A Redação
Goiânia - O jornal Valor Econômico destacou os posicionamentos do governador Marconi Perillo sobre as reformas a serem implementas pelo governo do presidente interino, Michel Temer. A reportagem repercutiu declarações dadas por Marconi durante a missão comercial do Governo de Goiás aos Estados Unidos na semana passada.
"O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou que a hora de aprovar reformas no Congresso é agora", afirma a reportagem, que reproduz declaração do governador segundo a qual "em minha opinião, governo quando chega tem gordura para queimar e é preciso investir nas reformas".
"Essas reformas estruturais são todas muito difíceis, polêmicas, mas são absolutamente necessárias. Sem passar por elas, o Brasil não vai conseguir chegar ao patamar de prosperidade que todos nós desejamos", diz Marconi, em outro trecho reproduzido pelo jornal Valor Econômico.
A reportagem destaca declaração do governador contra a volta da CPMF: “Votei contra como senador e mantenho a minha coerência. Agora, eu acho que o governo precisa primeiro mostrar à sociedade que é capaz de fazer cortes significativos em despesas que não são essenciais. É muito importante que o governo corte na carne gastos que podem ser evitados”.
"Infelizmente, perdemos 14 anos no Brasil sem reformas. É preciso reconquistar esse espaço perdido, focando para valer. Sem essas reformas o Brasil não vai sair da situação em que se encontra”, afirmou, em outro trecho destacado pela reportagem. O Valor informa que, para Marconi, "a prioridade, segundo ele, seria a reforma previdenciária e a trabalhista, que afetam o desenvolvimento. A reforma tributária, que não é consensual entre os Estados, também deveria ser debatida, enfatizou ele.
"Para Perillo, a aprovação do impeachment, com mais de dois terços na Câmara e no Senado, é um indicativo de que as reformas podem avançar", diz o texto, que traz declaração do governador segundo a qual "nós temos um Congresso conservador, temos parlamentares que votaram a favor do impeachment e que não concordam com algumas mudanças que são necessárias”. A reportagem termina com declaração de Marconi em que ele afirma esperar que "o Brasil não precise chegar ao estágio da Grécia para fazer reformas".
