Adriana Marinelli
São Paulo - Metade da audiência dos jogos Rio 2016 partiu de dispositivos móveis, fazendo com que os torcedores ficassem verdadeiramente mais "próximos" de cada lance, de cada conquista e também de cada decepção. É o que afirma a jornalista Adriana Garcia, diretora de comunicação do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, durante palestra na Conferência Internacional Inma, em São Paulo, nesta quarta-feira (24/8). O jornal A Redação participa do evento, que conta com programação voltada para as novas tendências do mercado digital.
Segundo Adriana, o imediatismo exigido pelo público que busca pela notícia resultou no aumento do uso da chamada "segunda tela". Cresceu a utilização de dispositivos móveis como smartphones e tablets enquanto os torcedores também acompanhavam a transmissão pela televisão. Milhões de pessoas em todo o mundo baixaram o aplicativo oficial do Rio 2016, disponibilizado em sete línguas: português, inglês, espanhol, francês, japonês, mandarim e coreano.
Durante a palestra, Adriana enfatizou como a era digital tem modificado a cobertura jornalística de grandes eventos internacionais e de repercussão mundial. De acordo com ela, as notícias de forma rápida com equipe reduzida, realidade cada vez mais frequente no meio digital, foi o grande diferencial da comunicação do Comitê Organizador dos Jogos.
"Produzimos conteúdo adequado para cada rede e tom de voz específico. Para alcançar os jovens, trabalhamos a ativação de influenciadores digitais", explica Adriana Garcia, com experiência de mais de 20 anos no Jornalismo. Ao comentar sobre o trabalho, que ainda é feito e será reestruturado durante os jogos Paralímpicos, Adriana se mostrou satisfeita com o resultado alcançado até aqui. "O número de seguidores nas mídias sociais durante os jogos Rio 2016 triplicou", comemora.
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