimos muito em relação às redes de coleta de esgoto, só na região noroeste foram mais de 600 quilômetros, e lá fizemos o maior hospital do Centro-Oeste que é o Hugol. Se fizermos um apanhado em todas as áreas, vamos ver que o trabalho do governo estadual é muito grande em Goiânia. E no que depender de mim todos os prefeitos do Estado terão as portas abertas no governo do Estado. Seremos um parceiro nas questões que possam beneficiar os goianos. Já recebemos 106 prefeitos das maiores cidades de Goiás e pude conversar com cada um sobre seus projetos e suas prioridades. Em janeiro e fevereiro vou receber os 140 prefeitos que faltam.
 
Depois de tantos cargos o senhor almeja algum cargo federal? Como ministro, vice-presidente da República ou presidente? Qual é a sua intenção?
Uma coisa é sonhar e desejar. E até pleitear. Outra coisa é ser. O cargo de presidente da República é destino. Não depende de a gente querer. Agora, querer disputar no futuro qualquer um de nós pode, se tivermos o apoio dos nossos partidos. Mas esse é um assunto para depois. Agora meu desejo e meu dever é fechar com chave de ouro esse tempo que passei aqui.
 
O senhor tem e conserva amigos?
Não apenas tenho e conservo como procuro trazer outros. Ampliar meu leque de amizades. Mas é claro que tenho os amigos do passado que sempre foram prezados por mim. Mesmo os amigos da minha infância. Eu não me esqueço, e é sempre uma alegria revê-los. Claro que os amigos mais íntimos são poucos, mas tenho uma legião de pessoas com as quais convivo que considero amigos. São amigos leais, espalhados por todos os cantos de Goiás. Eu sempre procurei valorizar aqueles que sempre estiveram comigo. Eu gosto muito de ouvir uma música do Renato Teixeira que se chama Amizade Sincera. Talvez seja uma das letras que melhor possam conceituar o verdadeiro espírito da amizade. É a síntese da amizade verdadeira. Eu gosto muito da amizade e gosto de zelar pela minha família. Respeitar a família dos meus amigos e as famílias goianas. Cresci ancorado em valores e princípios morais e cristãos, e estes valores da família e da amizade para mim são muito caros.
 
O senhor tem amigos no seu governo?
Sim. Alguns estão em cargos chaves, cargos de confiança. Outros não. Outros amigos não querem nem passar perto do governo. Também adquiri pessoas que não eram do meu círculo de amizades, mas eram técnicos que vieram para o governo e, ao longo do tempo, nos tornamos amigos. Isso porque somos cúmplices das boas ações que desenvolvemos juntos no Governo do Estado. Eu poderia citar, por exemplo, um amigo que eu conquistei quando cheguei ao governo em 1999 e que nunca mais deixou de participar de cargos estratégicos de todos os meus governos, mas que veio como técnico, auditor fiscal do Tribunal de Contas e de lá para cá se transformou em um grande amigo, que é o doutor José Carlos Siqueira, hoje presidente da Saneago. Vou citar um para apenas deixar claro que os amigos não são só os que vieram para o governo comigo, mas muitos que foram encontrados ao longo do caminho já participando do governo como técnicos, que são seres humanos extraordinários.
 
O senhor escuta conselhos deles?
Ouço, sim. Eu sempre gostei de ouvir. Eu tenho outro amigo que veio de longe que é o Vilmar Rocha (ex-deputado federal, atual secretário de Estado de Cidades, Infraestrutura e Meio Ambiente), que não era do meu partido, mas que depois que começamos o Tempo Novo, estreitamos nosso relacionamento. O professor Nion (Albernaz, ex-prefeito de Goiânia) foi outro, o (ex-deputado federal) Fernando Cunha foi outro, o (deputado federal) Giuseppe Vecci, o (ex-senador) Cyro Miranda (atual presidente da Goiás Parcerias). São muitos amigos que ao longo do tempo estiveram comigo. Alguns estão na Assembleia Legislativa, outros na Câmara Federal, outros em secretarias e prefeituras. Mas eu gosto de ouvir conselhos. É bom ouvir conselhos de bons conselheiros.
 
