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A partir desta quarta-feira (21/9)

Polícia Civil faz paralisação de 24 horas em Goiás e em outros Estados

Categoria protesta contra a PEC 241/16 | 21.09.16 - 17:49 Polícia Civil faz paralisação de 24 horas em Goiás e em outros Estados (Foto: Sinpol Goiás)A Redação

Goiânia - 
A Polícia Civil de Goiás paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (21/9) e, conforme anunciaram, a greve deve durar 24 horas. A paralisação é uma forma de protesto contra a PEC 241/2016 e o PLP 257/2016, que, de acordo com a categoria, podem retirar direitos de servidores e precarizar o serviço prestado. Além de Goiás, pelo menos outros 15 Estados estão com os trabalhos da Polícia Civil suspensos. 
 
De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO), nas maiores cidades, como nas regionais de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Jataí, e em outras que são estratégicas, embora não sejam regionais, como Caldas Novas, nenhuma ocorrência foi registrada nesta quarta (21). 
 
A paralisação, que é nacional, foi proposta pela Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e aprovada no congresso nacional realizado em agosto. Em Goiás, a categoria aprovou a adesão à paralisação durante assembleia geral realizada na última semana pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO).
 
De acordo com os policiais, a PEC 241/2016 limita o crescimento dos gastos dos estados à inflação do ano anterior por 20 anos. E, conforme destacam, a PLP 257/2016 trata da renegociação das dívidas dos Estados. “Se estes projetos entrarem em vigor, o servidor público pagará a conta da péssima gestão realizada pelos governantes brasileiros”, afirma o presidente do Sinpol-GO, Paulo Sérgio Alves de Araújo.
 
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) de Goiás afirmou que a pasta está acompanhando a paralisação. "A SSPAP acompanha com atenção a paralisação e faz questão de destacar o caráter pacífico e organizado do evento, que mantém o devido plantão em delegacias específicas para atender flagrantes e ocorrências emergenciais", diz o texto. 
 
"A valorização profissional sempre foi uma das preocupações do governador Marconi Perillo desde o seu primeiro mandato em 1999. A partir desse período, as classes policiais tiveram aprovados planos de cargos e salários que resultaram em importantes aumentos salariais e também outras valorizações como melhoria nas condições de trabalho", completa a nota. 
 
Confira o texto na íntegra:
 
A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) esclarece que a greve de 24 horas, iniciada nesta quarta-feira (21/09), com adesão dos policiais civis de Goiás, faz parte de um movimento nacional aprovado durante o XVI Congresso Nacional da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), em protesto à tramitação de dois projetos em nível federal (Projeto de Emenda Constitucional ‘PEC 241/2016’ e Projeto de Lei Complementar ‘PLC 54/2016’).
 
Segundo as entidades, as manifestações são contra, principalmente, a PEC 241, que estabelece medidas para o corte dos gastos públicos pelos próximos 20 anos, e o Projeto de Lei em tramitação no Congresso que estabelece controle de gastos aos governos estaduais como parte da renegociação das dívidas com a União. 
 
A SSPAP acompanha com atenção a paralisação e faz questão de destacar o caráter pacífico e organizado do evento, que mantém o devido plantão em delegacias específicas para atender flagrantes e ocorrências emergenciais. 
 
A valorização profissional sempre foi uma das preocupações do governador Marconi Perillo desde o seu primeiro mandato em 1999. A partir desse período, as classes policiais tiveram aprovados planos de cargos e salários que resultaram em importantes aumentos salariais e também outras valorizações como melhoria nas condições de trabalho. 
 
Hoje, o governo estadual trabalha incansavelmente para manter investimentos em infraestrutura, em equipamentos, tecnologia e em inteligência policial. É uma luta diária, mas que traz resultados concretos para os servidores e também para a sociedade.
 
A relação de parceria e de interação com entidades representativas das classes policiais tem sido uma das prioridades do vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton. Desde que assumiu a titularidade da Pasta de Segurança Pública, ele dialoga correntemente com os líderes classistas, em busca das melhores soluções para o setor.  
 
Na última sexta-feira (16/09), ao lado do governador Marconi Perillo, José Eliton anunciou para os representantes das forças policiais, a retomada do pagamento relativo ao reajuste salarial dos servidores da Segurança Pública, na ordem de 12,33% a partir de dezembro deste ano. A medida comprova o desprendimento e os esforços do governo atual em valorizar os policiais, mesmo no momento em que o País passa pela maior crise econômica de sua história.
 
 
 
Secretaria de Segurança Pública e
 
Administração Penitenciária (SSPAP)

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