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Polícia Técnico-Científica

Banco de DNA de Goiás terá efetivo triplicado

Servidores foram aprovados em concurso | 25.05.16 - 17:28 Banco de DNA de Goiás terá efetivo triplicado (Foto: Divulgação)
A Redação
 
Goiânia - O Banco de Perfil Genético de Goiás vai ter seu efetivo triplicado com a chegada de novos servidores. Os oito novos funcionários fazem parte dos 230 aprovados no concurso público da Polícia Técnico-Científica, que foram chamados no dia 2 de maio deste ano.
 
De acordo com a superintendente de Polícia Técnico-Científica da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), Rejane Barcelos, antes a equipe vai precisar ser submetida a treinamento para realizar a análise, mapeamento, inclusão no sistema e cruzamento de amostras de DNA em laboratório. Ela explica que, desta forma, será possível ampliar os perfis genéticos inseridos no banco de dados em função da coleta de novas amostras de DNA. Atualmente, são 148. As amostras são coletadas por meio da saliva. 
 
“O melhor do nosso trabalho é que a gente pode pegar uma ferramenta científica e utilizá-la em resposta às demandas da população. Vamos fortalecer o inquérito policial fornecendo uma prova mais robusta para que essas pessoas permaneçam por mais tempo pagando a pena que são obrigadas. Quanto mais fortalecermos e consolidarmos o banco de dados, mais resultados vamos conseguir”, explicou.
 
Rede integrada
Dezoito estados brasileiros e o Distrito Federal integram uma rede de compartilhamento de dados informatizados (Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos), o que possibilita a resolução de crimes em níveis regional e interestadual. A rede é administrada pela União, por meio do Ministério da Justiça, e possui normas definidas por entidades como Ministério Público, Defensoria Pública e outros com a finalidade de assegurar respeitos e garantias aos direitos individuais nos procedimentos.
 
Segundo a superintendente crimes sem suspeitos podem ser resolvidos com o uso da tecnologia. “Já conseguimos fechar um caso de estupro em que a pessoa nem participava do rol de suspeitos”, contou. Rejane Barcelos acrescentou que a inclusão do perfil genético no banco de dados também pode ocorrer por solicitação de autoridades policiais à Justiça, quando entenderem ser necessário ou importante.
 

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