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Por duas horas

Servidores da Justiça paralisam atividades em Goiás

Categoria é contra novo Regime Fiscal | 23.09.16 - 17:43 Servidores da Justiça paralisam atividades em Goiás (Foto: divulgação)
A Redação

Goiânia -
Centenas de trabalhadores do Poder Judiciário de Goiás cruzaram os braços por duas horas nesta quinta-feira (22/09) em protesto contra os projetos de lei da renegociação de contas dos Estados com a União e do novo Regime Fiscal, que preveem medanças no funcionalismo público, como o corte de reajustes salariais. 
 
Vestidos com roupas pretas, os servidores do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) paralisaram o trabalho nos fóruns por duas horas, em mobilização coordenada pelo sindicato da categoria, o Sindjustiça. Durante o manifesto, os trabalhadores permaneceram nas portas dos fóruns explicando à população o porquê da mobilização.

O intuito dos servidores é impedir a aprovação, no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, respectivamente, do PLC 54/2016 e da PEC 241/2016, com os seus textos nos formatos atuais. As matérias levam propostas, por exemplo, de exoneração dos servidores públicos por baixo desempenho e de aumento na alíquota de recolhimento da contribuição previdenciária.
 
O Sindjustiça registrou adesões maciças ao movimento em Anápolis, Aparecida de Goiânia, Araçu, Aruanã, Caldas Novas, Edéia, Formosa, Goianésia, Itumbiara, Itapuranga, Inhumas, São Miguel do Araguaia e Rialma, além de Goiânia, onde as manifestações se concentraram na sede do TJ-GO e no Fórum Desembargador Fenelon Teodoro Reis, no Jardim Goiás, o chamado Fórum Criminal.
 
"É o futuro dos servidores que está em jogo com o PLC 54 e a PEC 241. A nossa categoria precisa despertar para essa questão, que é gravíssima. Se os servidores não mostrarem ao Congresso Nacional a força que têm, os parlamentares não encontrarão nenhuma barreira para aprovar essas propostas, retirando direitos nossos", explica a vice-presidente do Sindjustiça para Assuntos Administrativos, Rosângela Ramos de Alencar. 
 
A paralisação dos servidores, que se repetiu em diversos Estados brasileiros, é de iniciativa da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados (Fenajud).

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