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Consórcio

Marconi vai propor uniformização de alíquota do etanol no Brasil Central

“Acho que isso vai ser um diferencial”, afirma | 18.10.16 - 14:01 Marconi vai propor uniformização de alíquota do etanol no Brasil Central (Foto: Eduardo Ferreira)
 
A Redação
 
Goiânia - O governador Marconi Perillo anunciou em São Paulo, durante a 16ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, que vai propor aos estados que integram o Consórcio Brasil Central  uma política de alíquota comum em vários produtos, inclusive o etanol. 
 
“Acho que isso vai ser um diferencial”, disse o governador em entrevista à imprensa, no encerramento do evento. Os Estados que compõem o grupo são Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia e Distrito Federal.
 
Segundo o governador, será enviada uma carta à Organização Mundial de Saúde (OMS) sugerindo que a instituição assuma uma política mais agressiva, como faz em relação ao tabaco, na questão dos derivados do petróleo, especialmente a gasolina e o óleo diesel.
 
“Acho que chegou a hora de propor que produtos poluentes ou que contribuam para o aquecimento global e mudanças climáticas possam pagar mais impostos e taxas. Também deve-se apoiar aqueles que desenvolvem políticas focadas na energia renovável”, sustentou Marconi.
 
Para ele, é preciso que a OMS tenha uma política isonômica. “Se ela quer um mundo sustentável, com alimentos e ar de qualidade, boa qualidade de vida, é preciso enfrentar o desafio de sobretaxar essa indústria que produz combustível fóssil, tóxico, que prejudica as pessoas”, observou.
 
O governador também falou da versatilidade do etanol. A montadora de automóveis Nissan, por exemplo, trabalha há cinco anos num protótipo que permite que o veículo rode movido a energia elétrica, gerada pelo bioetanol, o e-bio, apresentado ao governador pelo presidente da Datagro, Plínio Nastari.  
 
A expectativa da montadora é que o modelo se torne comercial só em 2020, mas a presença da tecnologia na conferência lembrou a demanda do mundo por energia limpa e o potencial brasileiro na produção de biocombustíveis. “Isso é extraordinário, porque a indústria da cana de açúcar agregou muito valor econômico nas últimas décadas. Essa iniciativa agora – transformar álcool em eletricidade - é um avanço da ciência que vai contribuir com a melhoria de vida das pessoas no planeta”, disse Marconi.
 
A 16ª Conferência Internacional Datagro (consultoria agrícola) reuniu produtores de açúcar, etanol e biodiesel dos cinco continentes, com a participação de autoridades públicas, fundos de investimento, empresas de logística, distribuidores e fornecedores de insumos. 

Comentários

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  • 18.10.2016 14:29 Paulista de Goias

    Taxar ainda mais os combustíveis é um absurdo e geraria uma alta de preços em cadeia, o correto é incentivar os combustíveis renováveis, mas sem ferrar com os outros ainda mais. Estou achando que o Marconi está envolvido com a alta dos preços da gasolina em Goiás, para elevar o preço do Etanol e favorecer os usineiros (Sheiks brasileiros).

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