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Major Araújo culpa boicote do PMDB como motivo para renúncia à vice

"Tentaram me esconder na campanha", disse | 05.12.16 - 18:42 Major Araújo culpa boicote do PMDB como motivo para renúncia à vice (Foto: Rafaela Bernardes)

Rafaela Bernardes

Goiânia -
Durante coletiva de imprensa convocada para anunciar oficialmente que não assumirá a vice-prefeitura de Goiânia, Major Araújo (PRP) explicou os motivos que o levaram a tomar a decisão. Segundo o deputado estadual, o que mais pesou para sua renúncia foi o boicote e a censura sofrida dentro da cúpula do PMDB. 
 
"Tentaram me esconder na campanha. Em dado momento, a coordenação [da campanha] chegou a sugerir que eu não desse entrevistas. Diante destas tentativas de me censurar e me boicotar dentro da coligação, refleti e vi que minha relação com a cúpula da administração de Iris Rezende poderia ser conflituosa", explicou. 
 
Durante toda a coletiva, que foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Araújo fez questão de ressaltar que nada mudou em sua relação com o líder peemedebista. "Não houve um rompimento, eu só achei melhor assim. O Iris Rezende é uma pessoa que respeito e admiro, ele é a maior figura política do nosso Estado", completou. 
 
Questionado sobre a decisão tardia em renunciar, o deputado explicou que essa decisão foi cogitada ainda na campanha. "Quando eu percebi que estavam tentando me esconder, ainda no decorrer da campanha, eu cheguei a sugerir ao próprio Iris para que eu renunciasse e que assumisse um novo nome para vice-prefeito pela coligação. Eu já sabia que parte da coordenação da campanha estava sugerindo a minha substituição. O próprio Iris não deixou que eu saísse", explicou Major Araújo. 
 
Além dos problemas de relacionamento dentro do partido, Major Araújo elencou ainda outras razões que pesaram na sua decisão de não assumir a vice-prefeitura de Goiânia. Segundo ele, o segmento militar fez um apelo para que ele não deixasse seu mandato. 
 
Outro fator apontado, foi a recomposição da Casa, já que alguns deputados se elegeram prefeitos e vão deixar o legislativo para assumir prefeituras. "Com a saída desses deputados a oposição vai perder força na Assembleia, já que os suplentes dos parlamentares são da base governista", disse. 

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