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Atrasos e cancelamentos

Paralisação de aeroviários altera rotina do aeroporto de Goiânia

Greve ocorre em diversos pontos do país | 03.02.16 - 08:20
 
A Redação
Atualizada às 10h
 
Goiânia - O aeroporto Santa Genoveva registrou na manhã desta quarta-feira (3/2) alguns cancelamentos e atrasos de voos. Apesar de não confirmada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a situação pode ser reflexo de uma paralisação de aeroviários que acontece em alguns aeroportos do país. A categoria em Goiânia não participa do movimento, que pede reajuste salarial. 
 
Até por volta das 9h30, o site da Infraero indicava o cancelamento de cinco partidas, sendo uma para o Rio de Janeiro, duas para Ribeirão Preto (SP), uma para Guarulhos e uma para São Paulo. 
 
Diversos passageiros que chegariam a Goiânia na manhã desta quarta-feira também tiveram de esperar. Ainda segundo dados do portal, foram cinco cancelamentos de pouso. Os voos viriam de Cuiabá (MT), Araguaína (TO), Recife (PE) e São Paulo (SP).
 
A Infraero indica 264 voos atrasados nesta manhã em todo o país e 121 cancelados. 

Paralisação
O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) informou na última sexta-feira (29) que pilotos e comissários de voo entrariam em greve hoje, entre 6h e 8h da manhã, nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont, Galeão, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Os trabalhadores do setor reivindicam reajuste salarial de 11% retroativo à data-base de primeiro de dezembro de 2015.

A última proposta das empresas aéreas oferecia reajustes parcelados (3% em fevereiro de 2016, 2% em junho e 6% em novembro), sem serem retroativos. Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), afirma que, desde o início das negociações com as representações sindicais, seis propostas foram apresentadas, mas todas foram recusadas.

O SNEA também ressalta que, nos últimos 10 anos, as aéreas promoveram, automaticamente, o reajuste dos salários na data-base de dezembro pelo INPC, e que nesse período ao final das negociações foi concedido reajuste acima da inflação apurada. Ontem, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) acatou um pedido de medida limitar solicitado pelo SNEA, determinando que os aeronautas e aeroviários mantenham 80% do efetivo enquanto durar a greve.

A decisão do TST ainda fixa multa diária de R$ 100 mil caso haja descumprimento da decisão. "O movimento está dentro do programado", disse o presidente do SNA, Comandante Adriano Castanho, em entrevista ao Broadcast, sem dar números oficiais da adesão. Quanto à decisão do TST, o presidente do sindicato afirma que o movimento foi construído de modo a cumprir a determinação. "Vamos manter um efetivo mínimo, de 70% a 80%. Dos três mil voos no País, menos de 300 serão impactados".

Em nota, a TAM afirma que "está empenhada em mitigar ao máximo os impactos aos passageiros, alheios à sua vontade e, sobretudo, em oferecer o melhor atendimento diante da situação". Já a Gol diz que a operação da empresa foi impactada, gerando alguns atrasos e cancelamentos. "A Gol ressalta que não está medindo esforços para normalizar a situação o quanto antes e vem adotando todas as medidas possíveis para minimizar os impactos aos seus clientes", afirma a empresa por meio de nota. (Com Agência Estado)

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