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EM BRASÍLIA

No STF, Marconi lidera governadores pelo acesso às multas da repatriação

Carmen Lúcia e Barroso receberam a comitiva | 09.11.16 - 00:36 No STF, Marconi lidera governadores pelo acesso às multas da repatriação (Foto: Marco Monteiro / Gabinete de Imprensa do Governador)

A Redação

Goiânia
O governador Marconi Perillo participou nesta terça-feira (8/11) de audiência, em Brasília, com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia. Ele liderou um grupo de 17 governadores do Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste que foram o propor a unificação dos relatores das 20 ações impetradas pelos Estados, que reivindicam participação nas multas aplicadas pela União advindas da repatriação de ativos financeiros não declarados no exterior.
 
Marconi defendeu a partilha dos recursos gerados pelas multas para os Estados e observou que, na modelagem atual, a união promoveu um “confisco” dos direitos tributários dos estados. “Eu disse claramente à ministra que foi confisco”, repetiu Marconi em entrevista coletiva à imprensa, antes de ser recebido em audiência, junto com os demais governadores, pelo ministro Luis Roberto Barroso, relator da principal ação, protocolada conjuntamente por 12 estados.
 
Carmen Lúcia adiantou que vai levar as ponderações dos governadores ao conhecimento dos demais ministros. Os governadores querem que as 20 ações sejam avocadas por um único relator, porque tratam do mesmo assunto: o rateio dos recursos gerados pelas multas.
 
“É preciso aguardar qual vai ser o posicionamento da ministra, mas entendo que o mais importante é não haver decisões divergentes no âmbito do STF”, disse Luis Roberto Barroso aos governadores. 
 
“Nós entendemos que é um direito dos governadores e dos prefeitos reivindicarem que a Lei Complementar seja cumprida”, afirmou Marconi, referindo-se ao rateio dos recursos gerados pelas multas. “O governo federal é muito bom para cobrar as dívidas dos estados, mas quando tem de pagar aquilo que é de direito dos estados  sempre encontra um jeito de pagar pela metade”, emendou. 
 
Segundo o governador, Goiás vai receber R$ 120 milhões a mais – o dobro do que recebeu – se o STF decidir pela partilha das multas aplicadas pelos ativos financeiros não declarados. Os recursos, adiantou, serão aplicados principalmente em Educação e Saúde.
 
Reunião no Ministério das Cidades
 
Também em Brasília, o governador liderou uma comitiva de prefeitos eleitos do Entorno Sul do Distrito Federal – Novo Gama, Valparaíso, Luziânia e Cidade Ocidental – que foi ao ministro das Cidades, Bruno Araújo, reivindicar a retomada de investimentos na área de saneamento básico, com a liberação dos projetos executivos e o prolongamento do BRT de Brasília até Luziânia. 
 
Bruno Araújo autorizou a contratação das licenças ambientais. “As famílias trabalhadoras do Entorno Sul chegam a gastar duas horas para ir e duas horas para voltar do trabalho”, assinalou Marconi, ao realçar o apego social da obra.
 
Ele também levou ao ministro pedido de obras de saneamento em Goiânia – a ampliação da Estação de Tratamento Hélio Seixo de Brito e do Complexo Produtor Mauro Borges, fornecimento de água para Anápolis, ampliação do sistema de captação Corumbá IV, no Entorno Sul do DF, e a Estação de Tratamento de Esgoto que vai beneficiar Novo Gama, Luziânia e Valparaíso. 
 
Participaram também da audiência o presidente da Saneago, José Carlos Siqueira, e os prefeitos eleitos Sônia Chaves (Novo Gama), Pábio Mossoró (Valparaíso), Cristóvão Tormin (Luziânia) e Fábio Correia (Cidade Ocidental).
 

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