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Comissão Mista

Paulo Garcia presta contas à Câmara de Goiânia durante tumultuada audiência

Prefeito deixou a sessão antes de terminar | 21.10.16 - 17:00 Paulo Garcia presta contas à Câmara de Goiânia durante tumultuada audiência (Foto: Alberto Maia)
A Redação

Goiânia - 
Foi tumultuada a audiência pública da Comissão Mista da Câmara em que o prefeito Paulo Garcia prestou contas da administração municipal, referentes ao segundo quadrimestre do ano (maio, junho, julho e agosto), conforme determina a Lei Responsabilidade Fiscal. O ponto mais tenso da audiência ocorreu quando o vereador Clécio Alves, do PMDB, desafeto político de Garcia, fez um discurso acusando o prefeito de "mau administrador". "O senhor realiza uma administração desastrosa", afirmou o vereador. 
 
Ao mencionar o contrato de renovação de concessão da Saneago com o Estado, aumento do IPTU, dentre outras críticas e acusações, Clécio negou que Iris Rezende tenha deixado dívidas na prefeitura. Paulo foi impedido por Clécio de responder várias vezes e, após 1 hora e 45 minutos de audiência, disse que iria se retirar, mas que seus assessores continuariam para atender os vereadores. O clima ficou tenso. Diante do impasse, o presidente da Comissão, Thiago Albernaz, PSDB, decidiu encerrar os trabalhos.
 
Prestação de contas
De acordo com os dados que o prefeito apresentou aos vereadores da Comissão Mista, a despesa da Prefeitura caiu 2,47% entre janeiro e agosto deste ano. Conforme foi apresentado, a crise econômica do país teria provocado queda de 2,33% na arrecadação municipal.
 
Segundo o prefeito, no segundo quadrimestre deste ano, a receita alcançou R$ 2,8 bilhões, aumento de 12,93% em relação ao mesmo período do ano passado. Porém, com o desconto da inflação o crescimento real, portanto, foi de 3,95%. Nos primeiros oito meses do ano, as despesas atingiram R$ 2,6 bilhões, que, segundo Garcia, é 6,5% superior ao do ano passado. A dívida consolidada do município atinge, garantiu, é de R$ 492 milhões, o que corresponde a 16,31% do limite fixado pelo Senado Federal, acima de R$ 4,2 bilhões.
 
Na exposição, o prefeito centralizou suas observações no controle dos gastos. "O demonstrativo das metas fiscais indicam equilíbrio na despesa bruta com pessoal, pois o pagamento de salários dos servidores ativos e inativos compromete 44% da receita corrente líquida, abaixo dos limites prudencial (51,30%) e máximo (54%), impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal".
 
Questionamentos
Assuntos relacionados a dívidas da prefeitura foram os mais levantados pelos vereadores durante seus questionamentos. No entanto, o relacionamento com o PMDB, renovação da concessão com a Saneago, falta de abrigos nos pontos de ônibus e outros assuntos também estiveram em pauta. 
 
Ao ser questionado por Elias Vaz, do PSB, sobre a real participação do PMDB na gestão petista, Paulo Garcia respondeu que "o partido ainda participa da administração". "por exemplo, o secretário da Saúde, Fernando Machado , é do  partido, bem como o procurador Carlos Freitas, o ex-procurador Andrei Azeredo e o presidente da CMTC. São pessoas de alta qualidade técnica e pessoal". 

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