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Investigação

Suspeito de ter participado do estupro coletivo diz que crime é invenção

Polícia interrogou jovem de 20 anos | 28.05.16 - 08:05
Rio de Janeiro - Suspeito de ter participado do estupro coletivo de uma adolescente no Rio, Lucas Duarte Santos, de 20 anos, sustenta em seu depoimento à polícia que o crime, na verdade, não aconteceu. Seria uma invenção da menina para justificar imagens suas publicadas na internet frente aos pais, que são religiosos.

Esse foi o argumento que Santos apresentou ao delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), quando foi interrogado, na noite desta sexta-feira, 27, segundo seu advogado, Eduardo Antunes. Santos está na DRCI, na Cidade da Polícia, zona norte do Rio.

Segundo o advogado, ele teve um relacionamento com a adolescente no passado. A versão é que, após participar de um baile funk, dois casais se reuniram em uma casa abandonada no Morro da Barão, na Praça Seca, zona oeste. A adolescente teria tido relações sexuais com Ray de Souza, de idade não revelada, que também está na DRCI para prestar depoimento.

No mesmo local e momento, Santos teria tido relações com outra menina, de nome e idade não informados, também presente à delegacia nesta noite. O advogado afirma que os três teriam deixado a adolescente na casa e que não podem dizer se houve estupro em seguida. Antunes admite, no entanto, que Ray expôs foto da adolescente no Whatsapp.

Versão da vítima
O estupro coletivo foi cometido por 33 bandidos envolvidos com o tráfico de drogas no Morro da Barão, afirmou a advogada Elisa Samy, que acompanhou a vítima em seu depoimento. À reportagem, Samy afirmou que a adolescente disse ter acordado no domingo sem reconhecer nenhum dos estupradores, que seriam todos ligados ao tráfico de drogas.

Com isso, a adolescente isenta Lucas Santos de participação direta. "Ela acordou e contou 33 homens com armas, nenhum deles conhecido. Eram homens do tráfico", afirmou a advogada. A adolescente prestou depoimento na DRCI e deixou a Cidade da Polícia às 21h20, sem falar com os jornalistas.

A advogada disse não saber se continuará no caso. Afirmou que se prontificou a ajudar no depoimento de hoje e que a família decidirá quem representará a adolescente daqui para a frente.

(Agência Estado)

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