O senhor gosta de futebol. É Flamengo?
Sou Fluminense. Mas comecei a torcer para o Fluminense quando o Rivelino foi para o Flu. Sempre fui um admirador dele. Quando ele saiu do Corinthians e foi para o Flu comecei a torcer. Não tinha como eu torcer para o Corinthians porque eu era palmeirense. E palmeirense porque sou nascido em Palmeiras. Lá em Palmeiras eu já torcia para o Palmeiras porque tinha a camisa verde, isso também me inspirou também a torcer para o Goiás. O Palmeiras foi campeão brasileiro agora e eu tenho certeza que o Goiás já está superando essa fase e vai se dar muito bem nas competições neste ano. E a mesma coisa, eu tenho certeza, em relação ao Vila e ao Atlético, que são os clubes que estão no Brasileirão. O Atlético agora fez uma campanha belíssima, digna de aplausos, campeão brasileiro da série B. Mas o problema do futebol é que quando a direção e o técnico montam uma equipe boa e ganham uma competição, quando termina desmonta tudo. Não há aqui um Barcelona, que mantém os jogadores o tempo todo. Uma boa notícia em relação a isso é que o Vila Nova está cuidando de suas bases. O senhor que é político e gosta de bases, o Vila foi campeão Sub-20 e Sub-17, inclusive ganhou do Goiás de 7 a 0. Se todos os times que têm boas escolinhas em Goiás dessem uma boa estrutura para esses meninos, com certeza teríamos muitas pratas da casa, não precisaríamos gastar dinheiro com jogadores de fora e poderíamos nos dar muito bem nas competições internas e externas.
  
Família
Casado com Dona Valéria. Duas filhas, Ana Luísa e Isabella. De qual das três o senhor gosta mais?
 
Eu gosto das três. Eu sou o único homem de uma família de quatro filhos. Eu adoro estar em meio às mulheres.
 
É um pai bravo?
Eu sou um pai correto. Justo. Graças a Deus, minhas filhas foram muito bem criadas por Valéria e por mim. A minha relação com a Valéria já chega aos 30 anos, vamos completar agora 28 anos de um casamento feliz, honesto e correto. Nós soubemos, principalmente a Valéria, criar nossas filhas sempre com valores, estimulando-as aos estudos. A Isabella já é advogada aos 25 anos. A Ana Luisa está terminando o curso superior em marketing. São meninas que nunca nos deram trabalho, apesar de viverem boa parte de suas vidas no Palácio e sempre comigo no exercício da atividade política. Eu soube separar uma coisa da outra: criação e conselhos da atividade política. Acho que é raro um político como eu, com sete mandatos, ter uma família que se mantém estruturada. Graças a Deus, uma família religiosa. Principalmente minhas filhas, que procuram seguir os melhores ensinamentos e estarem próximo de Deus. Eu e Valéria nos sentimos muito felizes e honrados. Valéria e eu temos um diálogo muito tranquilo. Somos apaixonados um pelo outro. Nossas questões sempre são decididas com diálogo e no respeito mútuo. Essa é a chave para a longevidade do casamento. De novo, se escolhesse agora alguém para namorar ou me casar, certamente seria a Valéria. Repito: se eu tivesse que escolher de novo entre 6 bilhões de pessoas para me casar, certamente seria a Valéria.
 
O governador Marconi Perillo conversa com seus botões?
Sim. Eu durmo pouco. Nas madrugadas eu sempre fico refletindo. Às vezes, levanto para anotar o que pensei. Reflito muito sobre o que vou fazer no dia seguinte, o que vou fazer durante o mês. Se há uma coisa que faço é planejamento, pensar nas ações. Onde eu devo avançar e no que eu devo recuar. Essa tem sido uma rotina. Às vezes pessoas que viajam comigo morrem de achar graça porque vou uma viagem inteira anotando temas e reuniões que devo fazer quando voltar. Essa é a minha rotina. Eu aprendi a ser organizado. Gosto das minhas coisas muito bem arrumadas. As coisas quando são planejadas elas acontecem de forma eficiente e os resultados são melhores.
 
