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Violência contra a mulher

OAB-GO divulga nota de repúdio a estupro coletivo contra jovem no Rio

Entidade defendeu valorização da mulher | 27.05.16 - 17:10 OAB-GO divulga nota de repúdio a estupro coletivo contra jovem no Rio (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Goiânia -  A Ordem dos Advogados do Brasil – seção Goiás, por meio de sua Diretodia e da Comissão da Mulher Advogada (CMA), divulgou nesta sexta-feira (27/5) nota de repúdio ao caso de estupro coletivo contra uma jovem de 16 anos ocorrido no Rio de Janeiro, na comunidade de Santa Cruz. A entidade classificou como inaceitável o ato criminoso e comunicou que vem somar aos esforços da sociedade brasileira contra o machismo, a misoginia e à cultura do estupro.

Na nota, assinada pelo presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio de Paiva e pela presidente da Comissão da Mulher Advogada, Manoela Gonçalves Silva, a entidade afirma que "o Brasil vive um momento singular de tomada de consciência da população sobre valores como a ética nas relações políticas. Não seria demais, nesse contexto de afirmação da decência, pedir que se amplie para as relações humanas."
 
 
Confira a íntegra da nota :

"NOTA DE REPÚDIO
 
A Ordem dos Advogados do Brasil – seção Goiás, por meio de sua Diretoria e da Comissão da Mulher Advogada (CMA), vem a público manifestar seu mais veemente repúdio ao estupro coletivo, criminoso e inaceitável cometido contra uma jovem da comunidade de Santa Cruz no Rio de Janeiro no último dia 21 de maio. A advocacia de Goiás vem somar-se aos esforços da sociedade brasileira na luta contra o machismo, a misoginia e à cultura do estupro. 
 
Neste 2016, Ano da Mulher Advogada, faz-se imprescindível que a OAB Goiás e suas 46 subseções promovam ações de valorização e de empoderamento da mulher. A exposição desse crime abjeto como espetáculo nas redes sociais e a condescendência de muitos internautas causam estupor a mulheres e homens de bem e, para além, trazem uma gravíssima preocupação com a banalização da violência contra a mulher.
 
Não é razoável que em pleno século 21 tal barbárie seja admitida com naturalidade posto que atenta contra a lei e contra princípios básicos de humanidade. O corpo da mulher é seu templo; cabe tão somente a ela decidir o que fazer com ele. Tudo o mais é agressão, violação e indignidade e deve ser combatido com determinação inarredável.
 
Assim sendo, cabe à OAB Goiás, no mínimo, exigir que todos os algozes dessa garota de 16 anos sejam identificados e exemplarmente punidos. E, mais que isso, promover entre a advocacia e a comunidade uma cultura de respeito e de tolerância. Nenhuma sociedade saudável pode admitir a violação de direitos fundamentais.
 
O Brasil vive um momento singular de tomada de consciência da população sobre valores como a ética nas relações políticas. Não seria demais, nesse contexto de afirmação da decência, pedir que se amplie para as relações humanas.
 
Lúcio Flávio de Paiva, presidente da OAB-GO
Manoela Gonçalves Silva, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-GO"

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