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Crescer sem Medo

Igor Montenegro comemora lei de parcelamento de dívidas tributárias

Micro e pequenas empresas são beneficiadas | 27.10.16 - 14:05 Igor Montenegro comemora lei de parcelamento de dívidas tributárias Igor Montenegro ao lado do presidente nacional do Sebrae, Guilherme Afif (Foto: João Unes/A Redação) 
João Unes
 
Brasília – O superintendente do Sebrae em Goiás, Igor Montenegro, comemorou a assinatura do Projeto de Lei Complementar (PLC) Crescer sem Medo, que trata da ampliação do prazo de parcelamento de dívidas tributárias de micro e pequenas empresas de 60 para 120 meses. O projeto foi sancionado pelo presidente Michel Temer, na manhã desta quinta-feira (27/10), em Brasília.


“A nova medida vai contribuir para que os cerca de 600 mil pequenos negócios que hoje estão na lista da Receitra Federal para serem descredenciados do Simples, possam renegociar seus débitos e voltem para o jogo. Também vamos apoiar uma grande campanha nacional de renegociação com bancos, aluguéis e fornecedores para termos novo ânimo e fôlego para que continuem competindo em um ambiente pós-crise, a partir de 2017”, declarou Igor Monetenegro.
 
As novas regras para quitação dos débitos entram em vigor logo após a regulamentação, que será feita pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), vinculado à Receita Federal.


Diretor presidente do jornal A Redação e o superintendente do Sebrae em Goiás, Igor Montenegro 
 
Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, que participou da solenidade de sanção do Crescer Sem Medo, cerca de 600 mil micro e pequenas empresas estão inadimplentes com a Receita Federal e essa ampliação é essencial para que elas consigam permanecer no Simples Nacional. “Esse é um fôlego a mais para que os pequenos negócios continuem com as portas abertas e gerando empregos. Nós lutamos e conseguimos um prazo excepcional. Nós podemos refinanciar essas dívidas em até 120 meses”, declarou.
 
Além do aumento do prazo de parcelamento dos débitos tributários, o Crescer sem Medo eleva, a partir de 2018, o teto anual de faturamento do Microempreendedor Individual (MEI) de R$ 60 mil para R$ 81 mil e cria uma faixa de transição de até R$ 4,8 milhões de faturamento anual para as empresas que ultrapassarem o teto de R$ 3,6 milhões. A redução de seis para cinco tabelas e de 20 para seis faixas, com a progressão de alíquota já praticada no Imposto de Renda de Pessoa Física, é outra alteração prevista para 2018. Assim, quando uma empresa exceder o limite de faturamento da sua faixa, a nova alíquota será aplicada somente no montante ultrapassado.
 
A proposta também regulamenta a figura dos investidores-anjo, aquelas pessoas que financiam com recursos próprios empreendimentos ainda em seu estágio inicial, e permite que os pequenos negócios do segmento de bebidas (cervejas, vinhos e cachaças) possam optar pelo Simples Nacional. Outro ponto de destaque é que os donos de salão de beleza poderão dividir os custos tributários com os profissionais que trabalham em parceria. Além do estimulo à exportação com a simplificação dos procedimentos de logística internacional.
 
Michel Temer afirmou que a ampliação do teto do Simples Nacional e a prorrogação para quitação de dívidas de pequenos empreendedores vão contribuir para a geração de empregos. “Hoje este ato é precisamente um ato gerador de empregos”, disse Temer durante discurso.  
 

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