Perguntaram para o João Doria e vou repetir a pergunta ao senhor. Estar sempre muito bem arrumado, cabelo penteado, barbeado. Isso não é muito chato não, governador?
Não é, não. Isso é uma rotina. Basta você ser disciplinado. O que falta muito em muita gente é disciplina e organização. Sou muito amigo do João Doria. Há muitos anos. Fui uma das pessoas que mais estimularam o João a disputar das prévias para a prefeitura de São Paulo. Eu conheço o João há mais de cinco anos. Participo de vários eventos todos os anos. Frequento a casa dele em São Paulo, em Campos do Jordão e na Bahia. Eu sou organizado. Mas ele é muito mais que eu. É difícil uma pessoa no Brasil tão organizada, tão competente como o João Doria. Pode escrever: ele vai ser o melhor prefeito de todos os tempos da cidade de São Paulo. Porque além de organizado, ele sabe liderar. Está constituindo uma excelente equipe. Trabalha todos os dias até uma da manhã. Dorme três horas por noite. É claro que ele vai enfrentar dificuldades e crises, mas com o seu talento fará uma boa administração. Para uma pessoa se dar bem tanto em empresas privadas como na gestão pública, ele precisa ter algumas características. Primeiro, precisa ser muito trabalhador e dedicado. E precisa ser adepto ao planejamento. Aqui nesse lugar onde eu estou, no Palácio das Esmeraldas, não há lugar para preguiçoso ou para gente incompetente. Seja de que partido for. Muitos já fracassaram, porque não se dedicaram ou porque não tinham a competência adequada ou porque não trabalharam muito. Eu aprendi com o tempo a ter paciência, a dialogar muito, a ouvir meus interlocutores, mas também eu sou rígido quando eu preciso corrigir, quando eu preciso chamar a atenção, com educação porque não maltrato ninguém que trabalha comigo, mas sou rigoroso com metas e qualidade. Principalmente em relação à economia. Eu brigo o tempo inteiro para que a gente faça economia.
 
Por falar em economia, o que o senhor acha dessa PEC contendo os gastos e sobre também os super salários?
O Brasil está quebrado. Está falido. Um país que teve um déficit de quase R$ 170 bilhões é um país quebrado. Nós já somos a Grécia. Ou o governo federal toma todas as medidas que já estamos tomando como a aprovação da PEC dos gastos e aprova a Reforma da Previdência ou daqui a pouco não tem dinheiro para pagar mais nada. Não tem dinheiro para manutenção, nem para pagamento de aposentados e nem de funcionários. E os governos estaduais estão fazendo a mesma coisa. Eu fiz de novo mais uma reforma, mais um projeto corajoso de contenção de despesas e limites de gastos. Se a gente não faz isso agora daqui a pouco chegamos a um ponto que os aposentados não recebem e não terá dinheiro para comprar comida e remédio. Aí todo mundo vai acusar o governo de não ter tomado as medidas na hora certa. Em 2014 tomei uma série de medidas quando previ que a crise do governo federal ia ser muito forte. Fui o único governador a reduzir a equipe para dez secretarias. Cortei na época 5 mil cargos comissionados. E agora estou fazendo mais uma reforma profunda para garantir que o dinheiro do povo, o dinheiro dos impostos, seja aplicado em favor dos seis milhões e seiscentos mil goianos e não apenas em função de alguns. Essas medidas estão sendo tomadas para que o governo tenha condições de investir mais em serviços, saúde, segurança, educação e também na infraestrutura que é fundamental ao desenvolvimento econômico do Estado.
 
