A Redação
Goiânia - A Polícia Civil, com o apoio do Procon e da Polícia Técnico-Científica, desencadeou nos dias 23 e 24 de agosto a Operação Bomba Baixa. O objetivo é coibir fraudes em postos de combustíveis. Foram fiscalizados estabelecimentos em Goiânia e outros cinco municípios no interior.
Segundo a polícia, um empresário acabou preso em flagrante por crime contra as relações de consumo e três estabelecimentos foram autuados pelo Procon. As ações aconteceram em Goiânia, Senador Canedo, Goianira, Hidrolândia, Itumbiara e Goiatuba.
As investigações começaram em outubro do ano passado, quando a Delegacia do Consumidor (Decon) coletou indícios de fraudes em bombas de postos de combustíveis da capital.
Em abril deste ano, 88 postos foram fiscalizados de forma velada, sendo que 26 deles apresentaram divergência entre a quantidade de combustível ejetada no tanque do veículo e aquela mostrada no painel da bomba. Em julho, os policiais voltaram a estes postos, desta vez acompanhados por peritos da Polícia Técnico-Científica, e, em onze deles, constataram diferenças acima dos limites toleráveis.
Chips foram encontrados nas bombas (Foto: Procon Goiás)
Durante o primeiro dia da Operação Bomba Baixa, na terça-feira (23), uma equipe esteve em oito postos para desmontar bombas. Os investigadores identificaram microchips em três casos. Esses chips eram acionados remotamente para ludibriar informações constantes na bomba, de forma que o volume de combustível fornecido ao consumidor fosse menor do que aquele mostrado no painel.
Na quarta-feira (24) as equipes diligenciaram em dois postos em Itumbiara e um na cidade de Goiatuba. Em Itumbiara o dono de um dos estabelecimentos, onde também foi apreendido um microchip na bomba, foi preso em flagrante.
(Foto: Procon Goiás) 