O senhor guarda algum rancor?
Graças a Deus não. O rancor adoece as pessoas. Às vezes a gente fica com raiva de alguma injustiça cometida contra a gente, mas para mim isso passa em poucos segundos. Nunca guardei rancor ou raiva de ninguém. Isso não faz parte do meu cotidiano e não faz parte do meu perfil. E nem da educação que recebi dos meus pais. Isso me deixa mais leve. Se um político for armazenar ódio ou raiva, ele vai precisar de muitos containers. Não guardo mágoa de nada, com isso durmo feliz, acordo feliz. Agradeço sempre a Deus por tudo o que aconteceu comigo até agora, pelas conquistas, pelos livramentos. Pela oportunidade de fazer o bem para as pessoas. E sempre peço sabedoria para discernir o bem do mal, para fazer o bem a todos, para usar o cargo que eu tenho como instrumento para fazer o bem e especialmente para buscar a paz. Para ser solidário, ser amigo e prestativo aos que mais precisam. Eu acho que esse é o segredo de quatro mandatos. E continuar com a cabeça erguida e sempre otimista em relação ao futuro.
 
Quem o senhor aplaude?
Meus aplausos vão para as famílias goianas. Para os seres humanos que estão trabalhando pelos enfermos. Às pessoas que estão nos presídios. Às pessoas que moram nas ruas. E um aplauso especial para as crianças vítimas de câncer. Eu sou extremamente encantado com todos os trabalhadores que cuidam das crianças que estão em tratamento no Araújo Jorge, e as pessoas que cuidam dos nossos irmãos que estão na Vila São Cotolengo ou em outras unidades cuidando daqueles que têm doenças graves, doenças degenerativas. Meu aplauso vai para esses seres humanos que dedicam suas vidas aos outros.
 
Frases
 
“Todo mundo reconhece que Goiás era um antes de chegarmos ao governo e é outro totalmente diferente hoje: mais moderno, visível e respeitado aos olhos de todos”.
 
 “Nasci em Goiânia, mas considero Palmeiras de Goiás minha cidade natal. Em Goiânia eu já vivo há 40 anos. Adoro essa cidade, que é uma das mais agradáveis para se viver no País”.
 
“Meus berços político são Goiás, Goiânia, Palmeiras e Pirenópolis. É o Estado inteiro. Na última eleição, eu tive a sorte de ter sido o mais votado em 229 dos 246 municípios”.
 
“Henrique Santillo é um homem que foi quase tudo na política de Goiás e do Brasil, muito respeitado por todos nós. Foi um político progressista, por isso que sempre me filiei nessa ala que era liderada por ele”.
 
 “Apesar da crise política, as instituições continuaram fortes. Nós tivemos dois impeachments ao logo da história, de Collor e Dilma, e as instituições se mostraram crescidas. O Congresso Nacional, o Judiciário e o Ministério Público cumpriram seu papel”.
 
 “Não sei o que farei após deixar o governo do Estado. Vou completar 28 anos exercendo cargos eletivos, são sete mandatos seguidos e, se contar o tempo que passei aqui no Palácio como assessor, já chegarei a 32 anos fazendo política para ajudar a melhorar Goiás”.
 
"Meu aplauso vai para as famílias goianas, os que estão trabalhando pelos enfermos, as pessoas que estão nos presídios, que moram nas ruas. Meus aplausos vão especialmente as crianças vítimas de câncer".
 
"O novo Programa de Austeridade foi proposto para que o Governo tenha condições de investir mais em serviços, saúde, segurança, educação e também na infraestrutura que é fundamental ao desenvolvimento econômico do Estado".
 
"O Brasil está quebrado. Está falido. Um país que teve um déficit de quase R$ 170 bilhões é um país quebrado. Nós já somos a Grécia".
 
"Não guardo mágoa de nada, com isso durmo feliz, acordo feliz. Agradeço sempre a Deus por tudo o que aconteceu comigo até agora, pelas conquistas, pelos livramentos. Pela oportunidade de fazer o bem para as pessoas".
 
"Acho que é raro um político como eu, com sete mandatos, ter uma família que se mantém estruturada. Graças a Deus, uma família religiosa. Principalmente minhas filhas, que procuram seguir os melhores ensinamentos e estarem próximo de Deus".
 
"Valéria e eu somos apaixonados um pelo outro. Nossas questões sempre são decididas no respeito mútuo. Essa é a chave para a longevidade do nosso casamento. Se eu tivesse que escolher de novo entre 6 bilhões de pessoas para me casar, certamente seria a Valéria".

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